Capítulo 70
Instalados alí começo combinar com a turma.
Eu- Pessoal vamos nos organizar para fazer um "barco"
Rhoc- Você realmente manda em todo mundo aqui?
Eu- Eu dou as ideias, é diferente.
Tink- ele meio que manda sim, ele que está levando as espadas, não é Normal que ele esteja?
Rhoc- só queria ter certeza...
Eu- Certo, certo. Thely você sabe fazer a arquitetura de um barco?
Thely- claro, barcos de madeira simples é bem fácil para mim de se montar.
Eu- Então você vai ficar com o planejamento do barco.
Thely- eu não vou ajudar construir?
Eu- Você não vai cuida do Vér?
Thely- ele vai ficar perto assistindo ou brincando.
Eu- hum.
Blíui- O que eu vou fazer?
Eu- Você ajudaria a caçar e fazer a comida?
Blíui- Por mim está bom.
Eu- Toya, você me ajuda a trazer a madeira e construir depois?
Toya- Claro.
Tink- Me deixa construir?
Eu- Sim. E Sui, se quiser ficar tranquila, pode ficar a vontade.
Sui- Não, não, eu vou ajudar na construção também.
Eu- Ótimo, já estamos combinados, vamos começar.
Rhoc- Ei, e eu?
Eu- Você? ... Eu deveria deixar você amarrado em algum canto, mas se Blíui aceitar, você pode acompanhar ela fazer comida.
Blíui- Por mim sem problemas, qualquer coisa eu explodo a cabeça dele.
Rhoc- Urhg...
Eu- Vai ou não?
Rhoc- Se não for para ficar preso eu vou.
Diz ele com cara de desinteresse.
Começamos então, eu com a espada da podridão fui dando aquele corte manteiga que batizei a muito tempo atrás com esse nome, graças ao Fleimin cortar coisas com uma lâmina é muito mais simples. Eu fatio a madeira em vários pedaços menores para Toya levar na margem do rio, lá Thely instrui Tink e Sui a como esculpir a madeira de forma que virem várias ripas a taboas longas, o rio tem 10 metros de largura, então Thely planeja fazer algo com 2m de largura por 5,5m de diâmetro, completando com 80 centímetros de altura.
Toya- Vai ser até que grande, tem certeza que esse tamanho todo vai dá para fazer?
Thely- esse é o necessário para com que caiba todos nós.
Em quanto isso na mata...
Rhoc- O que vamos pegar primeiro?
Blíui- Vamos atrás de alguns vegetais.
Rhoc- E a caça?
Blíui- isso fica por último, por que assim que eu caçar já tenho que preparar para não atrair muitos insetos.
Em quanto Blíui vai para lá e para cá entre as raízes cheia de limbo pegando alguns pés de alçégula que fica entre as raízes, Rhoc a observa.
Blíui- hmmm, quando não está perto do Dre você é bem quieto.
Rhoc- É legal encher o saco dele...
Blíui- Ah, você confessou!
Rhoc- hun.
Rhoc de uma cara de birra que ele faz, ele ergue a cabeça e olha a luz que passa entre as folhas, isso parece inspiralo e o faz dar um sorriso conformado seguido de suspiro.
Rhoc- E então, por que vocês estão atrás dessas espadas?
Blíui- Liberdade.
Rhoc- Liberdade???
Blíui- Sim, os meus grandes pais colocou eu e Dre nisso.
Rhoc- E por que vocês não fugiram?
Blíui- Impossível, de alguma forma eles tem um jeito de nos achar em qualquer lugar desse mundo.
Rhoc- Não faz sentido isso, se eles podem matar vocês, por que eles mesmo não foram atrás das lâminas sendo que são mais fortes?
Blíui- Me responda só uma coisa, quem está com meio mundo nas nossas costas nos perseguindo agora?
Rhoc- Oh... Agora entendi, mas com o tempo e com as lâminas lendárias vocês vão ser mais fortes, por que mesmo sabendo disso eles fizeram isso? Talvez eles superestime a força deles?
Blíui- Quem sabe? Não sei se nós com as 5 lâminas poderíamos dar um jeito neles, o que eu já vi aqueles dois fazendo no passado chegava superar as lâminas, e pensar que lutamos com eles e eles nem nos levou a sério. Por mais que a cada luta falassem que ião.
Rhoc- Me parece que eles só gostavam de testar o limite de vocês.
Blíui- E bater em nós também...
Blíui e Rhoc vão para um relevo de pedras que dá uma visão acima das árvores, lá ela pega algumas frutinhas em moitas.
Rhoc- Ei, me diz, por que eu deveria ajudar vocês de bom grado?
Blíui- Não tem um Porquê. Nós não temos uma boa razão para você gastar sua vida nisso, por hora... você é o usado do usado. Estamos sendo usados para algo e você usado para outro algo. Ahah vê como até rima?
Rhoc- Isso está mais confundindo minha cabeça.
Blíui- Unf...
Após preparar todos os vegetais eles vão atrás da caça.
Rhoc- O que isso em sua mão?
Blíui- Uma arma, nunca viu uma?
Rhoc- Não, como isso funciona?
Ela aponta para um bicho agarrado em uma árvore.
Blíui- É bem simples, é só você apontar, mirar bem e puxar o gatilho usando do seu Fleimin.
Ela puxa o gatilho e dá um tiro barulhento, a cabeça do animalzinho que se agarrava no troco da árvore é estourado em vários pedaços e pinta o tronco de um vermelho queimado, o corpo dele se desprende e caí decapitado no chão.
Rhoc- Nossa, essa coisa é forte, sinto pena daquela coisa que tava viva...
Blíui- Larga mão de frescura com sua comida.
Ela vai até o cadáver do bicho e enfia os dedos no buraco ensanguentado do corpo e o levanta a altura dos olhos conferindo a sua caça. Rhoc a olha com antenção.
Blíui- Agora é só terminar de preparar tudo.
Rhoc- Si-- sim.
A noite caí e o cheiro da comida transcede toda a região.
Eu- A comida parece estar ótima...
Tink- Mau espero para comer.
Todos nós alí estavamos juntos unindo as ripas que fizemos das madeiras e pensando na melhor forma de deixá-las bem presa. Na hora de comer formamos uma roda e comemos carne com uma salada de vegetais que estavam muito bons. Em quanto como reparo que Rhooc fica olhando para Blíui... De certa forma isso me incomoda, mas logo volto a me focar na comida e continuo a comer.
Eu- Hmm, está tudo muito gostoso!
Thely- Está tudo ótimo!
Blíui- Obrigada...
Após enchermos nossas barrigas nos deitamos e dormimos sem nem conseguir pensar em fazer nenhuma outra coisa.
3 dias se passam...
Em quanto uso uma pedra para bater uma estaca contra a madeira Blíui surge dentre as árvores e me chama.
Blíui- O foco na construção do barco é tanta que nem andamos tendo tempo para conversar mais, por que não vamos dar uma volta na mata conversar?
Eu- Vamos...
Começamos a andar pelas raízes das árvores e logo ficamos distante de todos. Blíui para na minha frente e me segura pelos ombros e me olha nos olhos, eu olho nos olhos dela de volta...
Eu- A luz do dia sempre deixa o castanho de seu olho tão bonito...
Ela começa a me beija.
Blíui- Eu já estou de saco cheio de não ter a nossa privacidade.
Eu- Eu também estou, mas não tem como nós ficar sempre distante deles...
Blíui- E tem outra coisa, aquele Rhoc é um cara estranho!
Eu- Eu sei... Mas precisamos dele.
Ela fica abraçada em mim com a parte traseira do queixo dela atrás de meu ombro.
Blíui- Eu vou sair já atrás das coisas
Eu- E eu para o barco... Bem... Ta mais para bote haha.
