Capítulo 11 - Él Cábron

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''Puta que pariu puta que pariu puta que me pariu!'' Era tudo o que Erzsébet Pansy conseguia pensar assim que saiu da loja de conveniência e entrou em seu Mustang. Ela ainda conseguia ver o homem parado dentro da loja de conveniência.

Ela estava catatônica, em estado de choque e sem palavras, se um elefante passasse por cima dela nesse momento ela nem iria sentir.

O plano inicial era ir até a floricultura de Charlie Bloson e abordá-lo com a desculpa de fotografar as flores e ir se aproximando, mas o destino sempre acaba dando reviravoltas e foi jogar o infeliz bem de frente, no caso, jogar a bunda de Pansy bem de frente com ele, assim que ela chegou a Nevada.

Pansy mal tinha chegado nesse lugar, ela nem se quer tinha ido até a casa que o FBI havia providenciado para ela, ela estava com as malas no carro, parou apenas para comprar uma bebida, e deu de ''cara'' com o suposto serial killer que ela deveria perseguir. Isso sim era uma puta sorte.

—Idiota, idiota, puta retardada, arrombada!— Pansy batia no volante enquanto dava partida com o carro. — Não acredito que eu acabei de conhecer o cara que eu vou devotar a minha vida para colocar atrás das grades e a única coisa que eu consegui fazer foi dar um aperto de mão!

Pansy pegou o celular enquanto dirigia e ligou para Taunt para dizer o ocorrido, afinal era o dever dela contar cada passo que o provável serial killer desse.

—Você o que?!?! — Taunt gritava tanto que Pansy conseguia sentir a pulsação da veia na testa dele de tanto ódio que ele deveria estar.

—Isso mesmo que o senhor ouviu, eu o cumprimentei, Scarlett Bliss é uma moça muito educada sabia disso? Ela diz oi aos estranhos em que ela acidentalmente esbarra você queria que eu fizesse o que? Mostrasse o dedo do meio pra ele?

—Não sua idiota, mas você não podia ir se apresentando assim pra ele, dizendo quem você é. E puta que pariu que merda de coincidência foi essa? Você já pensou que ele pode estar te perseguindo ou que ele realmente pode saber quem você é?

—Ei ei ei, calma ai, respira e me deixa falar. Primeiro como eu já disse, isso é o principio básico da educação e de se fazer novas amizades. Segundo, ele pode ser um serial killer não temos certeza disso, e é exatamente por isso que eu estou aqui fritando nessa porra de deserto dos infernos, e outra ele não é nenhum médium ou vidente, eu acabei de chegar nessa merda de lugar, e não estou usando a porra de um crachá do FBI, enfim eu só liguei para te contar o que esta acontecendo e não pra levar lição de moral, agora se você me dá licença eu tenho que me instalar na casa do caralho que vocês me arrumaram para morar!

Pansy ouviu Taunt bufar do outro lado da linha.

—Apenas não foda com tudo, está bem? —Depois de uma pausa o homem desligou.

Pansy estacionou no carro em sua futura nova casa. Ela era até que aconchegante de se olhar de fora. Era uma típica casa de verão, se bem que o verão era o ano todo em Nevada. Era uma casa branca por fora, tinha dois andares, em baixo era a cozinha, sala e banheiro, em cima tinha dois quartos com suíte, havia uma enorme varanda em que ela podia admirar o deserto, fora da casa havia uma banheira de hidromassagem, a única coisa boa nessa casa, um jardim sem flores já que nada deveria crescer nessa merda de lugar. A casa já estava mobiliada e decorada, com artefatos de fotografia, como muitos quadros e fotos, coisas que fizessem jus ao disfarce de Pansy.

Após se instalar em sua nova moradia e tomar um banho, Pansy sentou-se em uma espécie de balanço que na verdade era um sofá, pendurado no teto, mas que dava para balançar que tinha na área de fora da casa pegou seu notebook e foi checar seus emails, quando recebeu uma vídeo ligação de Roger.

O Mais Belo Espinho De SangueWhere stories live. Discover now