Irony Of Destiny #4 (2018)

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Revisado e Editado 2020

Mateus Aguillar

— Que caralho Mateus, que diabos foi aquela briga? - Tiago perguntou puto me empurrando.

— Ele que provocou caralho - Gritei.

— Tia Manu vai foder contigo vei - Falou passando a mão no cabelo - Quinta briga só esse mês, três vezes com o mesmo cara.

— Relaxa cara, ela não vai falar nada - Rolei os olhos.

[...]

— Que porra é essa em Matheus? - Minha mãe grita assim que abro a porta da minha casa -Que merda deu na tua cabeça de sair brigando por ai, DE NOVO.

Olhei pro meu pai que deu de ombros seguindo minha mãe, reviro os olhos fechando a porta.

— Fala baixo mãe - Pedi, ela me encarou furiosa colocando as mãos na cintura.

— Eu já te disse que não é pra se meter em briga, ainda mais com aquele garoto.

— Mãe...

— Desde o ensino médio vocês brigam e sei lá por que qual motivo - Bufou - Eu odeio essas baixarias e você tem que se cuidar por causa do seu futebol.

— Desculpa tá mãe, ele que provocou - Falei puto - E sei bem das minhas ações, sou adulto.

— Adulto que mal sabe se cuidar, vive brigando igual na adolescência.

Respirei fundo e encarei meu pai que bebia minha cerveja com a maior cara de paisagem.

— Não vai falar nada? - Perguntei querendo o mínimo de ajuda, ele riu.

— Não, ela ta certa.

— Olha aqui Mateus, é bom você parar de brigar tá me ouvindo - Apontou pra mim - Não sei pra quem tu puxou tão agressivo - Ela suspira se aproximando

— Ah não sabe? - Gustavo soltou uma risada.

— Não, não sei - Negou tirando uma risada do meu pai - Vai pegar o kit de primeiro socorros - Ela manda e meu pai fez careta se levantando.

— Na estande perto dos comprimidos - Avisei.

— Então porque vocês brigaram dessa vez em? - Ela perguntou se sentando ao meu lado.

— Besteira de sempre.

— Tem mulher no meio? - Perguntou levantando a sobrancelha.

— Não - Minto.

Meu pai volta com o Kit de primeiros socorros e minha mãe pega algumas coisas e começa a cuidar de alguns ferimentos em meu rosto que ainda doíam.

— Caralho mãe - Resmunguei

— Bem feito, quem mandou tu aprontar.

Depois que ela limpou os ferimentos eu subi para o meu quarto para tomar meu banho, eles ficaram aqui para almoçar comigo. Acabamos decidindo de pedir comida no Ifood já que na minha casa não tinha nada, minutos depois que eles decidiram ir embora tocaram a companhia

Quando abrir a porta dei cara com a mulher causadora da confusão ontem a noite, Clarissa estava parada ali vestindo um macacão azul claro e nos pés calçava uma sandália que abrir dei de cara com fazendo a mesma fica mais baixa que eu. Seu cabelo estava solto como de costume e sua boca estavam presente um gloss fraco que deixava seus lábios bem chamativo pra mim

— Oi - Sorriu - Não vai me convidar pra entrar? - Perguntou, eu sai do transe dando passagem pra ela entrar.

Ela passa por mim deixando seu cheiro viciante no ar.