Vamos juntando madeiras com mais madeiras, para impermeabilização da base do barco fazemos uma mistura de seiva com ervas que quando levado ao fogo vira uma gosmenta cola alaranjada, após colocá-las nos vãos de uma madeira e outra aquilo endurece e vira um cristal bem duro e resistente, com isso o casco vai se formando e dando forma ao barco. Depois de 2 dias o barco finalmente fica pronto, ele está no tamanho perfeito para todos nós, como trabalhamos incansavelmente esses dias resolvemos tirar o resto desse dia e zapar amanhã, após o almoço eu e Blíui tiramos um cochilo no meio de algumas raízes gigante de uma árvore próxima ao barco, o restante do pessoal eu nem vi o que eles foram fazer. Assim que acordo, me levanto e olho para o alto.
Eu- Que calor.
Vou para o rio tomar água e dar uma lavada no rosto. Assim que eu olho para o Rio tomo um susto com a cor da água, eu olho atentamente e obsevo aquilo, me pergunto se ainda estava dormindo. Quando chego na água vejo turvamente o meu reflexo naquela água vermelha e tingida.
Eu- mas o que isso... Por que a água está assim?
Curioso resolvo passar uma mão na água e experimenta-la, minha mão se mancha de vermelho e a água aparenta estar um pouco mais densa que o comum. Ao colocar na boca, na mesma hora que sinto um gosto horrível a cuspo devolta no rio.
Eu*- Isso é sangue!
O gosto do sangue das pessoas desse mundo é um pouco diferente do meu, mas ainda sim já experimentei outras vezes e posso dizer que isso sem dúvida é uma água sangrenta.
Eu*- Seja o que foi que tenha feito a água ficar assim, provavelmente deve estar fazendo uma chacina por aí... Melhor chamar os outros.
Volto rápido até aonde estava com Blíui, eu a encontro acordando assim que chego.
Blíui- você parece preocupado, aconteceu alguma coisa?
Eu- Sim, a água do rio está toda vermelha e sangrenta.
Blíui- . . .
Ela me encara com um olhar de quem não acreditou.
Blíui- eu vou lá ver.
Assim como eu, quando ela vê fica desacreditada e também experimenta a água.
Blíui- O que aconteceu!
Eu- Talvez alguma chacina em alguma vila a beira do rio?
Blíui- se fosse isso era para os corpos estarem boiando por aqui, e o sangue iria diluir conforme a correnteza, não é?
Eu- Não sei, se for isso deve estar perto daqui.
Blíui- falando nisso cadê tudo mundo?
Eu- eu não vejo eles faz um tempo...
Blíui- O melhor a fazer agora seria procurá-los mas por algum motivo agora não estou com vontade de fazer isso.
Eu- Por que?
Blíui- não gostaria de sair por aí e achar todos mortos.
Eu- Ahahahah, que besteira.
Blíui- Unf, vamos lá, vai.
Andamos ao arredor a procura deles, continuamos subir rio a cima até chegar em uma colina de pedras, Rhoc estava lá.
Eu- Ei, Rhoc cadê todo mundo?
Rhoc- Todo mundo subiu ali e não voltaram mais, dá para acreditar que me largaram aqui comigo podendo fugir?
Rhoc- Aliás dá pra me chama pelo meu nome direito? Eu não me chamo Rhoc, eu me chamo Rhooc!
Rhoc- Ei...
Rhoc- Vocês estão me ouvindo?
Rhoc- Eiiiii
Rhoc- EIII AONDE VOCÊS ESTÃO INDO?
Eu e Blíui estamos começando a subir a colina, dou uma parada e olho para Rhoc sentado e encostado na pedra nos encarando.
Eu- Vou lá ver o que eles estão fazendo.
Rhoc- Vocês não estão nem aí para mim, por que não se emportam de mim fugir?
Blíui- e quem disse que não nos emportarmos?
Rhoc- então por que me deixam sozinho?
Eu- Por que você não vai muito longe sem suas coisas que está conosco, e você não vai saber viver sem nada em uma floresta, não é mesmo?
Rhoc- em outras palavras não tenho para onde ir... Tsc, sobe logo essa coisa.
Assim que subimos a colina de pedras lá no topo vemos todo mundo parado olhando a paisagem a baixo, Eu e Blíui entramos na frente deles e mesmo assim eles continua paralisados olhando.
Eu- O que tá acontecendo Toya?
