Sentimentos confusos.

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Notas:

Olá amorzinhos ♡
Então, provavelmente vocês não vão gostar muito desse capítulo... Desculpa gente mas essa é a Samantha agora...
Boa leitura ☆
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Pov Samantha.

Desde que acordei tudo que venho feito, é lutar e de todas as lutas, a pior é contra mim mesma... Eu sempre ganho no final mas também sempre perco...

- Como está se sentindo? - O psicólogo pergunta.

Ele está do seu lado da mesa, me encarando; eu sentada na cadeira de rodas.

- Insiste em perguntar? Sempre respondo a mesma coisa. - Reviro os olhos e começo a batucar na minha perna engessada, com o braço bom.

- Está aceitando visitas? - Pergunta.

- As pessoas ficam chorando e isso é frustrante. - Digo e paro de batucar.

- Por que elas choram? - Pergunta e anota algo em uma folha.

- Porque eu as faço chorar. - Bocejo.

- Podemos falar sobre o assunto proibido? - Pergunta, evito o contato visual.

- Não. - Nego com a cabeça.

- Eu só quero que me diga como se sente em relação à ela. - Diz.

- Já disse que não sinto nada. - Digo, olhando para o chão.

- Então tudo bem ela ir embora? - Questiona.

- Claro que não. - Digo, minha respiração muda só de pensar na possibilidade; o encaro.

- Por que não? - Pergunta.

- Tudo está diferente agora e sei que isso está afetando todas as pessoas... - Começo. - Todas as pessoas podem ir embora, menos ela... - Respiro fundo.

- Então você a ama? - Pergunta.

- Eu não sei dizer... - Respondo sincera.

- Mas você a amava antes, certo? - Questiona.

- Amava, eu sentia o amor... - Respondo.

- E se amor estiver de uma forma diferente agora? - Me deixa confusa.

- Como assim? - Pergunto.

- Eu não sei... Digamos que o amor era o preto entre o preto e branco, mas agora seja qualquer outra cor, no meio de todas as cores possíveis... - Tenta explicar.

- Então é mais difícil de encontra-ló? - Pergunto.

- Só não é menos fácil. - Responde. - Mas não acho que a questão aqui, seja encontra-ló... - Diz. - Ele já está ai dentro, você o sente, só não sabe decifra-lo. - Completa.

- Então quando ela falar que me ama, devo dizer que a amo também? - Questiono.

- Você faz suas próprias escolhas. - Responde.

- Me dá um pirulito? - Pergunto, olhando para o pote cheio de doces.

- Claro. - Ele me estende o pote, pego um.

- Obrigada. - Agradeço e guardo o doce no bolso.

- Está preparada pra voltar pra casa? - Ele pergunta.

17 não é 18.Onde histórias criam vida. Descubra agora