Colo de mãe

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Consigo sair da casa monstro sem que ninguém me veja.
Penso um pouco e resolvo voltar pra fazenda dos meus pais, lá pelo menos fico em pouco em paz.
Decido não falar com o purpurina pois do jeito que ele está encantado com o Nick vai abrir aquele bocão.

Passo pele rodoviária e pago a minha passagem, ainda bem que tenho dinheiro guardado na minha conta vai da pra eu passar esse mês com os meus pais sem problemas.

Entro dentro do ônibus e me sento na última poltrona, coloco meus fones e encosto minha cabeça no vidro me permito chorar mais um pouco mais jurando pra mim mesma que não irei mais sofrer pelo monstro.

Como a fazenda é no interior demora um pouco pra chega, mais assim que desço do ônibus já me sinto mais leve, deve ser por esta voltando para um lugar que não deveria ter saído nunca.

Caminho mais um pouco e já avisto a paisagem que tento amo.
Entro pelos grandes portões e respiro fundo, nossa já avia me esquecido como ar é tão puro,me trás um paz que à muito não sentia.

Assim que chego na casa passo pela porta e já sinto o cheiro delicioso da torta da mamãe, ela ainda não me viu esta de costa terminando de fazer a torta.

Mel:__Como sinti falta desse cheiro.!

Ângela:__Filha que susto, quer matar sua mãe do coração?

Diz com a mão no peito.

Como minha mãe me teve nova nem parece que é minha mãe parece mais uma irmã.

Mel:__Nossa, também senti falta desse seu momento dramática!

Respondo também pondo a mão no peito.

Ângela:__Vem cá filhota me dá um abraço.

Como senti falta desse abraço, as vezes precisamos disso, nem precisam falar nada só mesmo ouvir e enxugar as nossas lágrimas.

Ângela:__Filha olha pra mamãe, aconteceu alguma coisa? Coração de mãe não se engana, põe pra fora minha flor.

Agora que que começo a chorar mesmo,me lembro de tudo que aconteceu e como fui burra de acreditar que um homem como Nick queria alguma coisa com uma caipira.

Sentamos na varanda e coloco minha cabeça no colo da minha mãe, falo tudo que aconteceu desde do acidente até a decepção de hoje.

Primeiro ela me dá um sermão por não ter cuidado na hora de andar na rua, depois me confortou dizendo palavras positivas.
O bom dos meus pais é que eles são cabeça aberta, até mais que eu.

Mel:__Mãe e o papai?

Ângela:__Ele foi na cidade com o Luiz, teve que comprar algumas coisas pro gado.

Mel:__Luiz?

Ângela:__A é você não conhece, ele é um filho de um amigo de seu pai, ele se formou em veterinária e como não tinha emprego e não podia deixar a filhinha sozinha seu pai deu o emprego.

Mel:__A tá.

Posso até imagina como deve ser esse tal de Luiz baixo ,barrigudo e de bigode.

Fomos pra dentro e fui para o meu antigo quarto tomar em banho e descansar um pouco.

Dormi tanto que nem vi a hora passar, levanto e vou vê minha mãe.
Quando desço as escadas escuto vozes, me apreso em entrar na cozinha e estanco no mesmo lugar.

Valentim:__Filha, que saudades do meu bebê.

Mel:__Pai eu não sou mais um bebê

Falo com as bochechas coradas.

Valentim:__Pros pais sempre serão,não e verdade Luiz?

Na hora que o gigante se levanta eu me assusto com tamanha beleza, ele me encara como se pudesse vê a minha alma.

Luiz:__É verdade Valentim, mais se a minha bebê ficar como a sua ai sim vou ter problemas.

Fala tudo sério, e meus pais estão se agarrando e nem ouviu isso.

Decido virar e tentar sair dali, agora que me toquei que estou com short de moletom super curto e uma regata sem sutiã.

Agora posso cavar um buraco bem fundo e me enfiar.

Luíz 33 anos

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Luíz 33 anos.

minha para amar(Família Black)  Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora