Fleimin

Paraíso dos Sádicos

    Capítulo 49

   Naquele imenso corredor começo a procurar Blíui, algumas salas de pesquisa que eu dava uma espiada me dava uma visão pior que a outra, as cobaias devem ser por sua maioria povo da vila, mas não chego ver ninguém dali da cidade.
      Depois de ver muito sangue e gente sofrendo chego na sala de Blíui, eu a encontro pelada e presa na parede pelas argolas assim como a maioria por alí, ela está de cabeça baixa e não demonstra nenhum sinal de vida.
         Blíui*- sair..... Sair...... Sair...... Sair....
         Eu*- Blíui?
         Blíui*- Sair.... Sair.... Sair...
         Eu*- Blíui, sou eu.
         Blíui- o que.... Parece que é o Dre... Tô a tanto tempo sem ele que já tô imaginando coisas...
         Eu*- não tá não, olha eu aqui!
      Lentamente ela levanta a cabeça e me procura com seus olhos sofridos e sem brilho.
         Blíui*- Dre.... Que bom que você está aí... Suas roupas... Você morreu? Como estou te vendo?
         Eu*- eu não morri, eu consegui enrrolar aquele cientista maluco, Blí como você está?
         Blíui*- achei que por você se de outro mundo aquele maluco já tivesse te matado pra se apoderar de você... Não entenda a mal... Mas ver como nos tratam me fez pensar isso.
          Eu*- bem... Ele quer fazer isso... Mas consegui ganhar um tempo... Mas como você está? O que fizeram com você?
         Blíui*- me torturaram.... Sinto meu corpo horrível. Eles disseram que você morreu, ficaram horas me fazendo escutar sons agoniantes, não durmo desde que chegamos aqui... Tô muito cansada e com sono, comi muito pouco, a comida que me deram é um lixo, odeio essas mangueiras que eles coloca na gente para eles não ter que ficar limpando nada, testaram coisas estranhas em mim, isso me deixou e me deixa até agora com ancia e zonza, tem hora que parece que vou desmaiar, mas sempre tem algo que não me deixa, deve ser essas porcarias que injetaram em mim, esses babacas acham graça em ficar batendo em mim, dizem que só não me estruparam ainda por que se não vão se contaminar com minhas doenças. Eu só quero sair daqui e te abraçar de novo, eu já estava querendo morrer logo... Mas ver você vivo me dá forças pra aguenta aqui. Aah.... Não.... Eles vão vir de novo, me fala, o que você planeja fazer? Como saiu de lá?
        Eu*- digamos que consegui convencer aquele cara de que ele precisa da minha ajuda pra fazer algum favor para ele, então ele mandou me prepararem como você está vendo agora, como precaução ele coloco essa porcaria de coleira em mim que vai me dar choque se eu fizer algo fora do que ele quer e vai me envenenar se eu tentar tirar.
         Blíui*- o que ele quer que você faça?
         Eu*- ele não me falou ainda, eu planejo me aproveitar da primeira brecha que tiver para tirar todos daqui.
         Blíui*- que tipo de brecha?
         Eu*- ainda vai ter uma...
      Vários caras de jaleco cinza entram na sala de pesquisa onde ta Blíui.
         Blíui*- esses desgraçados chegaram de novo.
         Eu*- Aguenta firme, vo arrumar uma forma de te tirar daqui o quanto antes!
      Ao chegar nela eles aplicam alguma injeção nas costelas dela.
         Blíui- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!
         Eu*- o que tá acontecendo??
         Blíui*- TÁ ARDENDO MUITO!!
      Os olhos dela ficam verdes e em seguida sua veia brilha verde sobre sua pele, depois de alguns minutos que sua energia acaba sua pele fica novamente queimada no formato de suas veias, os cientistas alí do meu lado ao ver isso escrevem insanamente em suas pranchetas.
          Blíui*- me sinto tão fraca agora... Dre na, un, morre, tá?
          Eu*- vo fazer o possível.
       Ela desmaia, e não pensa mais nada... Depois de desmaiada um deles com um ferro vermelho igual aquele que vimos com aqueles cara que enfrentamos antes de vir parar aqui, fura ela com aquele ferro quase sem ter ponta direito, aquilo é usado com uma violência impiedosa para fura-la... Eu fico com muita raiva e tenho vontade de estrasalhar todos cientistas desse lugar. Ela acorda na hora.
         Blíui-Aaah...
         Blíui*- mal consigo gri_tar_.. essa coisa machuca e arde como seu tivesse me cortado com uma faca quente.
        Eu- ggrrr....
        Eu*- vô acabar com um por um assim que tiver a chace.
        Blíui*- não se descontrole...
        Trower- Ei, vem cá, tá na hora de começar!
         Eu*- tá na hora de ir... Farei de tudo pra nos tirar daqui.
         Blíui*- vai lá, não vai ser bom você continuar aqui assistindo esses monstros fazendo isso comigo.
          Eu*- até logo...
          Blíui*- boa sorte..
          Trower- Venha LOGO!
          Eu*- Blí, se eu não voltar... Te amo... Valeu a pena ter passado por tudo para poder viver cada momento com você...
          Blíui*- você vai volta! Também te amo.... Fo------ bshakawwoamfbfeipslls
       Os cientistas a faz perder a consciência de novo dando um choque nela com algo parecido com desfibrilador. Ela não termina seu pensamento... Eu fico parado com as mãos na vidraça olhando para ela, sinto vontade de chorar, mas tudo o que saí de mim é minha expressão de tristesa e raiva, um soco acerta minha  cara e eu caio no chão atordoado.
         Trower- Quando eu falar pra você vir você VEM! Só não te dei um choque por quê gosto de espancar coisas.... Ele começa andar e seus ajudantes me arrasta atrás dele sem dar ao menos uma chance de mim se levantar.
      Chegamos em um piso verde e redondo onde se encontra vários itens.
          Trower- não sei se você percebeu mas como não nos damos bem com o Fleimin, aonde moramos quase não tem o tal... Em fim. Eu acredito que isso deve te deixar bem fraco e sua regeneração de Fleimin deve ficar quase nula, fazendo então com que o Fleimin que você gaste vire quase que uma energia vital para você se manter vivo em combate, dito isso, eu tenho algo aqui que te ajudará a se manter, por que você vai precisar de muita energia para isso... Claro que isso não vai fazer você regenerar seu Fleimin, porém vai extender seu tempo de combate por um bom tempo.... 'Apoio, segure ele!
      Os ajudantes dele vem e me segura por todos os lados, Trower pega dois tubos com mais ou menos 20 centímetros e uma pequena mangueira com agulha na ponta, esse cilindro está cheio de líquido amarelo, alguns dos ajudantes vem por trás com uma máquina estranha e põe em minhas costas algo que acredito ser um suporte, com essa máquina ele coloca aquilo igual a colocar um prego  na madeira usando uma pineumatica, logo depois Trower coloca os dois cilindros em minhas costas e encrava aquelas duas agulhas em minhas costas seguido de uma massa que aparenta funcionar como uma espécie de esparadrapo.
         Trower- Sentiu dor?
         Eu- preciso responder?
     Trower me acerta outro soco na cara.
         Trower- ahahaha não pude resistir de não fazer isso... Sua cara de raiva é impagável, além do mais, não me emporto se dói. Aliás, esse tanque em suas costas São tanques de Fleimin líquido, cada vez que você utilizar Fleimin para usar essa coisa que saí de sua espada uma quantia de Fleimin vai ir direto pra seu corpo, estou lhe dando poder mas não se convença que tem tudo... Depois vou estudar melhor esta espada para entender como ela funciona e como você faz para usá-la. A um pequeno detalhes... Este Fleimin em suas costas é Fleimin puro... Em sua roupa foi colocado essa micro câmera e esse fone em sua orelha para mim se comunicar com você.
     Agora eu sou levado para uma sala com uma tela, nesta tela ele começa a mostrar com um bastão uma planta da cidade.
          Trower- Bem, como você pode ver aqui está é a cidade, e é bem aqui aonde você vai ir.
          Eu- E o que vou fazer alí?
       Ele passa para a próxima imagem.
          Trower- Seu objetivo é pegar esta espada.
          Eu- O que??? Mais vocês não acha espadas coisas inúteis?
        Na tela vejo uma espada de lâmina amarela transparente com um brilho amarelo vindo do meio do material da lâmina, que por acaso é um material que nunca havia visto antes, seu punhal tem várias partes douras com algumas rachaduras e frestas, de dentro das frestas dá para ver como se de dentro do punhal habitasse alguma fumaça luminosa da cor amarela, igual o que fica no meio do material da lâmina porém com mais intensidade, na lâmina tem vários fios grudados que paresse transferir grande quantidade de energia, a espada está com a ponta enfincado em uma espécie de placa que também parece estar se alimentando da energia da espada, o lugar onde a espada se encontra é uma espécie de quarto fechado com uma única porta.
         Eu- como estamos vendo isso?
         Trower- isso é uma câmera de segurança é claro.... Não se engane, está não é uma espada qualquer, isso é o que fornece energia para a cidade toda, sabe o brilho dourado que você viu sair das paredes e iluminar a cidade? Isso tudo é fruto daquela beleza ali, tudo o que precisamos é usar um material que conduza sua energia.
      Eu olho para o lado e me vejo no espelho, eu me vejo todo cheio de cicatrizes e no lugar do singelo castanho de meus olhos vejo agora que brilha amarelo.
         Eu- Ei, o que aconteceu com meu olho?
         Trower- ah, isso? Ah, isso é do Fleimin ativo em grande quantidade em seu corpo.
         Eu- Espera, se aquilo é a energia da cidade toda por que você quer que eu pegue aquilo?
         Trower- digamos que existe algumas experiências que exige uma quantia absurda de energia para fazer, não só isso... Como ter aquilo em mãos me permite ter o controle da cidade toda.... Já está mais do que na hora de alguém bom o suficiente liderar está cidade...
        Eu- quem lidera a cidade?
        Trower- isso não vem ao caso agora... Ah quase que ia me esquecendo... Eu não quero que ninguém pegue o seu corpo, isso traria problemas para mim.. Então, se você morrer fora do nosso campo de vista ou aonde possamos resgatar seu corpo sem ninguém impedir... Eu instalei uma bomba em sua coleira, se por a caso você morrer lá... Eu explodirei seu corpo em milhares de pedacinhos, basta eu apertar um botão... Bem eu já te disse tudo o que precisava, saia daqui e vá lá buscar!

       /(Fim do Capítulo 49)\