MARIA JULIA - MAJU
Já se passou 2 semanas desde aquele dia que eu vi meu amado (ironia) tio, eu ainda não confio nele, e cá entre nós, ele tem uma cara de que vai trair o PH rapidinho.
Eu e PH somos levados na força do amor e do ódio, porque puta merda, que guri chatão, nessas duas semanas ja pude aprender o básico do básico de luta, para pelo menos me defender, e minha mira ta ótima. Minha mãe não está gostando dessa minha fase revoltada, mas poxa, eu sou "namorada" do Ph, garotinha indefesa que não vou ser. Aliás, comecei a trabalhar la na boca, ajudando na administração, porque meu primo é uma negação como administrador, mas como hacker é bonzinho até. Jv e Vivi assumiram namoro, bem lindinhos de aliança e tudo, Ph quase infarta quando ela vai pra casa do Jv que é tipo DO LADO DA PROPRIEDADE DO PEDRO HENRIQUE. Já disse pra ele quietar esse foguito no cu, mas quem disse que me escuta, nós dois seguimos plenos sem ter nada oficial, to esperando o bendito tomar atitude, enquanto isso sigo plenissima.
Katarine já não me encara tanto como antigamente, até porque parei de baixar cabeça pra todo mundo que me olha torto, mas em questão de ser de nerd e fofinha, continua a mesma coisa. Acho que o que mudou mesmo... foi só minha postura mesmo. Já ia me esquecendo, eu e minha mãe estamos morando na casa do Ph, porque nossa casa pegou fogo, do nada, porque será né. Desde então os meninos estão investigando, conseguimos pegar algumas coisas, mas muita coisa que lembrava meu pai foi queimada, minha mãe ta muito mal com tudo isso, mas ta tentando superar, eu só fico mais tranquila porque eu tinha muitas fotos dele guardadas no pen drive. Mas enfim, nesse momento to deitada no sofá da sala do Ph na boca, encarando o teto enquanto espero ele chegar, e enquanto isso estou pensando em tudo que mudou. Todas as coisas que estão acontecendo, as provas da escola que vão me matar daqui a pouco, Vivi que não para de surtar de amor pelo Jv, minha mãe preocupadíssima, e um vapor antigo la da boca que está de olho na minha mãe, e ele acha que não sei. Saio dos meus devaneios com o barulho da porta sendo aberta com uma delicadeza que chega a emocionar meu eu interior.
- Quebra porra! - Falo encarando o Ph, soltando uma risada, logo me ajeitando no sofá.
- Eu vou quebrar é a cara do meu tio, ele ta tentando colocar meus aliados contra mim, e o pior... - Ele fala puto, apenas cruzo as pernas encarando-o. - Muitos estão realmente indo para o lado dele, porra.
- Tem certeza que eles são seus aliados? Ou são só aqueles que pedem ajudinha nas diversas vezes que a PM invadiu o morro deles? - Falei tranquilamente encarando seus olhos.
Ele me encara por um bom tempo, enquanto sentava na sua cadeira, ele respira fundo apertando sua mão.
- Garota, porque tu é tão inteligente?????? - Ele se pronuncia me fazendo rir alto, me levanto indo até o mesmo e aperto suas bochechas com minhas mãos.
- Não é questão de inteligencia, é puro raciocínio. Eles estão apenas indo pro lado que acham mais forte, seu tio é persuasivo e milionário, comprar um bando de babaca não é difícil. - Falei e por fim soltei seu rosto dando.um selinho nele.
- É, realmente aquele filho da puta sabe ser persuasivo, mas mesmo que ele tenha eles como aliados, ele ainda é fraco. - Ele disse me puxando pra seu colo.
- É tudo questão de organização, você tem vapores muito bem treinados, tem hackers e aliados que realmente estão junto com você, sem ser apenas quando precisam. Fora aquelas uniões que você tem fora do Brasil. - Acaricei seus cabelos, dando um longo selinho em seus lábios.
- Eu queria entender como tu consegue ser tão calma! - Ele diz me olhando indignado.
- Eu basicamente namoro você, meu querido, se eu não ter calma, já teria te matado! - Falo sendo óbvia arrancando uma risada gostosa dele.
- Então você me mataria? - Pergunta, me encarando com aquele olhar desafiador.
- Depende de suas ações, meu bem. - Sussurro, mordendo o lóbulo de sua orelha.
- Puta merda Maria Julia... - Ele sussura em um tom rouco. Sorrio maliciosa, selando nossos lábios em um beijo intenso, exploro sua boca vagarosamente, chupando sua língua de forma com que apenas eu comandasse ele beijo, movimentei meus dedos de forma carinhosa por seu cabelo, sentindo suas mãos sobre minha bunda apertando-a. Suspirei entre o beijo, deixando-o brincar com minha língua. Paramos o beijo rapidamente assim que ouvindo um ser vivo fingindo uma tosse para atrapalhar meu belo momento romântico. Me levantei do colo do Ph encarando meu primo ali na porta, revirei os olhos pro mesmo que soltei uma risadinha debochada e me joguei no sofá.
- O que tu quer desgraça? - PH fala todo bravinho me fazendo rir internamente.
- Um chefe calmo desses não é pra ninguém viu! - Menor fala soltando uma risada, enquanto se sentava em frente a mesa. E joga alguns papéis ali na mesa, eu curiosa que sou, me levanto para ver o que havia nos papéis, e parecia um mapa cheio de rotas.
Ph pegou nas mãos e ficou analisando por um bom tempo, eu fiquei observando os dois, que logo se encararam.
- Invadiremos por aqui! - PH fala e marca um ponto no mapa.
- Como assim invadir? - Encaro o PH putassa.
- Ue amor, invadir, vamos la cobrar uma dívida. E fazer uma leve vingança ao nosso querido Assombrado. -Ele fala de uma forma irônica, eu encaro-o.
- Quem é Assombrado? E porque? - pergunto.
- Assombrado, dono do Complexo da Serrinha. Ele foi um dos que se aliaram com o PL, e que ta nos devendo muita arma e dinheiro. Ja íamos invadir a uns dias, eles era muito bons até 1 mês atrás, e como hoje descobri que eles se aliaram, mas pelo que Menor havia me dito... - ele encara o Menor que concorda. - Eles ainda não estão protegidos pelo PL, só servem como distribuidores de armas.
Respiro fundo, encaro os dois buscando paciência la do fim do buraco negro.
- Se vocês voltarem desse porra com um arranhão, eu juro que esfolo a carinha de vocês. E que horas vocês vão?
- De madrugada, umas 2hrs. Fica tranquila Maju, nós sabemos bem o que estamos fazendo. - PH fala e sorri psicopaticamente (se é que essa palavra existe).
Apenas suspiro e me jogo no sofá de novo, enquanto eles continuam conversando sobre essa invasão. Depois de uns minutos, aviso Ph que vou pra casa estudar um pouco, o mesmo concorda e disse que mais tarde iria e que ainda precisava acertas algumas coisas ali.
Segui meu caminho bem tranquila pra casa, logo chegando e me jogando na minha cama, e eu fiz o PH me arrumar um quarto, porque conhecendo ele, se fosse pra mim dormir no quarto dele, eu nunca iria conseguir estudar direito.
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De Love - A Nerd e o Dono Do Morro
ActionSe você nunca achou que dois clichês poderiam estar juntos em uma única história, você estava enganado. Eles ficaram separados por alguns anos, responsabilidades surgiram muito cedo, tragédias que abalaram sua vida, mas que agora faz parte do passad...