União eterna.

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Capítulo 79

     Eu- Você vai arrancar um pedaço de mim agora?
     Veryih- Isso.
     Eu- Tenho uma outra proposta para você.
     Veryih- Aiii, mais proposta não... O que é?
     Eu- Já que vocês querem me catalogar e analisar, por que vocês não me levam inteiro?
     Veryih- E o que você quer em troca?
     Blíui- DRE NÃOOO!!!
     Eu- Calma Blízinha, eles não vão me matar.
     Blíui- De onde você tirou isso? Você não vai me agradar assim..
     Veryih- Então o que você quer?
     Eu- Quero que você nos leve até os nossos outros amigos e depois nos leve para o outro continente com você.
     Veryih- Hmmmm, aceito.
     Thely- Ué, alguém durona e difícil como você aceitou com tanta facilidade, estou surpresa haha.
     Veryih- Existe uma lei lá que quanto maior a qualidade da descoberta que você levar para o governo, maior é os ganhos... Se eu levar para catalogar ele pra estudos estou rica para a vida toda!
      Eu*- Nossa, a nação dela realmente dá valor para estudos, em?
      Blíui*- Eles não destilando você já está bom!
      Eu*- Calma... Lá não vai ser como no laboratório que um dia passamos, e precisamos alcançar nossos amigos que estão sendo levados para longe, o quanto antes, você viu a Thely falando que com este touro a viagem é mais rápida do que estando em um cavalo achatado???
      Blíui*- É... Não estamos podendo perder muito tempo.
    Antes de sairmos passamos 4 dias nos preparando e planejando para irmos até nossos amigos, os governantes não ficaram muito felizes com a nossa ida, mas para evitar mais mortes, caso eles quisessem nos fazer algo, nos deixaram em paz e ainda deram 1 mil ligs para mim e Blíui.
     Chegado o dia entramos na carroça e nos protegemos naquela grossa lona do sol forte que batia ao meio dia, o conforto da carroça nos dava muito conforto e calor, por mais que os dias de sol tenham voltado ainda esta bem frio lá fora, a carroça começou a andar e o vento mal mexeu na grossa lona, fazendo com que vento frio algum possa entrar, a única luz do ambiente era da lâmpada no teto da carroça que faz uma iluminação bem calorosa e semelhante a de uma tocha em seu ápice da luz mais laranja. Assim que o touro chega no solo escutamos suas patas se atolando no chão molhado com seu grande peso.
   Blíui encostada na Thely começa a cochichar.
     Blíui- Tem certeza que ela sabe o caminho para que estão levando Tink e os outros?
     Thely- Ela é uma viajante, e também disse que só tem uma trilha que os leva para lá, ela é a única pessoa que temos agora para confiar e que pode nos levar mais rapidamente até eles.
     Blíui- entendo...
   Assim que pegamos uma estrada pouco barrosa seguimos observando aquelas incabíveis árvores grandes com suas copas caídas sobre a estrada, formando um longo túnel de folhas com alguns raios solares passando pelas folhas.
   

   Uma hora foram se passando

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   Uma hora foram se passando... Duas... Três... E aquele caminho parecia nunca mudar.
      Eu- Quem será que teve a paciência de plantar tantas árvores lineares em um lugar assim?
      Veryih- Não é paciência, é religião.
      Eu- Em?
      Veryih- Escutei falarem que em uma certa religião eles acreditam que ao plantar árvores em linha reta em uma estrada se obtém mais sorte na vida.
       Eu- Unf... Que ecológico isso... Haha
       Veryih- Eco o que?
       Eu- Nada
    Derrepente a carroça para.
       Thely- O que aconteceu?
       Veryih- Algum idiota resolveu parar no meio do caminho, EIII SAI DAII.
     Eu observo a estrada e vejo um cara com capuz negro escondendo o rosto, de dentro de sua roupa ele arranca um mangal de correntes negras com uma bola de ferro na ponta, ele segura forte a madeira e começa a girar a bola.
