17 não é 18.

Never Stop.

Notas:

Olá amorzinhos ♡
Acho que agora virou hábito pedir desculpas pela demora,então desculpa :')
Pra compensar vocês, estou postando esse capítulo agora e mais tarde posto outro :3
Espero que gostem e boa leitura ☆
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Pov Samantha.

A última coisa que consigo fazer, é concordar com a mudança de Lica..mas infelizmente, isso não importa, a decisão é dela, a vida é dela e não posso impedi-lá de viver seu sonho para que fique aqui comigo...

Sei que o relacionamento a distância será difícil, na verdade, difícil não, será quase impossível..serão cinco anos... Ok, eu posso viajar quando quiser, para vê-lá mas também tenho meus próprios objetivos, sim, objetivos, porque os sonhos morrerão com sua partida.

Pretendo assumir logo a presidência de uma de minhas empresas, assim como minha tia sugeriu.

- Você não vai pra festa? - Malu me tira de meus devaneios; estou deitada no sofá da sala, olhando para o teto.

- Não sei... - Respondo, sem mudar de posição e sem olhar pra ela. - Você vai? - Pergunto.

- Tenho outros planos. - Responde; acabo me sentando no sofá, ela está sentada no outro.

- Que bom. - Digo e forço um sorriso.

- O que está te incomodando? - Pergunta, a encaro.

- A mudança de Lica. - Respondo, suspiro.

- Não é tão ruim quanto parece. - Ela diz. - Veja só meu relacionamento com Luis... Sempre funcionou bem. - Completa.

- Você traiu ele diversas vezes, não foi uma boa mãe pra Clara e... - Me interrompe.

- Ok..mas não somos iguais. - Diz.

- Maldita Engenharia da Computação. - Resmungo, ignorando o que ela disse porque fato não se discute; volto a deitar no sofá, fecho os olhos.

Tudo fica silencioso de novo, deduzo que Malu tenha saído do ambiente.

(...)

O som da música não está alta, não tem tantas pessoas no apartamento, só amigos e conhecidos.

Lica ainda não me viu, ninguém me viu; ela se encontra dançando junto de suas amigas, tem um copo em mãos e está vestida com o mesmo estilo de roupa que estava vestindo quando nos conhecemos.

Me lembro como se fosse ontem... Ela tímida em seu canto, eu no meu próprio canto, a vi, comecei a observa-lá, sabia de alguma forma que seria ela.

Estamos tão diferentes agora...

Heloísa me vê, nossos olhares se encontram, ela sorri, nego com a cabeça, a dou as costas e caminho para saída.

Eu não estou pronta para olhar pra ela sabendo que não durará pra sempre, que não acordarei mais ao seu lado, que daqui um tempo, terei os cinco piores anos da minha vida.

Aperto o botão do elevador, a porta do mesmo logo se abre, revelelando Clara e um garoto, provavelmente seu namorado.

- Oi, Saman... - Não quero falar com ninguém, não quero ouvir ninguém; então saio correndo dali, rumo às escadas, onde as desço correndo.

Chego ofegante ao saguão, me apoio em uma das paredes, olho para o chão, sinto meu rosto molhado.

Vejo aqueles tênis, ergo meu olhar e encontro os olhos preocupados de Heloísa.