Bagunça dentro de mim.

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Notas:

Olá amorzinhos ♡
A tia Anelim conseguiu escrever um capítulo, mesmo no meio desses dias intensos de Carnaval :')
Espero que gostem e boa leitura ☆
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Pov Samantha.

Finalmente estou em casa, bom, em casa não, na casa da minha tia Malu.

Já tirei o gesso do braço e em três semanas tiro o da perna; não vejo a hora de conseguir andar normalmente de novo.

Estou deitada em minha nova cama, com meu celular na mão, pensando se ligo ou não ligo pra Lica...

Escuto batidas na porta.

- Pode entrar. - Digo; a porta é aberta, Malu entra.

- Podemos conversar? - Pergunta, se aproxima da cama, se senta; continuo deitada.

- Podemos. - Respondo, a encaro.

- Quero que se sinta em casa. - Diz.

- Essa não é minha casa. - Digo séria.

- Agora é, você precisa se acostumar. - Toca minha perna engessada, acompanho o movimento com os olhos e depois a encaro de novo.

- Você jura que não teve nada haver com o acidente? - Questiono, ainda desconfiada.

- Me dói ouvir isso, Samantha. - Diz e sua expressão me passa tristeza.

- Não sei o que pensar... - Digo. - Você parece mesmo diferente. - Observo. - É só que..esse acidente está destruindo todas as coisas boas da minha vida e eu gostaria de saber quem fez isso e os motivos da pessoa... - Tento explicar.

- Nós vamos descobrir quem foi, te prometo. - Diz.

- Eu perdoaria você. - Digo.

- Você não precisa, porque não fui eu. - Todas as palavras são ditas com uma verdade impressionante.

Malu se aproxima mais de mim e me surpreende com um abraço.

- Eu não fui boa mãe ou boa tia, Samantha..mas quero fazer as coisas direito agora. - Fala baixinho. - Fiquei com medo de te perder. - Sai como uma cofindencia.

- Eu me perdi. - Digo, totalmente imóvel.

- Então vamos te encontrar. - Ela diz, ainda abraçada a mim.

(...)

- Queria falar comigo? - MB aparece na porta, que está aberta.

- Entra. - Peço, ele entra e se senta na poltrona que está em um dos cantos do quarto. - Quero me desculpar. - Digo.

- Por me humilhar de todas as formas possíveis ou dar em cima da minha namorada? - Questiona, forçando um riso.

- Por todas as coisas... - Respondo. - Me perdoa, MB. - Peço, me sento com as pernas para fora da cama, de frente pra ele.

- Eu vou ser pai. - Ele solta e sorri, seus olhos cheios de lágrimas.

- O quê? Sério? Como? - Faço meus questionamentos.

- Sério e você sabe como... - Responde, gesticulando qualquer coisa com as mãos.

- Todo mundo já sabe? - Pergunto.

- Queria que você fosse a primeira. - Responde, dá de ombros.

- Você está feliz... - Constato.

17 não é 18.Onde histórias criam vida. Descubra agora