       Veryih- SEU---
       Eu- Deixa isso comigo.
     Coloco o braço a frente de Veryih e com um pulo desço da carroça, imediatamente o cara corre para cima de mim, eu puxo a espada da luz e bato com força na bola de ferro a fazendo voar para a mata da estrada, o cara puxa uma adaga com lâmina negra e ainda tenta me acertar.
      Eu- NÃO ENCHE O SACOOO
    Eu acerto minha lâmina em sua adaga e em seguida bato em seu peito o porta mão da espada, ele é arremessado para trás e cai no chão, prontamente ele rola e se levanta.
      Eu- Ainda quer lutar?
      Cara de capuz-...
    Repentinamente ele joga algo que parece ser uma faca em minha direção, eu me desvio e ele joga outra, e outra.
      Cara de capuz- COMOOOO???
      Eu- Lamento... Mas já desviei de muitas coisas... Se quiser me acertar vai ter que superar meu reflexo.
    Ele se ajoelha no chão e desiste de atacar, eu vou até ele e o agarro pelo colarinho.
     Cara de capuz- Me mate logo.
     Eu- Unf... Eu não quero isso. Por que, que você resolveu nos atacar?
     Cara de capuz- Os governantes me mandaram aqui para vigiar vocês até sair das proximidades.
     Veryih- E por que nos atacou?
     Cara de capuz- Por que quando eu vi este cara lá atrás olhando para fora da carroça, eu o reconheci.
      Eu- Me reconheceu??
    Ele cospe em meu rosto.
      Cara de capuz- VOCÊ MATOU MEU PAI O DESGRAÇADO
      Eu- O que?
      Cara de capuz- Meu pai fazia parte da guarda... E eu vi você e mais alguém acabando com todos eles, inclusive meu pai.
      Eu-...
      Cara de capuz- Seus monstros, por que vocês tem que acabar com a vida de quem não conhece?
    Agora é visível o rosto de um jovem rapaz aos prantos me olhando com todo o seu ódio, eu não consigo olhar seus olhos, e por um instante fico olhando para os lados.
      Cara de capuz- OLHA PRA MIM DESGRAÇADO. Por que não me mata que nem fez com meu pai? Vai logo... Eu já não ligo mais. De qualquer forma estou condenado a morrer um dia lutando por aquele lugar.
      Eu- Se sabe que está condenado, por que achou que iria ser diferente com ele?
      Cara de capuz- Estava tudo bem. Vocês não tinham nada que aparecer lá.
      Eu- Se não fosse nós, outros faria.
      Cara de capuz- Me mata, logoo!
      Eu- Unf. Eu não gosto de matar ninguém.
   Eu o jogo de ponta cabeça na mata da beira da estrada.
      Cara de capuz- Não me larga aqui...
      Eu- Adeus moleque. Procure viver a sua própria vida, e não por algum lugar.
   Me viro e vou em direção a carroça.
      Cara de capuz- Ei volta aqui, volta aquiiiii. Não me deixa vivoo.. você também é um moleque.
    Eu subo na carroça e me deito na confortável cama daquele pequeno espaço me cobrindo com um grosso cobertor de couro peludo.
      Eu*- Lá fora estava frio..
    Lentamente o som da carroça andando pela estrada vai tomando lugar em meus pensamentos até sentir meu corpo não fazer mais parte deste mundo, eu adormeço e esqueço.
    Quando acordo já está no fim da tarde, esta carroça parece ter um incrível efeito de causar preguiça em todos, mais uma vez eu coloco a cabeça para fora da lona e observo a paisagem que nos cerca, estamos andando no alto da estrada de uma serra, no horizonte posso ver o sol se pondo atrás de centenas de morros, a paisagem é de tirar o fôlego, a sensação e o frescor do ar te faz se sentir parte daquilo, é possível sentir a grande diferença de temperatura entre meu corpo dentro da carroça e minha cabeça fora de seu interior.
     Eu- Essa carroça é bem quente e confortável.
     Veryih- Gostou né? Eu invejo vocês ficarem esse tempo todo lá dentro e eu aqui neste ar gelado, eu mandei fazer esta carroça toda sob medida, ela tem a lona mais grossa que se pode encontrar e ainda é térmica, a madeira é a mais densa e impede do ar frio entrar com facilidade.
      Eu- Como não morremos sufocados nisso?
      Veryih- Tem vários vãos para entrar ar, mas nada que cause uma grande diferença de resfriamento lá, a luz que está no teto também causa calor.
      Eu- Que carroça equipada.
      Veryih- Eu as vezes tenho que viajar na estação do frio e cheio de neve. Então é mais do que necessário alto assim para conseguir aguentar o frio.
      Eu- Mas como você anda na neve e fica aqui fora?
      Veryih- É uma longa história, não tô afim de explicar tudo, agora vai abrindo as caixas de vegetais que logo vamos parar para cozinhar.
    Com o dia quase escurecendo, eu acordo todos em quanto Veryih para a carroça em um trecho mais largo da estrada.
      Blíui- Nossa como está frio aqui fora.
    Thely providencia o fogo, Blíui arruma as panelas, eu descasco alguns vegetais e Aloder pega uma carne congelada em uma espécie de refrigerador alternativo.
      Eu*- Como será que este pequeno cubículo na carroça gera gelo?
      Blíui*- Quem sabe... A carroça dela é cheia desses aparatos úteis.
   Durante a janta.
      Aloder- Por que está tão frio aqui fora?
      Veryih- Estamos pegando um atalho para a estrada principal que seus amigos estão sendo levados, só que para passar por ele é um pouco arriscado e subimos de altitude aonde é mais frio.. mas não se preocupem, este caminho é solitário, só que mais seguro do que se fossemos pela estrada principal.
      Blíui- Por que os ladrões não se aproveita desta estrada?
      Veryih- Eu não disse que eles não usam estas rotas alternativas, e sim que é mais seguro. Quase ninguém anda por aqui, por isso não compensa ficar muito tempo em uma área deserta sem muitos recursos esperando alguém para roubar, logo vocês verão que a estrada vai mudar e não vai ser perfeitinha assim.
    O conhecimento de Veryih nos trás mais conforto de para onde estamos indo.
      Blíui*- Veryih é uma garota incrível, não acha?
      Eu*- Sim, além de muito conhecimento deve ser rica
      Blíui*- Será que ela é forte ou usa alguma arma?
      Eu*- Com o tempo descobriremos.
   Todos acabamos de comer e fomos nos abrigar na carroça, dia seguinte Veryih começa a andar com a carroça, passado um bom tempo saímos da região de morros e serras, começamos a pegar uma velocidade bem alta andando em um lugar de planície.
      Veryih- Essa região vai nos fazer se aproximar bem rápido da estrada principal aonde eles devem estar passando, quase ninguém anda por aqui, por que não dá para ter muito bem uma direção para onde ir, além de que é um extenso chão de pedra sem nada para sobreviver.
       Thely- Este lugar é como se fosse um deserto de pedra.
       Blíui- Dúvido que alguém conseguiria passar isso tudo de apé.
       Eu- Com um cavalo achatado talvez dê.
       Veryih- Não dá.
       Eu- Não?
       Veryih- Não. Eles são rápidos é verdade.. mas não o suficiente para atravessar esta região toda, eles necessitam de beber água e comer, a menos que a pessoa carregue um barril de água nas costas o que reduziria a velocidade do cavalo, e mais uma porção de alimento, ele não chegaria nem na metade do caminho.
      Eu- E como o touro aí vai ter essa resistência toda?
