Capítulo 30
Depois de muito tempo andando finalmente começa a amanhecer e aquele campo ainda estava longe de acabar.
Feix- vocês não estão cansados de tanto andar não? Eu tô exausto.
Tink- que bom qu-------
Derrepente todo o ambiente fica claro, nós olhamos para trás e vemos uma explosão acontecer lá na vila que se encontrava bem distante de nós já, passamos ver o céu do local ficar laranja e um cogumelo de fumaça gigante se formar lá, logo após nós ver aquilo, ouvimos o som da explosão chegar, o barulho daquilo era horripilante, faz nossos ouvidos zunir e o som era estromeçedor, com os olhos arregalados Tink pergunta;
Tink- aquilo é o poder do 3° comando?
Feix- não sei... Mais sei que não podia estar mais feliz de ter saído logo de lá.
Blíui- ....... Tantas pessoas morreram.... Eles não mereciam isso... [Ela estava de boca aberta]
Eu- Seja quem for... Não está pra brincadeiras... Que tipo de classe vocês acha que pode ter feito aquilo?
Tink- Finalizador
Feix- Defesa
Blíui- Finalizador
Eu- bem.... Nesse caso fico com Finalizador. É uma pena todos aqueles inocentes terem morrido assim... Aquilo me lembra uma explosão atômica de meu mundo.
Depois de dizer isso passei umas boas horas contando sobre isso para os 3.
Blíui- deve ser essa lâmina a causa disso.... Estão vendo por que odeio essa coisa? É provável que seja por causa disso que aquilo aconteceu. Essa lâmina só trás desgraça.
Eu- é...
Após isso resolvemos parar e comer algo, Feix tinha enchido a mochila com uma espécie de barra, e comendo só uma já era suficiente para matar a fome.
Depois de comer voltamos a andar, eu e Blíui já tínhamos acosumado a andar Distâncias bem longas mesmo estando cansados e machucados, já Tink e Feix não tinham esse costume então nós sempre parava para eles descansarem, indo assim no início da tarde finalmente saímos daquele campo cheio de gramado e entramos em uma região que era apenas terra, sem grama e sem nada, nada além de terra.
Feix- Ei pessoal vocês sabem como chamam esse lugar aqui?
Blíui- como?
Feix- campo das almas.
Eu- que conveniente...
Feix- deram esse nome não porque aqui é um lugar onde as almas vagarião, e sim por que aqui não tem simplesmente nada, de onde eu venho me ensinaram que almas não existem, e se almas não existem elas não são nada, e daí vem o sentido do nome do lugar, aqui não existe nada!
Tink- que pena... Pois para mim almas existem.
Feix- bem se você acredita que bom...
(O clima ficou tenso entre os dois)
Eu- E-ei, vocês não discutiram por causa disso né?
Tink- claro que não
Feix- Sem chance.
Eu- Feix como é a região de sua vila?
Feix- bem... Você verá quando chegar lá, sério! Lá é o melhor lugar que tem para se esconder...
Blíui- mesmo? Bom saber...
[Feix dá um riso sem graça]
Mais um dia se vai com nós andando quase sem parar, e agora iremos dormir ali mesmo no meio daquele monte de nada, ainda bem que Tink tinha, rou*** 'pego aquele montão de roupas e então o frio não seria muito problema naquela noite.
[A noite cai por completo]
Eu- nossa hoje está muito mais frio que ontem.
Blíui- amanhã será o último dia do calor do ciclo....
Eu- isso me preoucupa um pouco...
Blíui- tudo bem... Se caso o frio for muito intenso eu darei um jeito...
Eu-...
Blíui- agora vamos dormir...
Eu- certo... Aqui está estremamente escuro.... Esse lugar me dá má impressão.
Blíui- a mim também.
Então ficamos quietos por alguns minutos e eu percebo o quão umbreu e quieto esse lugar é, aqui não tem nem vento, é tão quieto que eu escuto as batidas de meu coração.
Eu- Blíui o silêncio desse lugar está me incomodando, sinto falta do som dos grilos.
Blíui- até parece que você adivinhou o que eu ia falar, não consigo pensar em outra coisa também.
Aquele silêncio e escuridão dava a impressão que a qualquer momento alguma coisa iria me agarrar naquele escuro e me levar para as profundezas da solidão.
Blíui- vamos dormir abraçados?
Eu- estava esperando pedir...
Então nos abraçamos e escutamos o coração um do outro, de certa forma aquilo me confortava do silêncio agoniante daquele lugar.
Eu- o céu daqui é tão bonito....
Estava tão preocupado com aquela escuridão que esqueci de olhar para o céu... O céu estava sintilante e era possível ver algumas galáxias distânte e várias outras coisas que brilhavam, eu me perguntava como que um céu tão brilhante como aquele não fazia luz alguma na onde estávamos.
Blíui- É realmente bonito.... Por algum motivo só parei para reparar agora....
Eu- boa noite..
Blíui-bhoah nohte.
Eu- você melhorou bastante em falar boa noite em minha língua...
Blíui-sim.... [Quase dormindo ela fala lentamente com a vóz bem baixa e tranquila me amortecendo inteiramente por dentro]
Olhando para aquele céu divinamente brilhante eu fui fechando meus olhos aos poucos... Até que sem perceber eu dormi.
Quando acordei no outro dia, Tink e Feix estavam comendo 1 daquelas barras em quanto conversavam algo, Blíui estava dormindo em cima de mim, eu não quis acorda-la naquela hora, ela parecia estar dormindo tão bem... Então fiquei apenas parado olhando para o céu e pensando na vida, este dia amanheceu um dia nublado, então tudo o que eu via era aquele cinza claro que se espalhava na imensidão do horizonte daquele campo de terra sem fim, para a nossa felicidade a cadeia de serras não esta longe, acredito que a vila destruída do Feix deve estar antes mesmo de chegar na cadeia de serras, o frio dessa manhã está nitidamente maior que das outras manhãs que já estive acordado, Feix deixa a Tink fazendo algo e vem falar comigo.
Feix- hey, você parece ter tido uma noite bem animada não é mesmo? Hehe eu entendo... Com aquele escuro todo até eu se sentiria a vontade.
Eu- ei, não fique pensando besteiras... Ontem tava bem frio sabia?
Feix- aham,sei... Mah, pegue isso.
[Ele joga uma barra em mim]
Eu- essas barras são muito boas para recuperar energia e sustentar, do que essas maravilhas são feitas?
Feix- merda de chelly
Eu- cof*cof*
Eu tuço e guspo aquilo.
Feix- ei não desperdice a comida! Eu sei que é meio amargo, mais é a melhor comida que poderíamos ter para comer em um lugar desses.
Eu- como a merda de um bicho pode ser boa assim?
Feix- a merda de alguns bichos são comestíveis e fazem muito bem para o organismo... OU não chame a comida de merda!
Eu-... [Eu olho para o lado]
Feix- hora... Não pode ser tão ruim assim vai.... Se faz bem para nós não tem por que achar ruim.
Eu- certo...
Feix- ah, eu te contei isso mas se possível não fale nada para a Blíui, não quero ver ela também gospindo a comida que temos.
Blíui- tarde de mais.
Percebo que ela estava o tempo todo acordada nos escutando.
Feix- você não vai ficar sem comer por causa disso, vai?
Blíui- Me dá uma barra, vou comer sim, eu já comi coisa bem pior que merda de bicho.... Eu já sabia o tempo todo que isso é merda de Chelly.
Feix- Você também? Não chame a comida de merda! [Ele joga uma barra para ela]
Eu- você conhece bastante coisas.
