Uma mão tremula, enrugada e cheia de manchas com o aspecto de um rosbife tocava no ombro de Pansy, a primeira coisa que ela pode notar fora aquela mão, quando subiu a visão o velho com um chapéu de cowboy colocou o dedo indicador na boca murcha dele como sinal de silêncio.
—Minha filha, m-me escute, o-o que e-eu tenho que lhe-di-dizer é muito importante. —O velho gaguejava e seus olhos tinham algo parecido com o desespero
—Desculpe, mas eu não o conheço me dá licença que eu preciso achar meu marido. — Ela disse afastando a mão do velho do braço dela
—Não, você pre-pre-cisa me escutar, é extremamente importante que você se afaste dele moça, esse homem é muito perigoso — O velho disse tocando novamente o braço de Pansy
—Ele quem? Me solta... Ah espera, você estava na capela naquela noite não era? Quem é você? — Pansy tinha uma leve desconfiança de saber de quem se tratava
—Minha filha se afaste fuja, você não tem idéia do que ele, e-ele é capaz, ele vai fazer com você o mesmo que ele fez com a minha Rozetta! Estou te avisando, eu paguei as conseqüências e você não merece isso! — O velho soltou Pansy e se perdeu na multidão
—Não, droga, tio volta aqui! Merda! — Aquele velho só podia ser Theodore Lynch, o jardineiro que matou a mãe de Charlie Pansy pensou, mas o que ele fazia solto? E como ele sabia que Charlie havia se casado?
—Scarlett! Aqui está você! — Charlie disse se aproximando de Pansy com vários vasos de flores nos braços.
—Eu cansei dessa merda de feira, podemos ir embora?
—Aconteceu alguma coisa Pansy? — Charlie perguntou apreensivo.
—Sim você sumiu por um tempão! Mas que merda, você não sabia que algum maníaco podia me pegar ou algo do tipo? —Pansy disse franzindo o cenho
—Nossa que drama, tenho certeza que não temos nenhum maníaco a solta na luz do dia, as criaturas mais perversas vivem a noite, mas vamos embora, já peguei tudo o que eu precisava! — Charlie sorriu às vezes Pansy ficava desconcertada com as insinuações que ele fazia.
—Charlie eu queria tomar um café, você não se importa se eu encontrar você depois?
—Mas você não estava reclamando que eu tinha sumido e agora quer me largar? — Charlie parecia confuso.
—É, mas eu quero tomar um café agora, você tem algum problema com isso? — Pansy estava irritada
—Não, foi só uma pergunta, céus, que bicho te mordeu?
Pansy saiu e deixou Charlie falando sozinho, ela não estava com humor para conversar com ele. Aquele velho que a havia parado na feira tinha tirado sua paz de espírito. Com que direito ele tem que ficar se metendo na vida dela? Eu sei que ele é perigoso, por isso eu to com ele, duh! Pansy pensou enquanto caminhava até um café que tinha ali perto. Ela precisava de cafeína e qualquer uma iria servir. Pansy tinha plena consciência de que Charlie talvez fosse um homem extremamente perigoso, e se ela tivesse todas as provas contra ele... O que ela iria fazer? Entregá-lo? Ela já não tinha tanta certeza disso...
Scarlett entrou no café e pediu o mesmo, sentou-se em uma mesa que tinha no local, não havia nada de extraordinário lá, era apenas uma loja comum, com mesas comuns. Ela estava bebericando a bebida devagar, pois estava muito quente. Até que uma voz soou atrás dela.
—Érzs?— Aquela voz inconfundível chamou.
MERRRRDA! Foi tudo o que Pansy conseguiu pensar, ela não era chamada assim há muito tempo. Virou-se rapidamente e Johnny estava parado atrás dela.
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O Mais Belo Espinho De Sangue
Misterio / SuspensoErzsébeth Pansy é uma agente pouco convencional do FBI, ela segue suas próprias regras e tem um mórbido gosto viciante por coisas ilegais. O FBI descobre que um serial Killer tem tirado o sono de todas as mulheres da Califórnia, pois ele tortura sua...