Por que fizeram isso com a gente?

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Notas:

Olá amorzinhos ♡
Tarde não? Mas resolvi postar o capítulo de hoje antes da minha sonequinha :')
Espero que né, bom, boa leitura ☆
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Pov Lica.

- Você precisa ficar deitada. - O paramédico tenta me manter deitada na maca e imóvel, já dentro da ambulância indo para o hospital.

- Ela é minha namorada, eu preciso ficar com ela, preciso ver ela, ELA É MINHA NAMORADA. - Começo a me descontrolar e a cada movimento um gemido de dor.

- Você precisa ir para o hospital. - O outro paramédico diz. - Precisa se acalmar. - Diz, o vejo pegar uma injeção.

- Não se atreva. - Digo entre dentes mas ele injeta o líquido em minha veia mesmo assim.

Não demora muito e sinto meu corpo cada vez mais leve, até estar apagada por completo.

(...)

Abro os olhos e tudo está muito claro, muito branco; minha visão embaçada.

- Ela está acordando. - Escuto uma voz familiar.

- Filha? Filha? - Outra voz familiar.

- Onde estou? - Questiono totalmente confusa e tento me sentar mas não consigo por conta das dores que sinto pelo corpo.

- No hospital. - Agora reconheço a voz de minha mãe.

- Por quê? - Pergunto a vendo, minha visão totalmente normal agora.

- Não se lembra? - A voz de meu pai pergunta, logo ele também está no meu campo de visão.

- Do quê? - Pergunto. - Só me lembro da minha festa e de ir embora e de... - As lembranças vão me invadindo com força. - Samantha... - Digo baixo e foco em tudo menos neles. - Samantha, Samantha, Samantha. - Começo a repetir seu nome seguidas vezes, sinto uma sensação estranha, os aparelhos ligados a mim começam a apitar.

- ALGUÉM CHAMA UM MÉDICO. - Minha mãe grita desesperada.

Começo a sentir muitas coisas, me contorcer de dor, o que me causa mais dores.

Algumas pessoas me seguram e algo é injetado na minha veia; vou me acalmando, até estar dormindo de novo.

(...)

Abro os olhos com a mesma sensação de antes, só que agora lembrando de tudo, sabendo que sofri um acidente, revivendo tudo em minha cabeça, principalmente o momento em que olho pra Samantha, onde vejo seu rosto completamente ensanguentado e mal conseguindo se manter acordada.

- Eu quero vê-lá. - Digo baixo, minha boca seca, minha garganta queimando.

- Ela está em cirurgia. - Escuto a voz de minha mãe.

- Diga que ela vai ficar bem. - Peço, minha cama é levantada automaticamente, me deixando um pouco inclinada.

- Ela vai ficar bem. - Minha mãe pega em minha mão, seus olhos vermelhos e inchados.

- Eu quero a verdade, mamãe. - Peço já sentindo meus olhos marejarem.

- Essa é a verdade, vocês duas ficarão bem. - Ela acaricia meu ombro e só então percebo que ele está ingessado juntamente com meu braço.

- Qual minha situação? - Pergunto.

- Não, Lica; apenas descanse. - Ela diz e agora acaricia minha testa.

17 não é 18.Onde histórias criam vida. Descubra agora