      Veryih- Bem... Eu não sei se você lembra mas ele come só pedra, ou seja, comida para o resto da vida dele, quanto a água ele consegue sobreviver 3 semanas sem beber água.
       Eu- como ele aguenta ficar tanto tempo sem água?
       Veryih- Isso nem eu sei, mas já cheguei passar 3 semanas inteiras andando com ele sem tomar água, dizem que o corpo dele extraí pequenos cristais de água das pedras, é coisa bem pouca mas suficiente para desidrata-lo bem lentamente. Claro que é tudo especulação.
      Eu- Que animal incrível.
      Veryih- Acha mesmo? Você ainda não viu nem metade do que ele consegue fazer.
   Passado este dia proceguimos por mais suas semanas naquele imenso deserto de pedras, apenas parando para dormir e comer, foi enjoativo... As vezes a tonalidade das pedras mudavam para um esverdeado meio acinzentado, na maior parte do trecho costumava ser um amarelo sujo, quando estávamos acostumados a ver uma tonalidade azulada em alguns momentos logo o amarelo retornava nos enjoando com sua cor sem graça, no começo da 1° semana foi de frio para fresco... Quando começamos a 2° semana de viagem de normal foi para insuportável mente quente, durante o dia somos obrigados a andar em alta velocidade com as lonas laterais erguidas, segundo Veryih isso acontece por causa do clima frio de chuva que se foi, e o constante sol refletindo a sua luz nas pedras que são meio claras, tornando tudo mais quente, a ventania da corrida da carroça nos apresenta um vento caloroso em nós, quando o fim da 2° semana foi chegando a temperatura voltou a normalizar e nuvens bloquear o sol.
     Após tanto tempo de nada, finalmente Veryih nos chama para ver o horizonte, em meio aquele chão liso graças a união de centenas de pedras que se perdia no horizonte, bem ao fundo uma fileira de árvores se aproximavam vagarosamente.
       Aloder- Finalmente Árvores
       Thely- Mau espero poder pregar meus pés de novo em um chão com gramado.
     Após uma hora do avistamento daquelas árvores chegamos em uma cordilheira de árvores que dividia o chão infértil de pedra com o chão cheio de mato e árvores.
       Veryih- vamos acompanhar esta margem verde até achar um lugar com gramado e mato baixo.
       Eu- Não tem uma estrada por aqui?
       Veryih- Você acha mesmo que alguém faria uma estrada levando para o nada? Temos que passar por dentro deste mato aí para chegar na estrada principal.
       Eu- Entendo.
    Mais alguns minutos correndo naquela margem verde chegamos em  uma área aonde a terra fazia um dégradé com as pedras, está região era um matagal amarelo que se perdia na paisagem.
       Thely- Uau, se parece um campo dourado.
       Veryih- É aqui nossa entrada.
    A carroça diminuí a velocidade, e o touro começa a galopar em meio matagal o amassando e deixando uma trilha para trás, em comparação a velocidade que andávamos na imensidão pedrosa agora estamos ridiculamente devagar.
      Thely-  O touro não consegue correr mais?
      Veryih- Não dá, o chão aqui é todo úmido, ele só consegue andar dando galopes, se ele tentar correr com o peso que tem vai acabar atolando e parando bruscamente.
      Thely- Que tipo de mato é esse que fica amarelo com um chão úmido???
       Veryih- Pode não parecer, mas amarelo é a perfeita pigmentação natural dele, o mato está bem nutrido aqui.
     Após algumas horas andando naquela forma, o chão finalmente parece se solidificar e ganharmos velocidade, o mato que antes era um amarelo dourado, agora tem um tom verde opaco e é bem menor.
    Chegamos a uma estrada de areia misturado com terra batida que é bem larga, logo ficamos impressionados com a quantidade de pessoas transitando por ela, alguns apé e outros em carroças mais simples, só esta estrada deve ter a largura de um bairro do lado ao outro, descemos um morro de terra e entramos no tráfego da estrada.
