Trilhador dos perigos.

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Capítulo 69

   Após ontem passamos mais esse dia andando pelo chão limpo de vegetação, chegando próximo ao fim do dia vemos os destroços da explosão a alguns quilômetros a frente, visado isso corremos até lá e começamos subir nos destroços, árvores, pedras, toras, animais mortos,   muita folhas e montes de grama e capins amontoados.
    Toya- essa bomba arrastou tudo pra longe mesmo em?
    Eu- É... Esta bomba só apareceu para encher o saco mesmo...
    Sui- Ei, se esses caras consegue nos achar com facilidade assim, talvez eles saibam aonde esteja a direção da outra lâmina.
    Thely- Tem razão, se nós conseguir capturar o nosso observador, poderemos conseguir algumas informações.
    Blíui- Isso me parece ótimo!
    Tink- Como vamos nos aproximar de um covarde que foge antes mesmo de fazermos algo?
    Thely- Vamos fazer uma armadilha para ele...
    Toya- Alguém tem idéia de como vamos atraí-lo?
    Blíui- Eu tenho uma idéia....

  Todos nós chegamos próximos uns dos outros e Blíui compartilha de sua ideia....
   
   O dia já está quase para acabar agora, e ainda se encontra alguns destroços pelo caminho por mais que nós já tenha andado.
   Olhando para frente algo entre nós me chama a atenção, Thely parece estar atenta a algo, quando observo ao nosso arredor a procura de um motovo vejo que ela está reparando em Sui que parece estar um pouco preocupada, logo ela que sempre foi a mais tranquila estando perto de nós. Não demora muito até com que Thely não consiga mais fingir que nada está acontecendo e pergunta para Sui:
    Thely- Sui, você está preocupada com algo? Você está bem?
     Sui- Estou me lembrando do meu lintin.
     Eu- Oh, verdade... Ele não vinha te visitar uma vez por ciclo? Aliás acho que já passou de um ciclo.
     Tink- Nossa! Ele deve estar preocupado.
    Sui- E então...
    Thely- Como você pode sair por tanto tempo sabendo que um dia ele ia voltar? Agora ele deve estar achando que aconteceu algo com você!
     Sui- É sobre isso que planejava falar...
   Diz a pobre velhinha perdendo as forças em sua vóz.
    Sui- já passou bastante tempo, agora eu confio em vocês... A verdade é que Mug já morreu a muito tempo.
    Toya- O QUEEE!!!
    Thely- Como é?
    Tink- Lamento...
    Blíui-...
    Eu- Então... O que aconteceu de verdade?
    Sui- Nunca existiu trabalhos escravos para traídores, a única condenação é a morte.
    Eu- E?
    Sui- Quando eu tinha uns 56 ciclos foi quando ele morreu, o exército foi desvendando todos os "crimes" dele e o matou. Eu fiz tudo o que pude para poder salva-lo, mas tudo o que sempre tive não passou de velocidade e uma força, ele sempre falava que as melhores coisas em mim era a força de vontade e minha animação. A última coisa que ele me pediu antes de morrer, foi para sempre ser assim até eu morrer e que não era para deixar a morte dele afetar minha vida Dalí em diante...
    Eu- e todas aquelas tecnologia em sua casa? De onde aquilo tudo veio?
    Sui- Aquilo são coisas que no passado meu grupo roubou do governo, aquilo tudo fazia parte de uma espécie de coisa secreta que o governo sempre escondeu.
    Eu- Aquele lugar era tão útil... Por que você largou para trás?
    Sui- Eu já estava endoidando de ficar sozinha naquele monte de nada, aquela casa me fazia ficar relembrando os falecidos amigos e meu lintin, o que me pertubava mais ainda, eu ficava na janela igual uma pisocotica a espera de alguém aparecer, a maioria que aparecia uma vez nunca tinha medo de mim e fugia. Embarcar nessa missão com vocês foi a minha salvação para passar os restinhos de minha vida sem me afundar na amargura da solidão e velhice.
     Eu- E por que você inventou aquela história toda para nós?
