De Love - A Nerd e o Dono Do Morro

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MARIA JULIA - MAJU

Acordei com a pura preguiça que existia em meu corpo, levei meu braço até o criado mudo pegando meu celular para que assim que meus olhos tivessem coragem de abrir, para que eu pudesse ver as horas, e assim que essa coragem habitou em meu corpo, abri meus olhos com uma certa dificuldade até que se acostumasse com a claridade e pude verificar que ainda era relativamente cedo. Percebendo que tinha um peso sobre minha cintura, um sorriso bobo beota em meus lábios quando lembro que PH havia dormido comigo.

Encarei seu rosto e ele ainda dormia, sua respiração estava calma, seu cabelo toda bagunçando, e nossos corpos colados um ao outro. Passei levemente meus dedos por seus cabelos, observando como ele era lindo, principalmente quando estava assim sereno, não que ele fosse feio quando estivesse putasso da vida, mas quando ele esta puto parece que baixou o diabo no corpo.

- O que tanto pensa? - Sua voz rouca sussurrou, me despertando desses pensamentos, sorri olhando pra ele, dando um beijo casto em seus lábios.

- Em você, e em como você fica lindo dormindo, e a forma diabólica que você fica quando está puto ou em serviço. - Falei me aconchegando mais ao corpo dele, que me apertou levemente.

- Você namora um diabinho amor, quer dizer, quase namora. - ele sussura, mordendo o lóbulo da minha orelha, encaro ele, deixando um suspiro escapar de meus lábios.

- Até quando vou ser apenas sua "quase" namorada? - perguntei baixinho, fechando meus olhos.

- Por pouco tempo, você ja corre um risco danado sem ser minha oficial namorada, quem dirá quando for amor. - Ele suspira, sinto seus dedos escorregarem pela lateral de meu corpo, até sua mão pousar em minha bunda.

- Você sabe que não me importo com esses riscos. Estou treinando, e estou ficando boa nisso, já estou quase sabendo me virar sozinha. - Falei fazendo o mesmo rir.

- Eu só quero te proteger, não quero ter que fazer você se defender por dívidas minhas com esses arrombados.

- Meu amor, enfia na sua cabeça, eu to com você e eu te amo, me defender é o mínimo que eu tenho que fazer quando eu virar fiel. Eu não quero ser aquelas namoradas indefesas que ficam trancadas dentro de casa morrendo de medo. Eu quero ser A Fiel.

Falei sorrindo, vi um sorrio bobo mas preocupado também escapar de seus lábios, segurei em seu rosto juntando nossos lábios em um beijo calmo. Ai desse homem, querer me tornar uma pobre e indesa guria.

{...}

Me sentei no balcão, enquanto observava PH fazendo o almoço, era muito bonitinho ele todo concentradinho. Hoje o turno dele na boca era a noite, então eu tenho meu macho o dia todinho. Minha mãe estava dormindo, chegou do plantão só o osso, Jade foi no shopping comprar sei lá o que pra sei la quem. E cá estou eu, admirando o amor da minha vida.

- O que tanto olha hein mocinha? - pergunta me fazendo balançar a cabeça saindo dos meus pensamentos obscenos sobre aquele corpinho delícia dele.

- Você, sua bunda, suas costas, seu cabelo, seu jeitinho concentrado. E agora, esse seu abdômen, sua boca, tudo. - falei dando uma risadinha safada, descendo do balcão, indo até ele abraçando sua cintura.

- Tu nem é tarada né? - ele ri me dando um selinho, descendo seus lábios por meu pescoço, fazendo uma trilha de beijos molhados. Preciso nem dizer que meu corpo se encontra em um arrepio completo.

- Não mais que você, gatinho. - sussuro fechando meus olhos, sentindo as mordidinhas em meu pescoço, e suas mãos descendo para minha bunda, apertando-a com força. NÃO HÁ CORPO QUE AGUENTE TANTO TESÃO, VELHOOOOOO.

- Vai ter que aguentar até mais tarde princesinha, se a Tia Fe nos pegar aqui, ela corta meu amado pau. - fala, respiro fundo mordendo meu lábio com uma leve força, abri meus olhos encarando-o com uma grande indignação.

- Vai se foder! - digo cruzando meus braços, me encostando no balcão.

- Delicada igual uma pluma. - ele ri me mostrando a língua, voltando a cozinhar.

Arrumei a mesa, colocando os pratos enquanto esperava o almoço ficar pronto, para depois ir acordar minha mãe para almoçarmos.