Toya- Só olhar lá.
Assim que dou uma olhada no ponto mais alto do rio vejo uma espécie de clatera gigantesca preenchida com aquela água vermelha.
Blíui- Aquilo sempre esteve ali?
Tink- Duvido muito...
Eu- Mas olha o tamanho daquilo! Algo daquele tamanho deveria ter feito muito barulho, e toda aquela água? Como preencheria uma clatera daquela em tão pouco tempo?
Depois disso chamamos isso de fenômeno do buraco sangrento, mas não temos nem ideia do que isso possa ser. Mais tarde perguntamos para o Rhoc se ele conhecia algo sobre isso, mas assim como nós eles ficou absmado.
Rhoc- Eu já cheguei escutar sobre clateras estranhas que se formam do nada sem ninguém ver como foi, mas ser cheio de sangue? Ai já é de mais.
Tink- acha que devemos zapar logo?
Eu- logo a noite vai chegar, então vai ser complicado navegar por aí na escuridão, e se batermos em algo?
Rhoc- Você não pode fazer luz com essa espada aí?
Eu- posso, mas e a atenção que vamos chamar?
Rhoc- essa aqui é uma área muito remota, ninguém vai reparar.
Eu- vamos zapar logo.
Rhoc- Em!?
Thely- Tem certeza?
Eu- toda.
Eu vou até a luz do sol aonde está quase se pondo e a absorvo para a espada o máximo que consigo, a espada fica com um brilho intenso mas logo dou um jeito de passar aquela energia para meu corpo, sempre que faço isso meu corpo fica quente e aquele amarelão na pele aparece, mas por ser apenas em uso de iluminação isso não vai causar muita amarelura.
Assim que chegamos na margem quase todo mundo entra na pequena embarcação e Thely fica para fora.
Thely- vou desencorar Isso aqui.
Com os dois braços ela termina de colocar o barco no meio do rio, o cipó que tem uma pedra amarrada que ligada ao barco é enrrolada assim que a pedra é jogada para dentro do barco. Antes do barco se distânciar dela ela dá um pulo se agarrando na borda dele dando um belo balanço nele. Após aquela água sanguenta dar uma escorrida do corpo dela, ela entra no barco.
Toya- Será que indo assim vamos realmente chegar mais rápido no centro de Chanber-sig?
Rhoc- Claro, as correntezas do rio vai mais rápido do que nós andando, pelomenos em alguns pontos do rio...
Thely- sem contar que isso aqui é um barco, então ele não só vai andar conforme a correnteza como ele também pode andar por conta.
Rhoc- Como isso!? Por isso que vocês não chama isso aqui de bote?
Thely- a primeira forma que fomos é comigo usando os ganchos que tenho nos dois pulsos.
Rhoc- ganchos?
Ela ergue os dois braços deixando a manga da roupa solta escorregar de seus punhos indo parar em seu cotovelo, deixando a mostra uma espécie de bracelete com um pequeno gancho muito bem encaixado no buraco do bracelete.
Thely- isso aqui não serve para usar somente os cabos de aço, apesar de isso ser uma coisa a parte disso aqui.
Ela aponta os dois braços para frente e atira acertando duas árvores lá na frente, assim que o cabo estica com o rolamento do cabo sendo feito, ganhamos velocidade conforme a velocidade dos canos sendo puxado aumenta, ela chega até por a perna nas paredes do barco para não ser puxada para fora do barco.
Blíui- como tanto cabo pode caber dentro de um bracelete como esse?
Thely- é por que o material que isso é feito é comprenssado ao entrar lá dentro ficando como se fosse uma fita em um rolo.
Toya- Uau, e essa coisa se parece com metal olhando assim.
Sui- isso é feito de metal?
Thely- sim e não... Vocês não vão querer saber como é feito a composição disso para funcionar do jeito que vocês vêm, é complexo de mais.
Rhoc- Qual é a outra forma de fazer isso aqui andar mais rápido?
Thely- usando Fleimin, claro!
Rhoc- Como é que é?
Thely- você nunca viu como o Fleimin reage quando entra em contato com a água?
Rhoc- eu acho que não...
