Primeira vez.

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Notas:

Olá amorzinhos ♡
Demorei? Sim mas tenho motivos... Bom, cheguei de viagem sábado e desde então estou curtindo minha volta e percebi que aqui tenho menos tempo para escrever e mais tempo para vida real, o que é uma coisa boa pra mim... Espero que entendam ^-^
Espero que gostem do capítulo e não me matem...
Boa leitura ☆
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Pov Samantha.

- Calma, Felipe..vamos conversar. - Peço, minhas mãos levantadas, meus olhos unicamente na arma apontada pra mim.

- Conversar? Acha que vim aqui pra conversar? - Pergunta rindo, uma risada que demonstra todo seu nervosismo.

- Você não precisa fazer isso... - Digo.

- Sim, eu preciso... - Diz.

- Por quê? - Questiono.

- Poderia dizer aquele famoso clichê, onde o cara mata a garota pela qual é apaixonado, porque não aguenta a idéia de a ver com outro, ou nesse caso, com outra... - Diz e nega com a cabeça.

- Qual seria a outra versão? - Pergunto, engulo em seco.

- Dinheiro. - Responde.

- Edgar. - Digo, após pensar um pouco.

- Exatamente. - Diz.

- Você não vai sair impune como ele saiu, como ele fugiu... Meus tios, minha prima, estão todos em casa. - Digo.

- E quem disse que pretendo sair daqui? - Questiona rindo.

- Você não pode tirar minha vida, não pode me impedir de viver, você não tem esse direito... - Digo entre dentes.

- Acha que quero fazer isso? Acha que pedi por isso? Eu tenho meus motivos, tenho uma família pra ajudar, quer dizer, uma família que já ajudei com esse dinheiro. - Ele diz e vejo as lágrimas escorrerem por seu rosto, sua mão tremendo enquanto segura a arma ainda apontada em minha direção.

- Eu posso te dar muito mais, o quanto você quiser. - Digo, ele parece pensar, seu olhar fica vago, começa a baixar a mão com a arma, me aproximo lentamente.

- Parada. - Diz e ergue a mão de novo. - Agora é tarde, sinto muito, Samantha. - Fecho os olhos.

- Amor, eu... - Não, não, não.

- Não. - Digo agora em voz alta, abro os olhos e vejo Lica sair do banheiro; Felipe agora aponta a arma pra ela. - Sua história é comigo, Felipe, olha pra mim. - Peço mas ele não se mexe.

- Seria mais prazeroso matar ela. - Diz e me olha rapidamente. - Nossa, tudo acaba de ficar mais interessante. - Ele ri.

- Por favor, ele mandou me matar, você precisa fazer o serviço direito, vamos, Felipe, me mate. - Peço, olhando pra Lica, ela me encara e nega com a cabeça.

- Não..me mate. - Ela pede.

- O quê? - Questiono, quase sem voz. - Não, amor..você merece a vida. - Digo e por um instante ignoro a existência de Felipe, minha visão um tanto quanto desfocada por conta das lágrimas.

- Nós duas merecemos. - Ela diz. - Não vou conseguir viver sem você. - Continua,sua voz embargada.

- Chega. - Felipe vai até ela e a pega pelos cabelos, ameaço avançar nele mas o mesmo agora tem Heloísa em seus braços, a fazendo de refém, a arma em sua cabeça. - Isso será mais teatral, acabará do mesmo jeito que deveria ter sido há meses atrás. - Diz.

17 não é 18.Onde histórias criam vida. Descubra agora