De Love - A Nerd e o Dono Do Morro

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PEDRO HENRIQUE - PH

2 dias depois

Saio da boca, me espreguiçando ja que não tinha dormido nada a noite toda já que eu estava no hospital, ai tive que ir na boca resolver una negócios, e acabei foi é dormindo ouvindo sei la quem falar várias merdas que eu nem prestei atenção.

Vou é comer alguma coisa e beber um café amargo bem forte, pra ver se acordo, porque o bagulho ta tenso aqui cambada.

Meu nivel de cansaço e sono ta tão grande que nem de moto eu to indo, porque é capaz de eu dormir em vez de dirigir. Então subo aquele morro de apezito indo até a lanchonete do tio João, porque aqui é tudo nome assim e todo mundo é tio. Até parece que é todo mundo parente.

Entro na lanchonete ja atraindo olhares das piranhas.

- Que foi caralho? Nunca me viu não? -falo bufando e reviro os olhos, uma hora dessas da manhã e ja tem muié me secando, fazer o que se sou gostoso.

Elas apenas param de me olhar, ainda bem que os ouvidos funcionam direito, então vou até o balcão.

- Bom Dia Seu João, me vê um 4 misto quente, e 1 café! -peço e ele ri-

- Deixa eu advinhar, os 4 mistos quentes é pra você! -rimos-

- Pra quem mais seria? -ele ri-

- Fiquei sabendo que aquela moça que tava andando com você e a Vivi, levou um tiro. Como ela ta? -ele pergunta enquanto preparava os mistos-

- Ta bem, ontem ela deu uma melhorada. Até acordou, mas dormiu de novo! -fala suspirando-

- Mas ela ta bem, então é o que importa! -ele sorri-

- Pse - sorrio fraco-

- Amorzinhoooo! -escuto essa voz de gralha endemoniada e me viro vendo a Katarine-

- Que foi assombração do caralho? -pergunto bocejando-

- Não me chamou mais la pra sua casa... -ela faz biquinho.

- Deixa eu tentar lembrar o dia que eu ja te chamei pra minha casa! -falo fingindo tentar lembrar- Pse, nunca chamei. Vai procurar a rola de um vapor pra sempre, e me deixa em paz filhote de cruz credo! -falo e me viro pro balcão de novo.

- Poxa amorzinho! Não fala assim comigo! -ela geme parecendo aqueles avatares de games coreanos, japoneses, sei lá.

- Mas que caralho Katarine, vaza daqui que cacete! -grito me virando com raiva- Qual a parte do "eu não quero mais foder a sua boceta" que você não entendeu? -reviro os olhos.

- Você me trocou por aquela la mesmo! -ela fala indignada-

-  Tu nunca foi nada minha pra mim ter te trocado! -reviro os olhos- Vê se me erra... vaza, some, evapora, volta pro buraco de onde você nunca deveria ter saído! -falo me virando mais uma vez pro balcão-

- Que buraco? -ela pergunta-

- Buraco do inferno! -falo sem me virar, só escuto risadinhas e olho pra ver se ela ja tinha ido, e graças a Deus ela foi embora-