       Eu- Chanber-sig tem um território tão grande, como pode ter tantas pessoas aqui?
       Veryih- unnff... Vamos lá. A estrada principal liga centenas de vilas, cidadelas e cidades. Pessoas todos os dias viajam e levam produtos ou turismo as outras cidades, vai desde uma carruagem cheio de materiais de construções até pequenos utensílios, comida e pessoas.
        Eu- Entendo.
        Blíui- Tem tanta gente, espero achar eles.
        Veryih- Ué, são seus amigos não são? Vocês devem de reconhece-los.
        Aloder- E se eles estiverem mais para trás na estrada?
        Veryih- não vão. Eu garanto, e  se tiver depois de chegar a uma ponta voltamos procurando.
       Aloder- O que te da certeza?
       Veryih- O atalho que pegamos é  um atalho que corta um caminho gigante, você sai do começo da estrada principal e vai parar quase no fim dela.
       Aloder- Entendo..
    Em quanto andamos pela grande estrada reparamos que de todas as carroça somos a que tem mais preparo, de certa forma nos sentimos andando em um tanque blindado em comparação aos outros, não que eles saibam o que seja isso...
      Veryih- Como seus amigos são?
      Eu- Bem... Agora provavelmente eles estão sem seus equipamentos, uma é uma guerreira.
      Veryih- Uma guerreira!? Vocês tem uma guerreira com vocês?
      Eu- An. Temos? Mas por que tá tão impressionada assim?
      Veryih- É por que de onde eu venho guerreiros e guerreiras são tipo a força bélica do exercito.
      Eu- Aaahh... Ela se chama tink, é ruiva e branca, seus olhos também são vermelhos, ela costumava usar uma espada dourada.
      Veryih- Olhos vermelhos? Eu nunca vi isso.
      Thely- Algumas pessoas nascem com essa anomalia, é uma falta de pigmento na íris, muito me admira de ela ser ruiva também.
       Aloder- Uau, ela deve ser muito bonita então.
       Thely- Bem... Se você n reparar em seus machucados e sujeira pode se dizer que sim.
       Eu- Como você acha que eles devem estar transportando eles Veryih?
       Veryih- tendo em vista a forma como eles estão sendo vistos, não deve ser uma forma muito agradável.. não sei bem como deve ser.
       Eu- espero que eles estejam bem.
       Veryih- Ei você não vai contar como são os outros?
       Eu- Aahh verdade, o outro é o Toya, a Tink meio que toma conta dele... Mas faz parte do nosso grupo.
       Veryih- Quantos nomes começando com a mesma letra, como vocês não se confundem?
       Eu- Costume...
       Veryih- Tem mais? Como são os outros.
       Eu- Tem a Sui, ela é uma espadachim montante, ela usa uma espada negra de uns 3 metros acho, ela é uma idosa que fez parte de um grupo contra governo de gorte no passado. Não me lembro bem, mas acho que era de lá, nem sei ao certo a história do grupo dela e do governo.
      Veryih- Alguém mais?
      Eu- Tem o Rhooc, o cartógrafo e espião... Bem, ele era nosso perseguidor e depois nosso refém, mas acabou se tornando parte do grupo.
      Veryih- He? As motivações dos integrantes do seu grupo parecem ser meio obscuras. E quem diria uma idosa ainda se preocupando em lutar.
      Eu- Ela não gosta de ficar parada.
      Blíui- Para onde esta estrada leva?
      Veryih- nós estamos indo para o lado oeste da estrada, que deve terminar na cidade de Rule.
       Eu- Uma cidade? Pensei que nem tivesse essas coisas por aqui.
       Veryih- Mas tem, elas só ficam muito longe.