Blíui- minha mãe aprendeu sobre todo tipo de plantas, venenos, bichos e etc... A vila dela tinha uma biblioteca só dessas coisas... Parte do que ela conhecia ela passou para mim, mas mesmo assim ainda tem muita coisa que ainda não aprendi sobre essas coisas.
Depois que todos comeu, voltamos andar, logo que começamos nos aproximar da vila destruída vi vários troncos secos de árvore enterrados pela metade, as serras eram todas de terra sem uma única vegetação, enquanto andava eu olhava para a espada que usava de muleta e perguntei para Blíui;
Eu- Dizem que está é a espada da podridão, mas até agora não vi nada de podridão acontecer dessa espada.
Blíui- para poder usar ela é necessário colocar bastante energia nela, para poder fazer isso você tem que no mínimo dominar o começo de sua classe.
Eu-ah... Acho que isso explica o por que não consegui fazer nada com isso ainda. Ei, esse lugar vazio e seco de qual quer água, não combina com essa espada? Talvez ela tenha vindo daqui.
Blíui- quem sabe.... Ninguém tem a menor ideia de onde isso pode ter sido feito.
Após algumas horas andando finalmente chegamos nos destroços da vila.
Feix- pessoal aqui é aonde eu vivi um dia, é tudo feio, seco, e vazio aqui... Mas um dia não foi exatamente assim...
Aquele monte de resquícios de que um dia ouve vida alí me deixava intrigado com o que poderia ter deixado aquele lugar dessa forma, ao andar próximo daqueles amontoados de pedras que foi um dia casas, passamos a ver inúmeros esqueletos já sem nenhum sinal de carne nos ossos, ao estar lá Feix demonstra estar abatido ao olhar para o esqueleto das pessoas mortas.
Feix- como o tempo passa não é mesmo? Eu conhecia todas as pessoas da vila, muitos eram meus amigos, naqueles ciclos passados nunca poderia imaginar que um dia no futuro estaria vendo os ossos de cada um deles, tudo o que sobrou da história do passado daquelas humilde pessoas que só queriam viver em paz foi os ossos deles que agora se escondem a cada dia que passa, nessa terra fria e seca.
Tink- lamento.
Eu- lamento por isso.
Blíui- Lamento...
Feix- haha o que isso? Confraternização combinada? ..... Obrigado. Antigamente aqui passava um rio, mas misteriosamente o rio secou e então a vida aqui ficou muito mais difícil, a vila Visinha ficou sem comida primeiro que nós e como eles sabiam que aqui ainda tinha comida foi aí então que eles atacaram e isso aconteceu.
Eu- vamos ir na vila visinha?
Feix- vamos.
Depois de alguns minuto de caminhada chegamos na vila visinha, olhando ao redor dessa vila encontramos algumas paredes de pedra ainda em pé, porém todos estão mortos alguns tem uma espada velha ou adaga entre os ossos e assim como na outra vila apenas ossos e destroços.
Blíui- achei que essa vila poderia ter resistido.
Feix- se eles fossem embora dessas terras eles poderiam mesmo, só que a esperança deles conseguirem água aqui acabou matando eles... Mas como toda comida não dura para sempre uma hora a comida que eles roubaram de nós acabou, a única pessoa que conseguiu fugir dessa vila que eu consegui conversar um pouco, me disse que as pessoas passaram a se matarem aqui para roubar até mesmo comida que já avia estragado, no fim aqueles que não morreram assassinados morreram de tanta fome que passou.
Tink- e você não teve raiva dessa pessoa ser da vila que matou os seus companheiros?
Feix- era só uma garota que sofreu muito para sobreviver, eu não conseguir ter nenhuma raiva dela por ela ser da vila que praticamente aniquilou a minha, ela foi vítima da miséria e da ignorância do povo dela, duvido muito que ela ajudou matar alguém da minha vila.
Blíui- você parece conhecer ela bem...
Feix- ela me ajudou em algumas coisas quando estive com problemas... Eu só tenho a agradecer.