Thely- quando ele entra em contato com a água acontece um processo de afastamento, a água não se mistura com o Fleimin, só que diferente do óleo ele ocupa o lugar a água a mandando para longe.
Rhoc- então aquele buraco que você fez ali atrás....
Thely- isso aí, fiz ele para colocar nossas espadas lá e entrar em contato com a água, feito isso só passar Fleimin para a lâmina e aproveitar a viagem.
Rhoc- oh.... Dessa vez tenho que reconhecer.. isso foi genial.
Thely- Não muito, as pessoas só não reparam nessas coisa, e os livros que explica isso eles não fazem isso de uma forma clara.
Tink vai lá e coloca a sua lâmina, assim que o Fleimin entra em contato com a água um rebuliço de água e sangue sendo jogado para todos os lados se inicia, ela puxa o porta mão da espada para cima e todo aquele rebuliço se afunda de vez na água, sem com que perssebessemos aquilo nos faz ganhar velocidade. Na primeira curva do rio Tink demora para reparar que nossa velocidade nos levaria para a margem do rio, por bem pouco ela vira a espada e tira o barco da rota de colisão. Passado uma hora eu já estou com a lâmina iluminando uma área em quanto Tink ainda direciona o barco, os outros já estão todos deitados dormindo, ou ao menos tentando.
Tink- O que você acha que podemos encontrar ai pela noite?
Eu- não sei... Mas acho que no máximo alguns bixos noturnos.
Mais algumas horas se passam e já são 11horas, até quem não estava conseguindo dormir já dormiu.
Tink- hoje foi um dia meio cansativo, acho que logo vou chamar alguém para ficar no meu lugar, e você por que não dorme?
Eu- Blíui me falo o mesmo, eu sei que dá para dormir e manter a espada fazendo luz do mesmo jeito, mas eu faço questão de ficar essa noite acordado, de dia eu durmo.
Tink- O barulho do dia não te atrapalha?
Eu- Por mais que não pareça, eu aprendi dormi a dormir bem com barulho.
Nesse momento escutamos um barulho intenso de alguma coisa se revirando e se mexendo ao fundo da floresta atrás de nós.
Tink- O que será isso!?
Eu- Eu tenho que maneira na quantidade de luz com a espada para não acabar a energia solar absorvida antes do amanhecer, mas mesmo que eu fizesse mais luz não acho que veriamos alguma coisa, parece vir de longe.
Em alguns minutos uma onda de água passa na vermelha água daquele rio sendo iluminado, é como aquelas ondinhas que fazem após você jogar uma pedra na água. Após esse evento mais algumas horas se passam e agora já são umas 3 horas da manhã segundo o medidor de horas de Blíui, nesse meio tempo Tink foi dormir e Sui ficou no lugar dela, notoriamente a velocidade do barco aumentou depois que Sui começou dar impulso, eu já estou com bastante sono mas ainda resisto acordado, ao o que parece a vegetação que era densa de florestas agora ficou mais para um cerrado, a mata na margem parece ser bem obscura e perfeita para sair algo de lá a qualquer momento, o rio parece aumemtar 1 metro de largura, não seria nada de mais se esse 1 metro aumemtado não fosse uma passagem raza de água cheia de pedras pontiagudas que chega a ficar a mostra para fora da água, a água em sí, agora parece turva como um suco de morango mau feito.
Eu*- Já devemos estar bem longe daquela clatera...
Sui- Hey, Dre o que acha de darmos uma parada na margem assim que amanhecer?
Eu- Boa idéia.
Está madrugada está bem fria e eu estou trêmulo de frio, em quanto vejo aquela singela fumaça sair da minha boca, reparo em como a vegetação muda e um leve clareamento no tom escuro do céu da noite acontecer. Eu pego o medidor e vejo a marcação estar no 4.
Eu*- A luz do dia já ta começando tirar a noite de cena as 4 da manhã? Que estranho isso.
Blíui acorda comigo tremendo de frio.
Blíui- Você ainda tá acordado?
Diz ela passando as mãos nos olhos.
Eu- Essa noite eu não quis dormir...
