22- Confissão.

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Eu interrompi o beijo.

Eu: não James.

James: desculpa não queria, de verdade.

Eu: eu sei, vou subir e tomar um banho, fique vontade.

Subi para o meu quarto deixei ele na sala sentado no sofá. Tomei um banho demorado, fiquei pensando no último beijo, pensando em tudo que estava acontecendo com a gente, pensei na maldição que nos uniu, pensei nas conversas da Felícia sobre ficar com ele e ser feliz.

Eu: já tomei minha decisão, vou falar com ele sobre tudo o que sinto, vou dizer que o amo e quero ficar com ele, sem me importar com o que as pessoas dizem, vou abrir meu coração a ele.

Sai do banho às pressas me limpei, vesti rápido e desci correndo para sala e o James já não estava, só encontrei a Ingrid, fiquei gritando seu nome chamando-o.

Ingrid: James acabou de sair, passou empurrando todos esses jornalistas e foi em alta velocidade. O que aconteceu aqui?

Eu: uma briga.

Ingrid: vocês brigaram?

Eu: não fui eu. André Benet esteve aqui e brigou com o James.

Ingrid: o que aquele cara veio fazer aqui?

Eu: sabias que essa história toda é culpa dele! Ele armou tudo isso só para me atingir.

Ingrid: como ele pode fazer isso.

Eu: mas eu queria falar com o James antes de ele ir embora.

Ingrid: ele já foi Tyler, melhor esquecer ele de uma vez, já chega desse sofrimento, dessas dores, dessas confusões com o James, segue sua vida.

Eu:tens razão, vou fazer isso. Chega de me prender a um homem que não me quer.

Ingrid: isso mesmo. Agora deixa eu cuidar dessa bagunça, se a mamãe chega e encontra isso vai ficar histérica.

Eu: vou ajudar você. Ficamos arrumando a casa.

Horas depois resolvi sair de casa e ir procurar o Miguel. Saio de casa vejo os jornalistas e haviam escrito palavras horríveis no meu carro.

Eu: qual idiota fez isso?

Tive que sair com o carro da Ingrid, fui até ao hospital, estava procurando o Miguel, quando um grupo de jornalistas estavam vindo atrás de mim, sai correndo e eles correndo também, era confusão total no hospital.

Os seguranças tentava impedir eles de passar, mas os idiotas foram muito insistente, corri e entrei numa sala.

- posso saber o que estás fazendo? Uma voz masculino perguntava.

Virei para ver quem era.

Eu: Valério, Sara!

Valério: Tyler o que estás fugindo?

Eu: tem um monte de jornalistas atrás de mim.

Valério: já sei das novidades.

Eu: não existe nenhuma novidade Valério.

Sara: vocês se conhecem?

Eu: sim nos conhecemos, e você que fazes aqui?

Sara: vim para uma consulta.

Valério: vocês se conhecem?

Eu: foi minha antiga secretária quando tinha minha empresa.

Valério: que coincidência mais agradável.

Sara: doutor tenho que ir. Ela levanta toda nervosa.

Eu: Aconteceu alguma coisa?

Sara: não, é que tenho que trabalhar.

Através da Alma.(Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora