A flor da estiagem

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Capítulo 55

      Depois de um bom tempo andando o cansaço tomou conta de nós.
          Tink- Engraçado... Parece que depois que saímos de lá agora ficamos mais cansados com facilidade...
           Toya- Alexanndroo, por que mesmo nós estamos indo pelo vale das pedras aonde tudo é seco e quente?
           Eu- por vários motivos...
           Toya- qual?
           Eu- Primeiro, estamos sobre posse de lâminas que sabe-se lá quantas pessoas procuram, rastreadores nesse mundo é algo que não deve faltar... Se nós fossemos pelo caminho mais húmido e que parece ter comida fácil para nós, não só como poderíamos voltar um trecho de tudo o que andamos e facilitar para os rastreadores nos achar mais rápido, indo por aqui ganhamos algumas vantagens, duas delas é, aqui é um lugar seco e que parece levar a lugar nenhum, não sei se você reparou mas aqui também venta com mais frequência, ou seja algumas pistas que entraga nossa passagem por aqui é apagado com o vento ou revirado, outro ponto é, quem é doido de escolher andar pelo pior caminho e acabar morrendo?
           Toya- O queeee! Como vamos sobreviver então?
           Tink- não tinha parado para pensar nisso...
           Eu- Toya- preste bastante atenção... Melhor... Olhe para nós... Nós não estamos em condições de lugar por um bom tempo!
           Toya- mas andando aqui estaremos ainda menos!
           Eu-  Você não acha mesmo que escolheria vim por aqui sem saber que vamos conseguir dar um jeito de sobreviver?
            Toya- e eu sei lá?
            Eu- isso não é nada! Temos água e comida para nos sustentar até sair daqui, se você não aprender conviver com essa limitação você morre.
         O sol escaldante bem no meio do céu a cima de nossas cabeças parece ficar cada vez mais quente.
            Eu- Não me alémbro de já ter sentido tanto calor antes...
            Toya- esse lugar é horrível...
            Eu- Qual quer lugar sem ser aquele centro de pesquisas é melhor.
            Tink- estamos em Impacto... Tem dias que fica tudo tão quente que nem dá pra ficar exposto na luz do sol
            Eu- HÃ, como assim me conte mais sobre isso!
           Tink- existe dias de sol no Impacto que é tão quente em alguns lugares que só de você jogar uma folha na luz do sol ela começa soltar fumaça e se queima até não sobrar mais nada....
            Eu- por que você não disse nada antes?
            Tink- eu só lembrei agora...
            Eu- espero que esse dia não seja hoje...
            Toya- eu também...
            Tink- estarei torcendo...
            Eu*- ótimo, mais um ponto para fazer meu plano de pegar um caminho mais "seguro" falhar... Bem, a vida é feita de possibilidades né...
            Tink- se ficar realmente quente você não pode fazer um teto com as fagulhas de podridão?
             Eu- poderia... Mas eu não sei se aguentaria ficar consciente.
             Tink- por que? Você não pode produzir fagulhas sem limites agora?
             Eu- De fato posso... Antes o problema era Fleimin... Mas não preciso apenas de Fleimin para fazer isso, eu preciso usar meu cérebro para criar um fluxo de produção, por causa disso meu cérebro é forçado, ou seja quantos mais eu forçar mais a minha cabeça irá doer, para manter um teto acima de nossas cabeças que fizesse sombra o suficiente para pelo menos reduzir as queimaduras já faria com que eu tivesse uma dor de cabeça a ponto de eu desmaiar.
              Toya- então como você criou fagulhas o suficiente para acabar com aquela cidade inteira???
              Eu- se você reparou lá eu fiz as fagulhas em forma de neblina e não como uma fumaça ou algo sólido, é extremamente custoso densificar as fagulhas e ainda as tornarem leve o suficiente para pairar sobre nossas cabeças, a densidade também afeta na velocidade de produção e propagação, existe só um jeito de solidificar a fagulha rapidamente, é fazendo ela em contato com meu próprio corpo, assim eu  consigo fazer sem esforços... Um exemplo: para fazer uma fagulha que faça sombra e tenha 1 centímetro ao menos eu levo algo em torno de 2 segundos, em quanto uma fagulha do tipo neblina eu consigo fazer em 0.1 milésimos 5 centímetro de extensão. Ou seja com uma produção dessa velocidade eu consigo fazer com que uma neblina atinja 5 metros de raio dentro de 10 segundos, preste bem atenção 10 SEGUNDOS, Se com segundos já faço isso quanto você acha que de território consigo cobrir com alguns minutos?
            Toya- isso é muita coisa... Então como você lotou aquele cômodo de fagulhas até a porta estourar quando estávamos lá na vila?
             Eu- eu não vi nada... Mas já dá para saber o que aconteceu...  você está se esquecendo de levar em conta que eu estava em um cômodo pequeno e fechado, logicamente depois de alguns segundos produzindo fagulhas aquilo lá vai ter tantas que vai começar a se solidificar, já aqui é um espaço aberto ou seja é impossível fazer algo parecido com o que você viu lá, você viu também que assim que as fagulhas saiu do cômodo ela se espalhou e voltou a ficar como neblina e se espalhou pela vila toda.
              Toya-...
              Tink- É ele te pegou ahahah.
              Toya- Tcs, eu só não entendo essas limitações...
              Tink- gente, o sol está mais forte... Não sei se ele vai esquentar a ponto de nos queimar mas acho melhor já pensar em alguma coisa....
              Eu- já pensei... Mas vou deixar como última opção... Como a Blíui sempre falava antes de chegar o Impacto... Essa temporada é uma loucura!
              Tink- de onde nasci os dias aonde o sol queimava tudo era chamado de 'Dia da Escalda'
              Toya- Que nome conveniente.
          Em quanto ando com um pano jogado sobre Blíui para o sol não prejudica-la tanto eu olho para os lados e vejo a paisagem ao fundo se mechendo.
              Toya- eu estou ficando louco ou tudo em minha volta está se movendo?
              Eu- Não.... É só a pouca água que esse lugar tem sendo evaporada.
          De fadigas repetitivas minha respiração passa para profundas aspirações secas e um ritmo desacelerado de nosso andejar, eu olho para o alto e vejo algumas nuvens brancas tão altas no céu que a impressão que tenho é que a água evaporada dali não irá chegar nunca naquelas nuvens.
            Eu*- engraçado como em alguns lugares as nuvens ficam em alturas normais em quanto outras parecem ficar a uma altura absurdamente alta.... Será que essas nuvens são reais ou é alguma miragem de mim delirando?
            Eu- pessoal está na hora de tomar a água que temos.
            Toya- finalmente!
         Pegamos nossas cantis e bebemos aquela água quente como se fosse uma bebida de frutas e bem gelada.
            Toya- Cadê o fim desse vale pedregulhoso Tink? Por que isso não se chama deserto e você não diz nada?
            Tink-  não vô gastar energia falando muito.... Aqui é cheio de mato seco e tem muita terra com pedras e rochas.... Acho que por isso... Ah e também estamos entre várias serras... Já disse que aqui tem muitas serras?
            Toya- Não.... Ei Tink está saindo fumaça de você ahahaha
             Eu- O QUE!
             Tink- A não, a não, isso não é nada bom!
             Toya- O que por que estão gritando? Não me diga que? Khan!
             Eu- Hora do plano!
             Tink- Que plano? Não vamos correr para tentar sair daqui?
             Eu- Sem essa! Todo mundo cavando o chão agora!
             Toya- o que?
             Eu- Vamos logo!
          Todos nós começamos a cavar aquele chão duro usando as lâminas para ajudar a curar a terra e cavar, passando o chão duro e seco chegamos em um chão mais úmido e cheio de pedrinhas pequenas, com as espadas foi mais fácil escavar aquele chão, a temperatura almentou ainda mais naquele meio tempo e nossos corpos começaram a soltar ainda mais fumaça.
              Eu- Pronto! Agora comessem a se enterrar!
              Toya- O QUE? ESSE ERA O PLANO?
         Entramos no buraco e começamos a nos cobrir com um monte de terra, a temperatura de baixo da terra ficou realmente melhor do que a de nossos corpos expostos para fora.
             Toya- sinto algumas pedrinhas geladas encostar em meu corpo... Talvez essa ideia não seja tão ruim..... Não seria se não fosse pelas nossas cabeças ainda estarem fritando!
          Eu agora peguem suas roupas e terminem de se enterrar fazendo um oco debaixo do pano de suas roupas aonde suas cabeças irá ficar, lembre-se de deixar uma pequena fresta no monte de terra.
               Tink- como Blíui vai fazer isso?
               Eu- vou dar um jeito
               Toya- como vamos jogar um monte de terra em nossas próprias cabeças sem com que o braço retire a terra?
              Eu- olha o tamanho do monte de terra do seu lado, um empurrãozinho e toda sua cabeça é coberta junto com seu braço.
           Nos cobrimos com toda aquela terra e fazemos apenas uma fresta no monte de terra para ter um pouco de ar, foi bem mais difícil fazer isso por mim e por Blíui sem com que a terra ficasse me descobrindo...
              Eu*- espero que não esquente mais... Se não isso não vai ser o suficiente para nos proteger, ainda bem que percebi que esse lugar é mais fácil para escavar....  Blíui deve estar dormindo bem pesado mesmo.... Com todo esse calor e movimentação ela nem pareceu aparentar querer acordar...
          Após um tempo com aquela terra em cima de nós o calor parece diminuir, eu esponho meu braço para fora da terra e não sinto mais a luz do sol me queimar como antes...
              Eu- Parece que a temperatura mais alta do dia já se foi... Podem sair da terra...
          Toya sai da terra dando um aspiro desesperado.
              Toya- AAAHHH já estáva ficando sufocado...
              Tink- Ufa... Não achei que uma terra em cima do corpo seria tão eficiente.
              Eu- vamos embora daqui...
              Eu*- hmm... Queria que ainda tivesse nossa casa e estar com Blíui lá... Seria tão bom uma vida Pacífica com ela... Estou tão cansado disso tudo.... O que será que aqueles dois estão tramando para cima de nós.... O que será que eles vão fazer se passarmos ciclos sem voltar para lá com as espadas.... Eles não deram um tempo mas não acho que eles vão esperar muito tempo por lá, aonde a paz está?
             Toya- Eu estou vendo coisas ou aquilo é uma casa?
             Eu- Sim é uma casa, eu também estou vendo.
             Tink- que telhado estranho... Ele é escuro...
        Chegando mais perto vejo que o telhado é algo bem parecido com uma placa solar.
             Eu- ei pessoal aquilo se parece bastante com placas solares.
             Tink- o que isso?
            Eu- isso era uma espécie de placa que conforme a luz do sol batia nela, ela convertia essa luz em energia.
            Toya- interessante...
      Conforme fomos chegando mais perto da casa fomos ficando cada vez mais receosos.
            Toya- vamos entrar lá?
            Eu- não sei...
            Tink- não me parece seguro...
            Toya- mas e se tiver alguém legal lá? Essa pessoa pode nos ajudar.
            Tink- no meio desse monte de nada? Achar gente boa nesse mundo é algo meio difícil...
            Toya- tem razão...
       Mudamos nosso percurso e começamos a desviar da casa, em quanto andamos alguém sai pela velha porta de madeira da casa.
            Toya- vamos tentar falar com aquela pessoa?
            Eu- Não, finge que nem está vendo, continua olhando para frente e andando.
        Conforme fomos andando aquela pessoa que saiu pela porta vem andando aceleradamente em nossa direção.
            Tink- o que será que aquela pessoa quer?
            Eu- talvez esteja querendo falar conosco.
            Toya- Não tem jeito, vamos logo lá!
            Eu- não temos escolha.
       A pessoa que vem acelerado em nossa direção acena com um braço, sem muita coragem viramos e começamos a ir em direção a pessoa. Ao chegar mais perto vemos que é uma idosa de cabelos branco e preso com um xele vermelho e um vestido da cor do vinho.
             Velhinha- Hea... Faz tantos ciclos que não vejo uma pessoa passando por aqui, desculpe atrapalhar a jornada de vocês... Mas não pude resistir de falar com vocês quando os vi passando...
            Eu- Ah, tudo bem.... É bom encontrar alguém em um lugar vazio como esse...
            Eu*- odeio me contradizer.... Devia ter pensado mais para falar.
            Velhinha- Por que está garota está desacordada em seus braços? Ela está bem?
           Eu- ela está muito cansada então estou levando ela...
        A velhinha olha desconfiada para minha cara e logo em seguida da um sorriso apontando para a cada.
           Velhinha- Eu adoraria escutar a sua história lá em casa comendo alguma coisa... Quem sabe ela também não possa descansar mais confortávelmente lá?
           Eu*- não acho a melhor ideia do mundo ir lá... Mas não acho que seja a melhor hora para recusar...
       Tink e Toya olham para mim esperado esperando uma aprovação ou negação minha.   
           Eu- Claro...
           Velhinha- Ótimo! Vamos lá então irei preparar um suco de ervas.
       Ao chegar na casa vejo melhor sua estrutura e partes curiosas, reparo que de cada lado da casa tem uma espécie de caixa metálica do temanho de uma lata de lixo.
           Eu*- estranho... Está casa me parece estranhamente técnicologica para um lugar inóspito como esse...
           Eu- Senhora como poderia te chamar?
          Velhinha- me chame de Sui.
          Eu*- nome curto... Talvez seja originária dessa região... Vou me comportar como alguém que não conhece tecnologia.
          Eu- então.... Sui, que telhados são aqueles em sua casa? Achei eles bunitos, como você fez para fazê-los?
          Sui- ah isso? Bem, isso é algo que meu lintin criou, nem eu sei como ele fez isso...
          Eu- Oh... Entendo.
          Eu*- droga, agora não vai pegar bem insistir no assunto perguntando aonde o marido dela está...
       Chegamos na frente da porta e Sui abre a porta para entrar-mos, eu sou o primeiro a entrar com Blíui nos braços, assim que entro no cômodo vejo uma cama e uma mesa com sofás encostado nas paredes de madeira da casa, olhando para cima vejo uma espécie de pote grudado no teto com duas luzes azuis dentro que giram entre sí, na mesa tem alguns livros empilhados com várias ampulhetas.
          Sui- ho, não tenha medo pode entrar tranquilo... Pode parecer um pouco diferente do normal mas garanto que não a nada de perigo.
        Toya e Tink entram e já vão logo se sentando no sofá.
           Sui- fique avontade, se quiser pode coloca-la na cama aonde é mais confortável.
       Vou até a cama de lençol vermelho e deixo Blíui alí e vou me sentar no sofá junto com Tink e Toya, Sui puxa uma cadeira que estava encostado na mesa e se senta com as pernas cruzadas dando um leve sorriso de alívio.
           Sui- já coloquei a água no fogo para esquentar... Em quanto isso vamos conversando... Vocês paressem ser de bem longe... Vocês por acaso ouviriam algo sobre guerra?
           Tink- Guerra!? Não.... Lamento mas não estamos sabendo de nada...
           Sui- hmmm, então por vocês não fazerem ideia da guerra que está acontecendo sugiro que vocês vêm de Flampos, hã?
           Eu- Flampos?
           Sui- isso. O lugar de onde vocês vem se chama Flampos, pelomenos a região toda... Flampos é o lugar menos desenvolvido... Então imagino que seja por isso que você não tem conhecimento de muita coisa sobre as regiões.
            Eu- nos conte mais... Qual é o avanço máximo que as outras regiões tem?
           Sui- espadas comprimidas e grandes capitais imperialistas.
           Eu- espadas o que!?
           Sui- são espadas super finas que além de leves corta qualquer coisa...
           Toya- e sobre a tal guerra?
            Sui- Ah sim! A guerra... Existem duas potências... Digo no caso Estados, um se chama Torte e o outro Gorte, ambos sempre estiveram competindo para ver quem tem mais poder causando assim guerra entre eles... Flampos é vizinho de Torte e a direção que vocês estavam indo vai dar direto na fronteira de Flampos com Torte.