Blíui- eu sei, eu sei.. agora vem cá.
Ela se levanta com o cobertor nas costas e se encosta em mim passando parte do cobertor em minhas costas.
Eu- Sempre que enrrolamos esses cobertores gigante e colocamos nas costas eu me lembro daquelas pessoas do meu mundo que iam todos equipados acampar nas serras.
Blíui- por que ele iam lá? E o que é acápa?
Eu- ah... Não tem uma palavra que traduza acampar para a língua que falamos, mas acampar era basicamente uma atividade que eles fazem de dormir fora de casa.
Blíui- Se eles tem casa por que fazer isso???
Eu- Simplesmente por diversão e descontraimento, de onde eu venho não tinha muito disso, isso era mais comum de se ver no Norte de meu mundo.
Blíui- Por que no norte?
Eu- não sei, deve ser por que lá é mais frio e as pessoas são mais ricas.
Blíui- a desigualdade lá é muito grande?
Eu- ai eu acho que já depende do lugar do mundo
O dia finalmente amanhece e vemos novamente o horizonte por completo.
Eu- Aqui é tudo tão... Amarelo.
A vegetação é amarelada, lembra uma savana, o mato é amarelado e as árvores lembram Baobás, é um tanto engraçado, é como se essas árvores tivessem barrigas, é bom ver que algumas coisas se assemelham bastante com o mundo de onde vim. Querendo saber uma coisa boba vou encher o saco de Rhoc.
Eu- Ei, Rhoc.
Eu fico cutucando Rhoc até ele acordar.
Rhoc- Aaaahhh o que é!? Não ta vendo que estou dormindo?
Eu- Sabe me dizer como um rio pode nos levar para o centro de Chanber-sig sendo que lá é o meio?
Rhoc- Quem te disse essa besteira?
Fala ele todo atrapalhado em quanto tenta se vivar com seus braços bem presos com cipós.
Eu- Apenas segundo a lógica...
Rhoc- Olha aqui, eu não sei o quão burro você é para não conhecer nem o nosso próprio continente, mas Chanber-sig não é o centro do continente se caso você não percebeu ainda.
Eu-onde estamos?
Rhoc- Estamos mais ao Sul do continente, AGORA VÊ SE PARA DE ME CUTUCAR? Eu já acordei.
Eu- Eh? Me parece bem sonolento ainda.
Dou uma cutucada nele quase o empurrando.
Eu- Qual p tamanho desse continente?
Rhoc- Não é maior que sua ignorância.
Eu-[suspiro] só fala o nome das regiões.
Rhoc- hmm deixo ver... Tem Flampos, Torte, Gorte, Chanber-sig, Halm e Acum. Sendo Chanber-sig o melhor da família e Torte a ovelha negra dela.
Eu- Não tinha uma referência melhor não?
Rhoc- Agora para de me encher o saco!
Eu- Calma aí... E além dos oceanos, o que tem?
Rhoc- Você acha mais um continente cheio de esquisitos como você.
Eu- e depois...!?
Rhoc- Depois mais nada, ninguém consegue ir muito longe nos oceanos e voltar vivo para contar.
Eu- O que!? Vocês não tem conhecimento do mundo todo?
Rhoc- Claro que não! Você ja viu a civilização avançada que somos? Os únicos que poderiam nos ajudar é o povo das sombras ou trevas seja lá como vocês queira chamar, mas aquele mando de egoístas orgulhosos só prestam para criar desigualdade nas regiões.
Eu- Adoraria saber mais dessa história agora se não fossemos estar parando ali na marger para andar um pouco.
Rhoc-...
Eu- ei...
Rhoc- o que foi?
Eu- Por que as pessoas nesse mundo não usam armas?