    1 dia andando na estrada e nada e vê-los sendo levados, durante a noite todos que viajam procuram um canto da estrada e passa a noite, outros mais apressados ou sem tempo continuam a viajar pelo centro da estrada, durante um tempo nela reparamos que vários guardas e homens armados que aparentemente são das vilas vizinhas vigiam a estrada mantendo procurar manter a ordem e evitar roubos, como somos procurados raramente procuramos sair de dentro das proteção das lonas, por turnos ficamos olhando pelo vão da lona a procura de nossos amigos.
    O 2° dia não foi muito diferente do 1° pessoas passando para lá e para cá, mas nenhum sinal deles, a armadura dos vigias mudam conforme nos aproximamos de outras vilas.
       Eu- Vai ser uma grande confusão quando recuperarmos eles.
       Veryih- Quando isso acontecer vamos sair da estrada e andar pela mata.
       Eu- Perfeito.
       Veryih- Vocês tem certeza que vão todos para o outro continente?
       Thely- Sim, estamos todos sempre juntos, então onde o Dre for nós vamos também.
        Aloder- Não pode dar problemas MESMO para você Veryih?
       Veryih- Eu já compri com minha missão, não tenho mais nada a ver com este continente, ele pode se explodir.
     Outro dia se passa e estamos no 3° dia de procura deles, lá para a metade do dia vemos uma multidão e centenas de soldados andando em agrupamento.
        Eu- Eu vou sair para ver.
        Blíui- Nãooo! E se for uma armadilha e estiverem de olho na multidão?
        Eu- Verdade... Veryih você consegue deixar a carroça mais próxima para vermos?
        Veryih- Claro.
     Assim que ela se aproxima vemos quatro grandes mulheres em duplas segurando um grande tronco de árvore cada dupla, neste tronco estavam amarrados pelos braços e pernas dois deles em cada tronco, eles estavam nus, cheio de cortes, feridas e queimaduras.
        Eu- Eles estão péssimos.
        Veryih- Sabia... Por ter a fama que tem, e estarem sendo levados como assassinos impiedosos o povo não resiste em descontar sua raiva.
     Eles estão magros e com uma aparência horrível.
        Thely- Onde será que ficou as coisas deles?
        Veryih- Provavelmente dentro da carroça que segue atrás deles.
        Eu- Certo, vamos atacar e resgatar, Blí, você acaba com os soldados que estão perto deles, após isso iremos avançar e cercar, isso já vai elimina a chance de usarem eles de reféns, um trio vai entrar na carroça que está atrás procurar os itens deles.
        Aloder- Como vamos ter certeza de que vai estar lá?
       Eu- Não vamos... O importante é resgata-los! Seus equipamentos é um bônus.
       Blíui- Temos que tomar cuidado para aquelas mulheres não soltar o tronco e machucar eles os derrubando no chão.
       Eu- Precisamos pensar nisso... Alguém tem alguma ideia?
       Veryih- nada...
       Blíui- Não sei...
       Eu- Espera... Eu posso fazer algo.
       Aloder- O que?
       Eu- Mas preciso da colaboração de todos para com que dê certo... Isto vai custar todo meu Fleimin possivelmente.
       Veryih- No que está pensando?
       Eu- Quem aqui tem mais força física?
       Thely- Acho que eu...
       Eu- Eu vou precisar que você me carregue de volta para a carroça se caso eu desmaiar, então você vai precisar ficar sempre perto de mim.
       Thely- Certo.
       Blíui- Tem certeza que vai fazer isso?
       Veryih- Isso o que?
       Thely- Aaahh, ahah não tente entender... Um pode ouvir o pensamento do outro e saber o que o outro vai fazer.
       Veryih- O que!? Não me diga que eles fizeram o pacto?
       Thely- Sim.
       Veryih- Eles são loucos, tiveram sorte de não morrer.
       Eu- Do que você está falando?
       Blíui- Então.... Você não sabe mas, quando falei que fazer o pacto trazia riscos, um deles era a da morte instantânea por incompatibilidade... Mas isso era o de menos. Eu já sabia que éramos compatíveis.
     Eu fico surpreso olhando para ela.
       Eu- Ok.. como você nunca pensou nisso para eu ouvir?
       Blíui- Por que realmente não pensei nisso.
       Eu- Aah..
       Blíui- Você não vai contar para eles o plano seu?
       Eu- Basicamente vou inundar a estrada com fagulhas, ou fazer um mar se preferirem.
       Veryih- O que? Isso é o poder da espada? Parece ser muito insano.
       Blíui- E arriscado também... Saí caro usar massivamente o poder delas.
       Veryih- Sério?
       Blíui- Sim...
       Eu- Veryih você está conosco nessa?
       Veryih- Me parede divertido, claro que estou.
       Eu- Certo, eu vou segurar todo em quanto vocês corta as amarras deles e os carrega para cá, e não se esqueçam de depois revirar a carroça atrás deles.
       Veryih- Nós quatro? Eu não disse que ajudaria, mas isso parece divertido, então vou ir.
       Eu- Que comesse o plano.
    Eu pulo para fora da lona e atinjo o chão correndo em disparada, vou tirando a espada da bainha e começo soltar o maior volume que já pude ter feito algum dia, como um vulcão enfurecido solto uma explosão de fagulhas do tipo areia que logo se esparrama por toda a estrada, os quatro pulam da carroça e vem correndo logo atrás de mim, com o controle de toda aquela massa, trato já logo de arremessar todos os soldados para fora da estrada como criando ondas de areia negra.
     Os arqueiros que estão mais longe já logo começam a atirar, eu apodreço cada flecha que entra dentro do chão negro, os soldados que tentam entrar no chão negro são rebatidos e expurgados com uma forte onda de areia negra, como previsto as grandes mulheres os jogaram no chão, mas com o controle total do terreno eu os amparo evitando o impacto do chão machuca-los ou o tronco cair em cima deles.
     Repentinamente uma explosão de líquido vermelho vem de Veryih.
        Eu- O que!? Ela foi atingida?
     O líquido vermelho termina de escorrer pelo seu corpo e agora ela parece estar com uma armadura feita de carne, com uma espada acompanhando o todo.
        Veryih- Vamos minhas escravas trabalhem por mim.
     As grandes e fortes mulheres que estavam prontas para lutar começam a se moverem sincronizada mente.
        Thely- O que está acontecendo?
        Veryih- Não se preocupem eu estou controlando o corpo delas.
        Blíui- Por que não não falou antes que poderia fazer isso?
        Veryih- Por que não é de suas contas.
     Os quatro chegam no tronco e cortam as amarras e vão pondo os enfraquecidos corpos nas costas.
        Eu- Hmm.. é meio estranho ver Veryih com um corpo de criança carregando nas costas aquele corpo adulto do Toya.
     As mulheres vão até a carroça de trás e abate as pessoas que estavam lá dentro, assim que nossos amigos são colocados dentro da carroças Thely corre na outra carroça com Aloder, dentro de pouco menos que 2 minutos os dois sai com os equipamentos deles de lá.
        Eu- Que bom que já acharam, já estou quase no meu limite.
     Com tudo pego começo a correr para nossa carroça, quando estou quase chegando me desconecto de toda aquela massa negra, na mesma hora toda aquela areia negra vira uma fagulha como de queimada e se desfaz no ar, Blíui segura meu braço e me puxa para dentro da carroça.
        Veryih- Vamos lá!
     Ela da um balançada forte com as rédeas e puxa para o lado, o touro imediatamente responde e sai correndo em disparada para a mata, os soldados que estão no caminho são atropelados pelo touro como frágeis cones de trânsito sendo pego por um carro desgovernado, a carroça pula muito por causa do terreno irregular e volta se estabilizar depois de entrar por completo na mata, outra carroça atrás de nós vem nos perseguindo.
    
              /(Fim do capítulo 79)\

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