Tink- ei Feix o que é aquele monte de buraco ali para trás das ruínas?
Feix- ah! Isso... Esse foi o motivo deles não terem ido embora, os líderes da vila acreditaram até o fim que encontraria água de baixo da terra, eles ameaçavam as pessoas da vila para não fugirem e trabalharem para cavar esses buracos a procura de água. Outro motivo que eles não fugiram era por que eles sabia que não iria dar certo levar o povo de uma vila inteira atravessar o campo das almas, eles sabia que seria impossível atravessar o campo das almas em pelomenos dois dias sem com que a comida acabasse antes da hora e todos morresse no meio do caminho, sem contar que todos já estavam fracos e desnutridos, aqui pelomenos eles ainda tinha o calor das casas para contar.
Eu- como você conseguiu fugir?
Feix- como eu fugi? assim que sulbe que a vila visinha estava vindo nos atacar, eu consegui pegar comida o suficiente para atravessar o campo das almas sem morrer de fome.
Blíui- e a sua amiga... Você sabe como ela fugiu? Não acho que ela teve a mesma vantagem que você...
Feix- éh, para ela foi muito mais difícil... Segundo o que ela me contou, ela se escondeu e esperou todos da vila se matarem, com alguns restos estragado de comida que ela havia escondido ela foi se mantendo viva, os pais dela já tinham sido mortos a muito tempo atrás, então ela era sozinha e não havia ninguém para ir atrás dela, ela contou que muitas das vezes ela vomitava a comida estragada, mas como era a única coisa que a mantia viva ela estava sempre engolindo o vômito de volta, quando finalmente todos morreram ela saiu do seu esconderijo que ficava emmm algum lugar por aqui, depois com ninguém para impedi-lá ela pegou uma faca e começou a cortar pedaços de carne de varias pessoas, ela teve que cortar muitas pessoas por que todos estavam muito magros e quase sem carne, seus ossos já davam forma aos seus corpos, assim que ela colocou tudo o que ela conseguiu em uma sacola de pano bem velho e esfarrapado ela começou a sua caminhada no campo das almas, de tempos em tempos ela comia a carne crua daquelas pessoas com muito nojo, não muito diferente da comida estragada ela ficava vomitando e engolindo de volta, indo assim ela conseguiu chegar naquela vila que nós viemos, ela chegou muito debilitada e chamou a atenção da vila inteira, eu não sei se antes de chegar ela comeu tudo ou jogou fora a carne das pessoas para evitar problemas... Mas ela não estava com carne nenhuma quando chegou.
Tink- como ela conseguiu comer a carne das pessoas com facilidade assim... Eu não conseguiria..
Feix- A fome faz qualquer um fazer loucuras para sobreviver, no início ela pensava da mesma forma, ela não queria fazer isso, ela passou muito tempo negando essa idéia mas quando ela viu que se não fizesse isso para poder sair da vila o destino dela não seria diferente do restante, a loucura que a fome proporcionou a ela à ajudou a conseguir fazer isso.
Blíui- é uma grande história de sobrevivência... Infelizmente isso aconteceu de verdade.
Feix- eu não contei a história com detalhes, mas se fosse, a história dela daria um livro.
Tink- bem não temos mais nada a fazer aqui... Para que lado continuamos?
Feix- voltar não iremos, para o oeste o campo das almas só se estende mais ainda, para o leste o campo das almas deve ser ainda maior, então vamos passar essas serras e dar a volta no paredão de aço ou ferro, não sei bem do que é feito aquela coisa.
Tink- você sabe o que tem depois desse paredão?
Feix- uma vez subi na serra mais alta, e vi um vale depois do paredão, é longe mas a comida que temos é mais do que suficiente para chegar lá.
Eu- e como que você não viu o que tinha dentro dos paredões?
