Notas:
Olá amorzinhos ♡
Eita, parece que já virou moda att a fic na madruga :')
Bom, espero que gostem do capítulo e boa leitura ☆
____________________________________Pov Lica.
Duas semanas se passaram e só posso dizer que tudo está na mesma... Samantha ainda não acordou, ainda estou no hospital.
Estou melhor? Talvez... O meu físico pode estar se recuperando bem mas meu emocional está totalmente desgastado e destruído.
- Posso entrar? - O médico aparece na porta.
- Claro. - Minha mãe o responde.
- Como estamos, Heloísa? - Pergunta, olhando pra mim.
- Indo... - Respondo.
- Pensou melhor no que conversamos? - Pergunta sério.
- Eu não quero passar em um psicólogo... - Respondo.
- Tudo bem. - Ele sabe que insistir não vai mudar o que penso.
- Veio só por isso, doutor? - Minha mãe pergunta, o médico se vira para ela.
- Na verdade... - Ele começa mas se vira de novo para mim. - Tenho notícias sobre Samantha... - Diz; sinto meu coração acelerar.
- Ela está bem? Por favor, diga que não é nada ruim... - Meu nervosismo cada vez mais aparente.
- Calma. - Pede fazendo um gesto com a mão. - Ela acordou... - Diz; um sorriso se abre no meu rosto, sinto meus olhos marejarem.
- Eu quero vê-lá. - Digo e saio da cama com cuidado, ficando de pé.
- Você ainda está de repouso. - Ele diz e me faz sentar na cama de novo. - E a tia dela está lá agora; você terá que esperar mais um pouco. - Explica.
- Eu deveria estar lá, não ela. - Digo.
- A senhora Maria Luiza é a tia dela, é a família dela... - Ele diz da forma mais doce possível.
- Eu sou a família dela. - Rebato, alterada.
- Heloísa. - Minha mãe me repreende.
- Eu deveria ter sido a primeira pessoa a vê-lá. - Digo, olhando pra minha mãe.
- Sinto muito, Heloísa, mas as coisas não funcionam assim. - O médico diz, olho pra ele de novo. - E também, precisamos conversar sobre o estado dela... - Diz e puxa uma cadeira para perto da cama, se senta.
- Estado dela?! - Questiono.
- Sim... - Dá uma pequena pausa. - Ainda não sabemos muito bem as sequelas..mas o traumatismo craniano afetou o córtex pré-frontal da paciente. - Diz, o encaro confusa, vejo minha mãe levar as mãos até a boca e negar com a cabeça, ao seu lado.
- E o que isso significa? - Pergunto.
- O córtex pré-frontal é a área que se encarrega de definir nossa personalidade. Encarrega-se do caráter, do controle das emoções, da iniciativa e julgamento do indivíduo... - Ele explica mas não consigo entender.
- O que isso quer dizer, mamãe? - Pergunto pra ela, sei que entendeu tudo muito bem, aliás, ela é médica.
- As sequelas mais comuns nesses casos são: Atividade motora e verbal mais lenta, indiferença afetiva, conduta social inadequada, desinibição sexual, emotividade escassa, entre outras... - O médico responde por ela.
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17 não é 18.
Fanfiction" ... - Fala sério, Samantha; você já tem 21. - Felipe diz. - Ela vai fazer 17 mês que vem. - Digo e bufo, volto a caminhar, os três atrás de mim. - 17 não é 18. - MB diz... ".