     Sui- Eu tinha acabado de conhecer vocês, eu não consigo falar abertamente disso com qualquer um em tão pouco tempo, para mim foi mais fácil mentir.
   A realidade é que todos nós desde quando conhecemos ela já havíamos percebido que a história dela não fazia muito sentido, e que algo estava estranho, resolvemos respeitar o que ela não queria contar, normalmente teríamos levantado suspeitas contra ela na mesma hora ao ver a falta de sentido na história, mas bastou vermos a ternura que ela tem que simplesmente não conseguimos ter coragem para criar alguma suspeita, talvez isso tudo seja alguma compensação de algo que ela tenha feito ruim no passado, talvez matar muitas pessoa? Quem sabe... Talvez isso nunca iremos saber.
   Após esse esclarecimento a noite caí...
     Blíui*- Hora de começar Dre.
   Sempre que chegamos na noite costumamos fazer uma fogueira, mas desta vez dormimos no escuro. Puxo a espada da podridão e a ergo para o alto.
     Blíui*- faça fagulhas bem espeças... Não quero ver você se desgastando de novo!
     Eu*- pode deixar.
   Com todos deitados descansando vou espalhando uma neblina dessas fagulhas por toda a região, o tempo vai passando e a área que consigo sentir já é bem grande, continuo por mais alguns minutos e finalmente sinto o corpo de nosso observador deitado dormindo.
     Eu- Achei ele, esse covarde está realmente bem longe. Eu vou lá dá uma carosa boa noite.
     Sui- Tome cuidado lá em.
     Eu- Vai da tudo certo.
   Eu vou pisando duro e Blíui me acompanha atrás, vamos só nós dois para evitar o máximo possível de chance de fazer barulho, alguém me observar é algo que me deixa um pouco irritado, minha vontade de quando chegar lá é de simplesmente enfincar a espada no cara, mas como precisamos de informações...
     Eu*- esses babacas.... Quem eles pensa que são para nos observar e ficar nos entregando.
     Blíui*- Calma Dre... Nós precisamos dele...
   Apenas com as fagulhas espalhadas ao ar é o suficiente para valer por olhos e andar como se pudesse ver no completo breu daquela noite, aonde tentar ver algo é o mesmo que um cego tentando ver a luz do dia, Blíui se agarra em mim e me companha me auxíliando mentalmente a ficar calmo. Finalmente chegamos nele, eu sentia a forma de seu corpo mas não fazia ideia de como ele era, ele é músculoso e parece levar uma espada com uma mochila. É imprecionante como eu posso saber sobre cada coisa que tem dentro de uma área graças a essa extensão sensorial que as fagulhas me permite ter.
    Blíui*- e então... Como planeja capiturar ele?
    Eu*- Vou fazer do meu jeito, então depois se acharem ruim você me ajuda ahahah.
    Blíui- ahahah só pega logo esse merda aí.
  Com a espada da podridão em mãos eu com a força que tenho enfinco a espada na perna dele à transpassando e enfincado na terra, o homem acorda berrando com a dor, com a outra mão eu desembainho a espada da luz e faço luz em quanto Blíui pega sua arma. Ele pega sua espada e tenta acertar meu braço, porém como Blíui é rápida ela dá um tiro na espada que arrebenta a lâmina na mesma hora, e seu braço ainda recebe o impacto do tiro.
    Eu- FICA QUIETO SE NÃO TE MATO!
  O homem morde a língua para tentar parar de gritar da dor que sente, ele fica então a apenas gemer.
    Observador- Por que tá me atacando o desgraçado?
  Eu carco mais a espada na perna dele e o faço gemer mais.
    Eu- Você já viu na situação que está para ficar me xingando? Tem sorte de mim não te apodrecer inteiro por dentro.
    Observador- Grrrr, por que o senhor, ataca a minha pessoa?
    Eu- É melhor você desembuchar por que está nos observando a tanto tempo, e o que queria com aquela ilusão.
    Observador- Certo, certo eu conto, mas em troca você me deixa ir?
    Eu- agora você é nosso refém, você não vai a lugar algum.