            Toya- se eles querem tanto poder por que não atacaram e dominaram Flampos?
            Sui- além de uma terra atrazada e sem dono Flampos não tem ninguém que impera, é uma terra de ninguém, aqui tem poucos minérios e a potência de Torte e Gorte é na base de minério, uma vez que a terra não tenha minérios ela se torna inútil e sem valor algum para eles.
            Eu- o que você faz morando em um lugar isolado como este?
            Sui- aqui pode parecer um lugar isolado mas está bem próximo da fronteira de Tortes... Faz um tempo que estou sozinha aqui por que meu lintin quase não fica aqui quando ele retorna...
             Tink- para onde ele vai?
             Sui- Meu lintin é um tortense, o regime de lá obriga ele ser um soldado e lutar pela pátria dele... Ele já está bem velho e eles se apoderam de sua mão de obra ao máximo que podem, resultado? Está solidão que vivo...
              Eu- então por que não vive em torte e fica mais perto dele?
             Sui- Quem dera... Mas não posso... Eu sou uma fugitiva dos Tortense e Gortense.
             Toya- O que você fez para ser uma fugitiva?
             Sui- Eu sou uma fora da lei que sempre odiou o patriotismo, passei a minha vida enfrentando centenas de soldados para roubar informações sigilosas.
             Tink- para que?
             Sui- Eu e um grupo queria destruir o império das duas regiões, para isso quanto mais informações sigilosas tivéssemos melhor era para usar contra eles.
             Tink- e como isso terminou?
             Sui- Com a morte de todo o grupo, apenas eu sobrei por causa do meu lintin.
             Eu- o que ele fez para te salvar?
             Sui- eu nasci em Gorte, e entrei  no grupo contra o império de lá... Durante a vida conheci Mug, meu lintin, ele era o Capitão do exército do império, era para nós ter se matado na primeira vez no campo de batalha. Mas não foi bem assim que aconteceu... Ahahahah até hoje riu quando lembro disso.... Eu estava liderando um grupo de extermínio que estava se infiltrando na capital, só que eles acabaram descobrindo nosso plano e nos barrando antes mesmo de entrar, como plano B tínhamos que entrar a todo custo, tornando aquilo um campo de batalha, lembro que metade do meu grupo foi morto em quanto nós matamos 300 soldados... Éramos realmente bom... Mas ele era mais, ele sozinho matou todos os meus companheiros de extermínio, como eu havia ficado para trás para acabar com alguns soldados restante eu acabei ficando viva por último no grupo do extermínio, quando ele finalmente me encontrou estava ele e mais dois soldados do lado, provavelmente os mais forte para ter aguentado vivos até alí. Foi nessa hora que meus olhos se cruzou com os dele, eu costumava usar uma espada do tipo nodachi, ela tinha 3 metros de comprimento.
          Toya- O QUE! Impossível, como você usava uma espada desse tamanho?
          Sui- hehe, eu era mais forte do que aparentava ser, não era magra e bem gorda, Mug usava duas espadas do tipo gládio, a lâmina tinha uns 80 centímetros, ele sempre foi incrível com esse tipo de espada. Quando nós vimos pela primeira vez fiquei imóvel olhando para ele, foi quando os dois soldados que estava do lado dele falou:.            
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         Soldado- Capitão podemos acabar com ela?
         Mug-...
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         Sui- nessa hora os dois se prepararam para vir para cima, assim que eles moveram as pernas.... Mug esticou os dois braços para o lado com as espadas na mão e encravou a espada no pescoço dos dois, quase que matando eles na mesma hora. Ei que já estava preparada com a espada apontada para ele me assustei e perguntei;
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         Sui- Por que matou seus proprios homens?
          Mug- eles iria morrer de qualquer jeito... Com esta coisa gigante que você tem aí eles estariam mortos antes mesmo de começar, odeio perdas de tempo. Aliás, meu trabalho por aqui já está feito...
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          Sui- Foi nesse dia que descobri que ele já estava para trair a pátria dele... E bem... O resto vocês já devem imaginar...
      O som da água fervente vem da cozinha e ela saí para fazer a bebida.

                  /(Fim do capítulo 55)\
          

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