Feix- o topo dos paredões tem uma espécie de curva que impede de olhar lá dentro, eu teria que ficar em algum lugar muito mais alto para ver algo lá, mas aquela serra é a única coisa mais alta daqui.
Blíui- por que o povo da sua vila não foi para esse vale?
Feix- chegar lá é muito mais longe que na vila de onde viemos, vamos chegar lá daqui uns 2 dias e meio se não pararmos muito para descansar, com o frio chegando pode demorar mais ainda, vamos evitar subir muito essas serras vamos ir andando pelos pés dela.
Tink- você tem alguma teoria do que pode estar dentro daqueles muros?
Feix- o povo de minha vila costumava dizer que lá devia ser algum lugar desenvolvido e que as pessoas de lá tem medo de tudo o que tem aqui fora, mas sinceramente eu sempre achei que aquilo deve ser algum reservatório de água que algum povo muito antigo deixou para trás.
Assim então passamos por aquelas serras, elas não eram nada muito grande, o que fazia seu diferencial era a quantidade que tinha onde era tudo um perto do outro, depois que atravessamos aquele monte de serras pontiagudas começamos a poder ver o tal paredão de aço, e aquilo era realmente gigante aquela coisa era um círculo fechado que pegava uma extensão territorial bem grande até, eu realmente não sei como que uma coisa desse tamanho não é possível ver ao menos uma ponta por trás da cadeia de serras, com a nossa saída daquelas serras nos encontrávamos em uma plana decida indo em direção a aquele paredão de ferro, sua cor era cinza escuro e tinha várias partes grandes com ferrugens.
Eu- se pudéssemos passar lá por dentro nós cortariamos a volta e chegaríamos muito antes do previsto.
Feix- Eu sempre tive curiosidade de saber o que à lá dentro, mas acho que ninguém nunca conseguiu entrar.
Eu-humm, temos uma espada da podridão, se eu conseguisse usá-la eu poderia corroer essa parede e enferrujar tudo até passar para o outro lado.
Blíui- isso não pode ser perigoso? E se você conseguir ativar a espada e o mesmo que aconteceu com os meus pais acontesser com você?
Eu- eu acho que o que essa espada faz é potencializar a vontade do que a pessoa tem vontade de fazer.
Feix- como assim?
Eu- vou tentar da um exemplo disso, vamos supor que você tem vontade de ter uma roupa nova, mas você não vai achar necessário fazer de tudo só para conseguir uma roupa o quanto antes sendo que com um pouco de tempo você pode juntar dinheiro e comprar, o que quero dizer é que a espada deve ter algo que quando você a usa faz você ficar tão obsedado com aquilo que você não irá mais se importar com as consequência do que você fez para conseguir aquilo que você deseja, fazendo assim então com que você faça coisas que não devia. Bem... De qualquer forma eu não vou conseguir energia para usar isso sozinho
Tink- e se nós nos juntar todos para concentrar as nossas energias na espada?
Feix- espera mas nós vamos mesmo fazer isso sem nem se preocupar com o que tem lá dentro? E se lá for um reservatório de água? Assim que fizermos um furo nisso, a tamanha preção que pode fazer nesse pequeno furo pode acabar forçando o resto da estrutura que já não é lá aquelas coisas por ser muito velho fazer de um pequeno buraco uma grande abertura que pode inundar isso aqui tudo...
Eu- mas isso é de ferro, você acha que isso poderia mesmo acontecer?
Feix- eu não tenho certeza se a preção da vazão que isso causaria seria capaz de fazer isso, mas eu considero como uma possibilidade.
Tink- Não acho que essa lata velha de ferro seria um reservatório, pensem um pouco, prá que fazer um negócio desse tamanho para armazenar água sendo que a água faria tudo enferrujar com o tempo e causaria um desastre aqui, se eles quisecem fazer um reservatório com essa coisa eles usariam stange e não ferro.