    Observador- Eu sou um contratado de um conselho que tem em Flampos para vigiar vocês, eu sei manipular o Fleimin para fazer ilusões aos olhos das pessoas, ilusões do tipo física, aonde é possível tocar no corpo mas se desfaz ao primeiro machucado, mesmo que as outras não tenha sido ferido. O observador diz isso como se já estivesse sentenciando sua morte.
    Eu- Sei.... Ainda temos muito a conversar.
    Observador- Vocês vão me matar né?
    Eu- Por que acha isso? E você acha que vamos?
    Observador- Vocês não tem motivos  para me deixar vivo depois que tirar informações de mim, recebi instruções que se fosse pego seria melhor para mim me matar, mesmo assim aceitei a missão, tudo o que ouvi de vocês antes de começar são que vocês são as criaturas mais cruéis desse mundo e que busca trazer um apocalipse pegando as lâminas lendárias. Falam que vocês matam por prazer e amam a morte. Os religiosos já os considera verdadeiros corruptos, eu pensava isso de vocês, mas ao acompanhar vocês eu vi que tudo o que falam de vocês está distorcido e feito para convencer os outros de matar vocês sem pena. Eu ten-----
     Eu- BLABLABLABLA. Não é assim que você vai salvar sua vida, se você fizer tudo certo te deixamos viver, tá bom?
    Eu*- Esse povo realmente crio uma fama ruim para gente.
    Blíui*- Tem razão, vai chega uma hora que vamos acaba sendo reconhecidos nas cidades.
  Eu pego o Observador pela perna e arrasto ele até aonde está os outros.
    Tink- Eae, ele desembucho?
    Eu- Foi mais fácil do que imaginei.
  Thely e Sui amarram ele e cuidam do furo na perna dele, Sui se agacha e põe uma mão no rosto dele e começa falar com ele.
    Sui- Olhe... Nós não queremos te matar, mas precisamos que você nos ajude, tudo bem?
  Confortado pela Sui o Observador parece concordar em seder.
    Sui- Vamos, agora nos diga. Qual seu nome?
  Sui tira a mão e põe no joelho dela.
    Observador- Me chamo Rhoc.
    Sui- Certo Rhoc... A quanto tempo vocês nos persegue?
    Rhoc- Muito.... Muito mesmo... Dre, você lembra aquela vez que você estava escalando uma chapada para chegar em um pântano que ficava em cima e você escapou de umas bomba que apareceu do nada?
    Eu- O QUE!? ERA VOCÊ!?
    Blíui- Isso já faz a quase um ciclo atrás...
    Eu- Como você sabe até o apelido que me chamam? E pra você é Alexandro!
    Rhoc- É muito comprido... Eu tenho meus meios de escutar vocês.
    Sui- Certo, certo... Você tem alguma classe?
    Rhoc- Tenho... Minha classe é Vigia.
    Thely- isso explica a facilidade em ninguém te perceber.
    Eu- Como você escapou daquela explosão de ontem?
    Rhoc- Eu posso ver as coisas usando as ilusões, é como um segundo corpo sabe? Eu sempre procurei manter uma distância de 2 ou 1 dia de distância de vocês, dessa vez me arrisquei vim para perto por causa que achei que vocês não me notariam por conta do abalo da explosão.
     Eu- Você não veio aqui atoa, não é?
    Sui- Rhoc, nós precisamos que você seja sinsero. Eles não vão te perdoar se você mentir para nós.
    Rhoc- Sim... Sim... Haaa... Por causa da explosão eu perdi as ilusões que tinha perto de vocês, aí fiz aquela que vocês destruíram, eu queria negociar com vocês ver se conseguia alguma coisa, no fim o Fleimin que preciso pra fazer uma Ilusão acabou e eu tive que vim ver vocês pessoalmente para não perde vocês de vista.
    Sui- Para que, que você precisaria de algo de nós?
    Rhoc- por causa da explosão não pude mais ver o que vocês fizeram para anotar, basicamente minha missão é observar vocês e anotar tudo o que vocês sabem em combate.
    Tink- Hmm, entendi por que queria saber como escapamos, mas e ae, você sabe mesmo aonde estão as outras espadas?