Rhoc- Eu ainda não me dei por convencido de que você é de outro mundo, apesar de sua ignorância confirma isso. O simples motivo de armas de fogo não ser usadas é por que elas são completamente inúteis para nós... Um dia até que servio de alguma coisa para nós, graças ao Fleimin os tiros convencionais das armas quase não tem efeito já que o Fleimin além de regenerar faz com que nossos corpos sejam convenientemente evoluído para expurgar balas dentro do corpo e absorver impacto, até mesmo pessoas sem Classes tem vantagens como essa desde que nascem, falando nisso... Seu corpo parece ser estranhamente mais molegato, é como se eu olhasse para um corpo feito de gelatina. É o protótipo perfeito de escárnio
Eu- ouu, eu sei que você gosta de me encher o saco, mas também não precisa me olhar com esse preconceito todo.
Rhoc- Em resumo, armar de lâminas e flexas entram em destaque... Flexas se for ver ainda são tão úteis mas são bem melhores para fazer um dano a longo prazo além de dar para usar venenos o que tira a inutilidade delas.
Eu- E a arma de Blíui?
Rhoc- Aquela é uma arma de caso a parte, nela dá para usar o metal para conduzir Fleimin e endurecer o material e causar um impulso para arremeçar a pedra, após o Fleimin comprimido ser liberado ao tocar em alguma coisa ele causa uma explosão, é muito raro achar pessoas que sabe comprimir Fleimin em objetos, pense naquilo como um estilingue sofisticado e não como uma arma de fogo. Até aonde se Sabe, as Classe Lançarti e Finalizador apenas consegue fazer esse efeito, e nem todos os Lançartis faz isso.
Até esse momento todos já acordaram, Thely joga a pedra para fora do barco e aos poucos ele vai parando até com que a pedra se enrrosque nas pedras do rio.
Toya- olha só, a água volto a ficar normal
Eu- finalmente vamos pode matar a sede.
Assim que desembarcamos nos deparamos com uma espécie de Leão monstruoso que surge abaixado do meio do matagal, assim que ele levanta por completo vejo que seu tamanho chega a dar minha altura, ele mostra suas presas que são maiores que a palma de minha mão que por incrível que pareça aparenta ser desproporcional com o tamanho de sua boca.
Rhoc- o que fazemos?
Blíui- É só um bicho peludo que veio nos alimentar.
Ela saca a sua arma e coloca uma pedra que encaixa perfeitamente no cano da arma, ela prepara o seu melhor tiro e abre fogo contra o Leão monstruoso, o som do tiro ecoa como um forte rugido desorganizado.
O tiro acerta o Bicho causando um estouro como de bomba, ele é jogado para trás mas não o machuca, agora ele está ainda mais bravo que antes.
Blíui- É talvez nossa comida não seja tão fácil de tê-la.
O leão corre de boca aberta em nossa direção pronto para nos abocanhar.
Sui- Eu dou um jeito nele
Ela se posiciona colocando sua Nadachi acima dos ombros e corre em direção a ele, faltando poucos metros para chegar nele ela aumenta significativamente a sua velocidade para ele não a parar ela com as patas, a lâmina da espada entra na boca dele e o vai perfurando por dentro até com que ela não tenha mais lâmina para empala-lo, o leão se contorce um pouco de dor e logo para de se mecher, ela arranca a espada dele e termina arrando a cabeça dele dando apenas um corte que chega a cortar a terra junto.
Rhoc- Alguém já disse para ela que aquela espada é muito comprida?
Toya- E Precisa?
Com o leão morto fizemos uma fogueira, em um lugar meio seco como esse é bem fácil conseguir fogo, a carne do leão deu uma bela refeição para todos, mais tarde vários outros leões foram aparecendo e sendo mortos do mesmo jeito.
Thely- É uma pena que não tem como levar toda essa carne...
Toya- ainda bem que essas barras são milagrosas, como vai ser o dia que elas acabar?
Blíui- vamos tentar achar o bicho que faz elas.
Depois de algumas horas parados ali voltamos todos a navegar pelo rio, eu como passei a noite acordado me deito no casco do barco e pego no sono./(Fim do capítulo 70)\
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Fleimin
AdventureBem vindo ao novo (ou talvez velho) planeta Ssaítê. Depois de um garoto apelidado de Dre ter enfrentado um conflito em sua vida, de alguma forma ele acaba por terminar em um mundo desconhecido e hostil, sozinho e perdido lá, ele passa pelas mais adv...