{Stange: um material que eu só vi nesse mundo, acho que no meu mundo ou não tem ou não descobriram por ser muito pouco, talvez não tenha no planeta terra, esse material é como se fosse um ferro, porém é bem mais duro e derrete com facilidade em um forno e ele não derrete e contrário do ferro a água deixa ele mais duro, ele é azul e dá para trabalhar com muita facilidade}
Feix- tem razão.... Mah... Vamos tentar?
Eu-(pensamento) nossa, como ele sedeu rápido
Blíui- mas se todos nós fizermos isso, e a teoria do Dre estiver certa, todos nós podemos acabar ficando malucos com nossos desejos.
Tink- é... Não seria nada bom eu roubar vocês todos e sair por aí dominando e roubando o poder de mandato de cada vila por aí.
Feix- VOCÊ-----
Tink- o que!! Tá achando que sou quem? alguma espécie de arthir?
{Arthir é como se fosse um anjo nesse mundo}
Feix- digo, sério que o desejo que te consumiria seria roubar?
Tink- olha, levei muitos ciclos para entender que roubar não é legal, eu estou tentando mudar isso mas não é como se meu desejo de roubar desaparecece do dia para a noite, eu passei a vida me divertindo com roubos sabia? Essa sempre foi uma satisfação para mim.
Feix- ah, ainda admite.
Tink- tem sorte de mim ser sincera em dizer o que realmente se passa comigo, eu podia muito bem fingir e falar alguma coisa qual quer e acabar, acabando com todos vocês depois.
Feix-....
Eu- certo, certo, agora que vocês já se resolveram podemos pensar em uma forma de usar essa espada?
Feix- mas como vamos escapar dessa possível maldição?
Blíui- eu tenho uma idéia, vamos ver o desejo de tudo mundo aqui, e aquele que tiver um desejo que cause um dano mais inofensivo escolheremos ele e passaremos parte da energia nossa para o corpo dele e assim quem estiver com toda essa energia poderá furar essa parede enferrujando ela.
Tink- Tá mais e se o desejo de tudo mundo for catastrófico de fazer cada um de nós ficar obsecivo para consegui-lo e daí?
Blíui- daí daremos a volta pelo paredão como já iríamos fazer antes.
Tink- é uma boa, então vamos começar, Feix qual é seu desejo?
Feix- meu desejo é liderar uma vila
Tink- Alexandro?
Eu- o meu é...éé... Viver em paz como eu vivi um dia com os pais da Blíui, só que agora seria sem eles...
Blíui- ahahaha e se você ficasse obsecado com isso o que você faria? Me raptar?
Eu- te obrigaria a construir uma casa comigo hahahaha.
Blíui- ah que maldoso... (Um sarcasmo bem mal feito digasse de passagem)
-eu já pensava em fazer uma casa em algum lugar tranquilo quando isso tudo acabar...
Tink- aham, sem mais inrrolações, qual seu desejo Blíui?
Blíui- meu desejo é encontrar o arco lendário dourado, e sim isso iria totalmente ao contrário do que falei anteriormente de fazer uma casa pois eu não teria tempo para isso.
Feix- é acho que no pior desejo mesmo é o da Tink...
Tink- lamentu. [Ela fala de uma forma que achamos engraçado]
Eu- certo agora sabemos o desejo de cada um aqui.
Tink- certo e agora qual de vocês 3 vai se candidatar a fazer isso?
Feix- Blíui como vamos transferir energia? Você sabe como faz isso?
Blíui- quem for doar vai ter que com uma faca espetar quem se voluntariou.
Feix- foi mal eu não quero levar furo de faca não
Eu- por mim tudo bem eu faço isso, assim Blíui pode se consentrar em ajudar todos fazer isso.
Assim foi decidido então.
Blíui- para nós passar energia para ele vou precisar que cada um de vocês ativem suas classes e consentre a energia na faca, assim será passado para o corpo dele.
Eu- você não tinha feito isso uma vez comigo só que ao contrário?