    Rhoc- Sei... Lá na base do conselho tem um mapa marcando todos os pontos de onde parte delas estão.
    Sui- E onde elas estão?
    Rhoc- A que está com vocês não marca lá, e nem mais uma outra também, o restante fica destacado no mapa, eu não tenho como explicar exatamente o lugar delas com palavras, são lugares isolados e sem muita descrição, e vai levar ciclos até vocês chegarem em todas.
    Eu- Qual é a mais próxima?
    Rhoc- a mais próxima fica no castelo roxo.
    Eu- Perfeito, bem vindo ao grupo! Agora você vai conosco até o fim!
    Rhoc- AN?
    Toya- O QUEEE!
    Eu- O que? Vocês não acharam mesmo que vamos achar a espada apenas seguindo o lado que ele apontar, né?
    Toya- Mas e se ele nos levar para o perigo?
    Eu- Estamos sempre indo para o perigo.
    Rhoc- A, ótimo, agora tenho meio mundo atrás de mim também.
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
  Ficamos por alguns minutos encarando a cara um do outro, eu com a minha sem expressão esperando ele dizer algo e ele com a dele já intediado.
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu-...
    Rhoc-...
    Eu- FALA ALGUMA COISA!!!!
  Ele se assusta com meu grito repentino que quebra o constante silêncio.
    Rhoc- AAAAAAAAAaaaaaahhhh... PARA COM ESSA DROGA DE SILÊNCIO CARA.
    Eu- ..... Ahahahahahah
  Por algum motivo acho graça nisso. Deu tempo de tudo mundo que estava ali se dispersar e se destrair com outra coisa.
    Eu- Eu tava esperando alguma rejeição sua de ter que andar conosco agora.
    Rhoc- An, e eu tenho escolha?
    Eu- que que você está falando de escolhas? Fazer isso vai aumenta a sua chance de morrer, e você não tem outra coisa para fazer?
    Rhoc- Eu passei mais de um CICLO seguindo vocês, você acha que se eu tivesse alguma coisa pra fazer já não estaria longe daqui? E se eu tiver de morre eu vô mesmo e cabo.
    Eu- Tá bom o mente madura, agora me fala pra que lado fica a outra espada mais próxima. Ou lugar, sei lá como você prefere descrever.
    Rhoc- A próxima está em Halm.
    Eu- O QUEE você tá brincando né? Nós já levamos quase 1 Ciclo para chegar em Flampos e agora você me fala que a mais perto tá em outra região?
    Rhoc- E o que você quer que eu faça? Destrua o planeta e refaça de novo para deixar mais perto?
  Eu começo chaqualhar Rhoc.
     Eu- Aaaaaaaahhhhhh que cara burrooo, não entende uma pergunta retórica. Unf... Vamos dormir que você já atrapalho bastante nós.
   Amarramos melhor ele para não fugir e dormimos... No dia seguinte que acordei eu já logo amarrei uma corda nas amarras dele.
     Tink- O que está fazendo?
     Eu- preparando ele para a gente ir.
     Tink- Mas por que ele ainda tá com as pernas amarradas então?
     Eu- Ele está com uma perna machucada, então não vai conseguir andar, e se ele não andar vai nos atrapalhar, pensado isso decidi levá-lo conosco arrastando até que a perna dele melhore, eu vou me encarregar de sempre levar ele, então vocês não precisa se preocupar.
     Tink- Mas isso não vai te cansar?
     Eu- O que? Esse bostinha aqui? Vai ser a mesma coisa que nada.
     Rhoc- BOSTINHA SUA MÃE!
   Seguro a corda com força, arrasto um pouco ele e o aremeço para longe.
     Rhoc- Aaaaahhhh!!!!
   Ele caí rolando a uns 4 metros de distância de mim.
     Eu- Quem você tinha chamado de bostinha mesmo?
     Rhoc- Eu...
   Vou até ele e noto alguns ralados, quando o viro ele está com o nariz saindo sangue.
    Eu- HEHE o que é esse suco de frutas saindo do seu nariz? Senhor mente madura.
