17 não é 18.

O que faço agora?

Notas:

Olá amorzinhos ♡
Demorei? Sim, mas estou aqui :3
Espero que gostem do capítulo e não me matem :')
Boa leitura ☆
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Pov Lica.

Nos beijamos; um beijo breve, um beijo calmo, um beijo em forma de erro, um erro de tantas maneiras que nem ao menos posso explicar...

O empurro, nos encaramos, ambos sérios.

- Eu..eu.. - Ele tenta dizer algo mas falha, leva as mãos a cabeça. - Isso não podia ter acontecido. - Nega com a cabeça.

- Definitivamente não. - Fecho os olhos e penso. - Isso foi tão errado, MB. - Digo, abro os olhos e encontro os seus.

- Eu sei. - Diz e se levanta. - Podemos manter isso em segredo? - Pergunta.

- É melhor assim. - Digo, esfregando minhas mãos em meu rosto.

- Bom, já vou indo. - Diz e sai atordoado da sala, indo caminho a cozinha, depois voltando e encontrando o caminho certo.

Sigo para meu quarto e só consigo pensar em tudo o que aconteceu nessa semana, em tudo que me deixou triste o suficiente para acabar beijando, MB.

Flashback's On.

- Você precisa ir para terapia, amor. - Digo, deitada com a cabeça em seu colo.

- Finalmente me livrei desse gesso, acha mesmo que vou perder meu tempo vendo a cara daquele escroto? - Resmunga, saio de seu colo e sento de frente pra ela.

- Achei que estava gostando... - Observo.

- Não, estava fingindo. - Explica.

- Ainda fingindo? - Questiono.

- Ainda pensando que vou parar? - Revira os olhos.

- Sempre... - Respondo, respiro fundo.

- Você parece minha tia, isso está ficando tão chato. - Diz, pega seu celular e se levanta da cama.

- Não me compare a ela. - Digo e me levanto também, a seguindo para o banheiro.

- Não é uma comparação tão ruim. - Diz, enquanto arruma o cabelo no espelho.

- Vai sair? - Pergunto.

- Tenho que encontrar o MB. - Responde.

- Ele está animado com o bebê, né? - Questiono, sorrindo.

- É, pode ser. - Se vira para mim e sua expressão só me passa seu tédio.

- O que vão fazer? - Pergunto; ela passa por mim e volta para o quarto, a sigo.

- Você faz perguntas demais, Heloísa. - Diz e pega sua bolsa.

- Quem vai te levar? Não diga o nome com F... - Peço, ela ri e vem até mim.

- Eu não sou tão imprudente como acha... Meu cérebro foi danificado mas nem isso, me fará perdoar o que ele te fez. - Deixa claro e toca o local onde Felipe havia socado há semanas atrás. - Malu vai me levar. - Segura meu rosto com as duas mãos e beija minha testa.

- Eu poderia te levar... - Informo, manhosa.

- Você não pode dirigir, na verdade, você nem sabe dirigir. - Ri, provavelmente da expressão que faço.