Conto de fadas triste.

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Notas:

Olá amorzinhos ♡
Estão bem?
Espero que gostem do capítulo e boa leitura ☆
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Pov Lica.

- Por que está sorrindo enquanto olha pra esse pirulito? - Minha mãe pergunta, está dirigindo para casa.

- Hoje foi um bom dia. - Digo e guardo o pirulito na bolsa.

- Eu não aprovo mais esse relacionamento... - Ela diz, me viro para olhar pra ela.

- Quem é você e o que fez com a minha mãe? - Questiono.

- Eu não quero mais te ver chorar uma semana seguida. - Ela diz e não olha pra mim, por estar concentrada no trânsito.

- Estou sorrindo agora. - Digo.

- Um dia bom não apaga todos os dias ruins.- Diz e olha pra mim, quando para em um sinal vermelho.

- É o suficiente pra mim. - Rosno, ela volta a olhar para frente, dá partida; não conversamos mais pelo resto do caminho.

(...)

- Tem certeza que não quer? - Clara pergunta; ela está sentada em minha cama, estou deitada com a cabeça em seu colo, que acaricia meu cabelo.

- Não estou com fome. - Digo. - Não vejo a hora de tirar esse troço. - Reclamo sobre o gesso do braço.

- Só mais duas semanas. - Me lembra.

- Duas longas semanas. - Digo e reviro os olhos.

- Samantha vai pra casa, né, digo, pra minha casa. - Diz, me sento na mesma hora e a encaro confusa. - Ela não te disse? - Pergunta.

- Não. - Respondo.

- Eu sinto tanto por tudo isso. - Ela diz.

- Obrigada por me apoiar quando ninguém mais o faz. - Digo, ela me abraça.

- Todo mundo só quer o melhor pra você. - Diz.

- O melhor é abandona-lá? - Questiono e saio do abraço.

- Claro que não. - Nega com a cabeça.

- Você não precisa abandonar ela, Lica..mas também não precisa continuar a namorando... Amor e amizade, duas linhas diferentes mas que funcionam bem, separadas. - A voz de minha mãe preenche o quarto, olha pra ela, que está no lugar onde deveria ter uma porta.

- Eu nunca vou terminar com a Samantha. - Digo, alterando meu tom de voz. - Temos amor, temos amizade, temos tudo. - Me levanto e caminho até ela. - Engraçado você falar essas coisas mesmo ainda estando com meu pai. - Gargalho. - Ele sempre da um jeito pra vocês voltarem a ficar juntos. - Nego com a cabeça e levo minha mão até minha própria testa. - E não acho que exista amizade entre vocês e muito menos amor. - Basicamente cuspo as palavras em sua cara, sua expressão inabalável.

- Existe você. - Diz.

- Eu?! - Questiono rindo e tiro a mão do rosto.

- O fruto de tudo o que já existiu de bom. - Explica ou tenta.

- Então mantém um casamento apenas por causa de uma filha? - Questiono; indignação em meu tom de voz.

- Quer laço maior pra manter um casamento? - Pergunta, cruza os braços.

17 não é 18.Onde histórias criam vida. Descubra agora