    Rhoc- Tsc, qual o sentido disso? O que uma mente madura tem aver com que eu disse?
    Eu- relamente se eu for ver pelo o que você falou não tem nada aver... Mas você já viu como você se comporta a cada vez que te provoco?
    Rhoc-...
    Eu- Isso mesmo! Com uma mente madura! Insistindo em uma coisa que não dá certo, você sabe que sempre que me responder retoricamente ou sarcasticamente com essa cara na tentativa de me fazer algum mau só vai piorar as coisas. E essa é a primeira coisa que você vai ter que aprender e usar em quanto anda conosco, se algum dia você não aceitar a decisão do grupo e depois fazer merda por ir contra nós não vamos te ajudar, que fique bem avisado.
    Rhoc-...
  Pego a corda e começo a andar com toda a turma com ele sendo arrastado.
    Toya- Tem certeza que vai leva ele assim?
    Eu- Claro.... Isso acaba de me fazer lembrar. O Rhoc para que lado mesmo fica Halm?
    Rhoc- é só seguir o caminho que você já estava indo, primeiro vamos ter que chegar no centro de Chanber-sig
    Sui- Vai ser uma longa caminhada...
    Rhoc- Sim, muiito longaa.
    Eu- Não se nós não acharmos um meio de transporte para pegar até lá.
    Tink- Do que você está falando?
    Eu- Temos que arrumar algo que nos ajude a chegar lá mais rápido!
    Tink- Estamos no meio de um vale, não tem muito o que achar de transporte aqui, nem cavalos deve existir nessa região.
    Eu- Sei lá, estava pensando algo para construir, mas não me vem nada em mente...
    Blíui- mesmo que fizéssemos algo com rodas não teria como andar.
    Eu- Hey, Thely lembra daqueles carros que tinha na sua antiga civilização?
    Thely- Ah, sim... Eles seriam bem úteis, é uma pena que aquelas coisas tenham virado um monte de ferrugem depois de alguns ciclos, mesmo que eu pudesse por as mãos naquilo agora seria impossível fazer aquilo ser algo com que servisse para andar.
     Eu- Hunn, será que se você tivesse todas as peças e materiais você conseguiria montar um?
    Thely- Eu dúvido muito, quando estava lá fiz tudo o que podia para ver se conseguia refazer um carro, o grande problema foi que toda a tecnologia necessária para fazer um carro, tinha sido perdido na época que o governo interno de lá estava queimando parte das informações e tecnologia nossa.
    Eu- Eu não entendo... Por que eles queimo coisas como essas? O que mudava na situação de vocês?
    Thely- De fato é algo complexo e que regredia a nossa civilização, até aonde eu consegui entender daquilo tudo, a população estava querendo por as mãos nessa tecnologia e informações para construir algo que nos tirasse de lá, como a ordem absoluta dos mandantes era para ninguém sair de lá, eles devem ter se sentido obrigados a destruir parte de todo tipo de tecnologias e informações. Apenas com as peças dos carros não era possível compreender como todo o sistema funcionava, era impossível na verdade, com tudo, os computadores foram as únicas coisas que sobraram com algumas sobras do que se sabia de nossa humanidade, histórias, famílias, medicina, arquiteturas, econômicas... Coisas não tão relevantes para se conseguir fazer tecnologia.

    Rhoc- Do que eles estão falando?
    Sui- Aaahh, eles estão falando sobre coisas do passado... Só vendo para entender... Nem mesmo eu sei ao certo sobre o que eles estão falando quando se trata de técholia... Técolia... Eu não sei.
  Blíui põe as mãos acima da sombrancelha e observa o tempo.
    Blíui- Hmmm, parece que mais tarde vai chover.
Escutar isso me faz ter uma ideia.
    Eu- Ei, Sui eu sei que você não conhece muito bem essa região, mas você sabe se tem algum rio por aqui que vai em direção a Chanber-sig?
    Sui- Agora você me pegou... Eu não sei não.
    Rhoc- Olha, eu sei aonde pode passar um... E a correnteza vai em direção para lá, se você quiser saber eu posso até contar, mas em troca você va ter que desamarrar as minhas pernas. Aliás, por que você chama esses cipós de cordas? Isso está longe de ser uma!