Blíui- sim, daquela vez fiz daquele jeito por que era mais rápido, mas dessa vez vai ser melhor se fizermos assim.
Blíui pegou sua faca e colocou a ponta em mim e eu coloquei o meu peso sobre uma perna e fiquei segurando a espada com as duas mãos estando preparado.
Feix- eu não tenho uma faca
Tink- eu tenho duas, pega uma aqui.
Depois de cada um pegar uma faca todos espetam a ponta da faca em mim e ativam suas classes, Blíui com seus notórios olhos, Tink com seu cabelo vermelho Brilhoso e Feix fica pálido?
Eu- Feix você está bem? Você está pálido.
Feix- tá tudo bem, é que a minha classe é Ataque e a energia dessa classe é Branca e quando faço ela se ativar em meus músculos isso faz com que eu fique pálido dessa forma, mas se você pudesse ver meu músculo por dentro da pele agora, você veria ao invés de vermelho ele estariam com suas cores perdidas, ah e minha pele também se desidrata.
Eu- ah....
Então toda aquela energia começa entrar em meu corpo e sinto como se fosse explodir de tanto calor entrando dentro de mim, aquela energia de todos tinha um calor próprio que juntando fazia o calor almentar, sentindo toda aquela energia dentro de mim eu passei se consentrar em passar a energia na espada, logo a espada deu uma resposta sugando toda aquela energia como se fosse uma esponja absorvendo água.
Tink- olha! Tá começando sair uma espécie de fagulho preto da lâmina.
Eu- sinto que essa espada está mechendo com minha cabeça.
Blíui- de que forma?
Eu- me fazendo sentir que eu preciso fazer o que eu desejo imediatamente se não sinto como se fosse entrar em desespero a qualquer momento, mas estou conseguindo controlar isso por em quanto.
Blíui- ufa... Que bom que o efeito disso não está sendo muito forte, apesar que você não teria como fazer o que deseja exatamente agora.
Eu- não é bem assim, se eu me seder a esse desejo que estou sendo forçado a ter mais vontade, minha sanidade mental vai se perder e pode ter sérios problemas se eu não tiver como comprir com aquilo que desejo o quanto antes.
Tink- que tipo de coisa você sente que pode fazer se não conseguir segurar isso?
Eu- sinto que se perder a sanidade e não fazer o que sinto vontade eu começarei a bater nas coisas para aliviar um pouco a vontade não realizada.
Blíui- assim como meu pai e minha mãe fazia [ela fala bem baixo para ela mesma]
Feix- o que você disse?
Blíui- ãn? N-nada.
Com aqueles fragmentos que caia da lâmina que me lembrava a sujeira que uma borracha esfregada no papel, eu fiz a espada produzir mais daquelas coisas consentrando ainda mais energia, nisso que eu encostei a lâmina na parede de ferro aquilo começou a virar uma espécie de areia laranja (ferrugem) e sem precisar de mais nada além daquele pequeno relão que dei com a lâmina na parede, consegui sentir a energia que avia passado para a espada fazendo seu efeito de apodrecer na parede, era como se a energia que eu sentia na parede fizesse parte de meu corpo e eu pudesse controla-lá, daquela pequena parte que tinha começado a enferrujar tudo foi ficando cada vez maior e eu fui dando uma forma fazendo aquilo ficar parecido com um túnel, depois de alguns minutos enferrujando aquilo adentrei uns 4 metros a dentro daquela parede e finalmente cheguei do outro lado e quando vi o que tinha lá dentro eu não acreditei naquilo...//(Fim do capítulo 30)\\
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Fleimin
AventuraBem vindo ao novo (ou talvez velho) planeta Ssaítê. Depois de um garoto apelidado de Dre ter enfrentado um conflito em sua vida, de alguma forma ele acaba por terminar em um mundo desconhecido e hostil, sozinho e perdido lá, ele passa pelas mais adv...