Sim, Edgar Gutierrez...

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Notas:

Olá amorzinhos
Só uma coisa... Estão prontos pra chorar de novo, bebês?
Espero que gostem do capítulo e boa leitura ☆
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Pov Samantha.

- Como estamos? - O psicólogo pergunta.

- Me diga você. - Peço, o encarando séria.

- Fico feliz que tenha voltado pra terapia. - Diz.

- Eu não. - Digo, bocejo.

- Como foi sua semana? - Pergunta.

- Solitária. - Respondo, evito olhar em sua direção.

- Por que solitária? E seus amigos, sua namorada... - Ele diz.

- Eu não tenho mais namorada. - Digo e respiro fundo.

- E seus amigos? - Pergunta.

- Na faculdade, eu acho. - Dou de ombros.

- Não agora, de modo geral. - Explica.

- Não faz diferença... - Digo e começo a olhar ainda mais em volta, mas não enxergando nada de verdade.

- Quer falar sobre seu término? - Pergunta.

- Não tenho nada a dizer... - Respondo.

- Por que terminaram? - Questiona.

- Eu não podia continuar a machucando. - Respondo.

- Então você terminou? - Pergunta.

- Foi. - Respondo e volto a encara-lo.

- E como se sentiu? - Pergunta.

- Doeu muito, muito mais do que eu poderia imagina..ainda dói. - Respondo.

- O que dói? - Questiona.

- Meu coração. - Respondo, levo uma mão ao peito e fecho os olhos, na intenção de não cair em lágrimas.

(...)

- Você está deprimida. - Malu diz, depois de me analisar por bastante tempo.

Estou deitada na minha cama, com o controle na mão e mudando de canal de um em um minuto.

- Não estou. - Nego.

- Está sim. - Insiste. - Recebi uma ligação hoje... - Malu consegue minha atenção verdadeiramente, pois tenho uma breve noção do que possa ser.

- Descobriram quem foi? - Pergunto.

- Eles não deram muitas informações. - Responde. - Querem nos ver 15:30. - Diz, olho para o relógio..13:00.

- Ótimo. - Volto a olhar para televisão.

- Um mês, Samantha... - Malu diz e sei ao que se refere.

- Acha que não sei? Estou contando os dias, horas, minutos..até mesmo os segundos... - Confesso.

- Por que ainda não foi atrás dela? - Questiona e se senta na cama, fica na frente da TV, então sou obrigada a olhar pra ela.

- Eu fui... - Respondo, respiro fundo.

- E?! - Questiona.

- Ela está melhor sem mim... - Digo e sorrio fraco.

17 não é 18.Onde histórias criam vida. Descubra agora