A chave

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Antes de tudo, meus chuchus, eu vou terminar essa fic essa semana, antes que minhas aulas comecem, porque eu preciso focar de verdade.

Vai ser tudo louco, vou postar bem adoidada. Me perdoem.

Espero que gostem.

Boa leitura!

                                             🌑🌓🌔🌕

Por que tão difícil?

Por que eu não saio dessa posição ridícula em que estou?

Dias e noites se passaram e sabe o que eu consegui?

Nada.

Eu não consegui nada porque eu sou um perdedor.

Hoseok sempre sai pelas manhãs, deixando-me sozinho no quarto.

Sempre olho pela janela e ele sempre vai para o mesmo lugar, seguindo o mesmo caminho.

Eu gostaria de ir junto, de verdade, mas eu não consigo levantar-me da cama.

Realmente não consigo sair, porque, geralmente, estou trabalhando mentalmente em alguma maneira de soltar meu querido que está preso pelas mãos erradas e pelos motivos errados.

Aquele abajur vermelho que fica na mesa de cabeceira faz lembrar-me do meu Jeongguk preso e ignorado para morrer sozinho naquele lugar horrível. Eu preciso salvá-lo e nunca me perdoarei se isso não acontecer. Não me importo mais com as consequências. Não importa se o mundo inteiro vai ser destruído, mas eu apenas serei feliz do seu lado.

Do lado dele.

Então se for para morrer, vou morrer junto com ele.

Coloco meus joelhos para cima, envolvendo minhas pernas com os braços, sentindo minha inutilidade bater em meu corpo com força.

Respiro o mais fundo possível, tentando controlar-me. Não gostaria que a mãe de Hobi percebesse isso, nem ouvisse. É uma ótima anfitriã.

Nos dias em que descia as escadas para comer alguma coisa, ela estava sempre lá, cozinhando para mim e perguntando sobre o que eu mais gostava de comer.

Educadamente, sempre falei alguma coisa fácil de fazer, mas não se importava e dava o melhor do seu amor e seu carinho na forma de comida.

Não posso negar que ganhei algum peso, mas eu acho que nessa altura do campeonato, não me importo mais. Outras coisas precisam ser resolvidas.

A Sra. Jung estava sempre pedindo que eu ficasse e que não saísse, pois sentia-se sozinha a maior parte do tempo, já que seu filho saía. Ela gostava de ouvir os barulhos que meus pés faziam quando eu andava de um lado para o outro, ou quando me movia. Isso a fazia ficar menos sozinha. Por isso fiquei.

Deixo-me cair para o lado, enquanto estou, ainda, abraçando minhas pernas, colando-as junto a meu corpo.

Uma lágrima desce lentamente, passando por cima do meu nariz, se juntando com a outra acumulada do outro olho, descendo pelo outro lado de meu rosto.

De repente, os soluços vêm para me fazer devida companhia.

E estou ali, chorando, soluçando e sofrendo por dentro. Sinto como se estivesse derrubado de um soco no estômago.

Talvez um soco fosse mais aceitável do que isto.

Jogo-me com força no chão, ficando com as mãos e os joelhos prostrados nele.

Omelas | Pjm + Jjk (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora