Não brinque comigo, Edgar.

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Notas:

Olha eu de novo amorzinhos ♡
Espero que gostem e boa leitura ☆
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Pov Samantha.

Dirijo desesperada pelas ruas da cidade, não dando a mínima para as possíveis multas que levaria.

Lica me ligou e nunca a vi daquele jeito, ela estava tão frágil e sei o que seria capaz de fazer a si mesma.

Meu desespero aumentou ainda mais quando escutei gritos do seu pai e depois não ouvi mais nada, ele deve ter quebrado o celular dela.

Paro meu carro de qualquer jeito na rua em frente ao seu prédio.

O porteiro só me deixa entrar depois de uma boa quantia em dinheiro.

O elevador parece demorar uma eternidade; quando finalmente para em seu andar, saio o mais rápido possível em direção a sua porta; toco a campainha e bato na porta diversas vezes.

Edgar abre a mesma, sua expressão confusa.

- Quem é você e o que quer? - Pergunta fechando um pouco a porta.

- Samantha Lambertini. - Digo meu nome verdadeiro.

- Lambertini? Como... - O interrompo.

- Exatamente. - Digo. - Quero ver sua filha. - Digo, ele abre a porta por inteiro.

- O que uma mulher como você quer com a minha filha? - Pergunta sorrindo; acho que pensa que se trata de negócios.

- Eu sou a namorada da sua filha. - Digo de uma vez, sem rodeios, sem jogos.

- O quê?! - Exclama; passo por ele e entro em sua casa.

- Se quiser chamar a polícia, fique a vontade mas não acho que irá adiantar alguma coisa. - Digo, o deixando para trás e tentando encontrar o quarto de Lica.

- Samantha? O que faz aqui? - Marta surge no corredor.

- Onde ela está? - Pergunto olhando em volta.

- Deitada. - Responde. - Você precisa sair daqui. - Diz e tenta me puxar.

- Eu não vou a lugar nenhum. - Digo negando com a cabeça.

- Deixa ela, Marta. - Edgar aparece no corredor também. - Podemos conversar depois no meu escritório? - Ele pergunta; claro, dinheiro, tudo se trata de dinheiro e sempre será assim.

- Vou pensar no assunto. - Respondo mas juro que queria o dar um soco muito bem dado.

- Pense com carinho. - Ele usa um tom que não gostei de ouvir.

Marta me deixa passar, me aproximo do quarto de Lica, claro, aquele que não tem porta.

Ela parece estar dormindo, mas sei que não dorme rápido, na verdade, ela tem problemas pra dormir.

Me aproximo de sua cama, tiro meus sapatos e minha jaqueta, ergo seu edredom e me deito ao seu lado, a abraço por trás, ela relaxa em meus braços.

- Senti seu cheiro. - Ela diz, beijo seu ombro por cima da camisa.

- Eu te amo. - Sinto a necessidade de dizer, sempre sinto.

- Eu também te amo. - Suspira pesado. - Espera. - Se vira um pouco e me encara. - Meu pai não pode te ver aqui. - Ela diz, começaria a entrar em pânico.

17 não é 18.Onde histórias criam vida. Descubra agora