    Eu- Tsc, por que serve como uma.
  Eu passo a espada nos cipós que prendiam sua perna.
    Rhoc- Aaah, finalmente, obrigado por tirar essas "cordas" falça de mim. Tá vendo aquelas serras ali? Então... Se nós for lá para o meio dela lá vai ter um rio, e por que você planeja ir de encontro com o rio?
    Eu- Como você conhece tão bem isso aqui?
    Rhoc- Eu conheço por que sou um observador, basicamente estudo regiões e mapas. Unf, bando de ignorantes, anda por aí sem nem saber aonde estão.
    Eu- Eh? Bem conveniente isso aí para nós.
    Rhoc- agora poderia responder minha pergunta?
    Eu- Ah, é mesmo... O que você tinha perguntado?
    Rhoc- Grrr... Por que vamos para um rio?
    Eu- Não é Óbvio? A maneira mais rápida de chegar lá vai ser pela água.
    Rhoc- Você esta falando sério? Ahahah você é muito "estratégista"
    Eu- Se não estivesse nem teria tirado suas amarras das pernas. Agora vamos, se levanta e vamos.
    Blíui*- ahah você gosta de falar assim com ele, não é?
    Eu*- não dá para ser legal com alguém que trabalhava para nossos inimigos.
    Rhoc- Senhor líder, como planeja fazer a jangada para nós?
  Diz ele com um tom de deboche.
    Eu- Aah, esse cara sabe como tirar minha paciência, Sui, você não faria ele ficar quieto fazendo um favor?
    Sui- Claro!
  Com uma mão Sui vai puxando sua nodachi da bainha e põe a lâmina bem a frente do rosto do Rhoc.
    Sui- Rhoc, eu não gosto de ser assim, mas se você ficar debochando de seus amigos eu vou dar um jeito na sua língua...
     Rhoc- Desculpe... Eu irei ficar quieto...
   Só naquela manhã em quando conversavamos de outras coisas quaisquer, ele ficava se intrometendo e dando opiniões alheias, ele conseguiu irritar pelomenos um pouco de cada um dalí, ele falava algo e depois ficava que nem tonto debochando de nós, agora que fiz esse pedido a Sui foi para ninguém dalí já acabar fazendo algo para ele por impulso, e também sabemos que a única pessoa que ele respeita um pouco mais alí é a Sui.
   Vamos em direção a aquele vale entre as serras que fica fora do caminho aonde seguiamos, que era um vale com não muitas árvores. Após a metade do dia chegamos no centro daquele vale ao meio das duas serras, ali a mata já é bem mais fechada e a vegetação é mais fechada, quando começamos escutar o barulho da correnteza do rio nos animamos e vamos um pouco mais rápido até chegar em uma espécie de margem cheio de pedras com musgos.
     Eu- Chegamos... É aqui...
   Vemos um rio relativamente médio... Não é grande mas também não é pequeno.
     Eu- Rhoc será que esse rio tem muita cachoeira?
     Rhoc- olha, dizer que não tem cachoeira eu não vou... Mas que tem uma tem sim. Só que ela está tão longe daqui, que já vamos estar quase lá no centro de Chanber-sig quando chegarmos. Er... Eu não mensionei antes mas tem várias atribos que mora a beira desse rio que não vão gostar de nos ver passando pelo rio deles...
    Eu- isso não vai ser um problema...
    Rhoc- espero que não mesmo.
    Eu- pelo visto são índios.
    Rhoc- o que mais seria?
    Eu- poderia ser uma pequena vila... Em fim.
  Próximo a margem do rio nos instalamos e descansamos um pouco.
    Eu- Que bom que aqui tem bastante árvores, vai dar para fazer algo descente. Tá na hora de ver se consigo cortar madeira como um dia vi Roons fazendo.
    Blíui- Dre deixo ver como seu peito está.
   Ela retira as bandagens e agora meu peito está com uma grande casca de machucado e a pele amarelada sumiu por completo.
    Blíui- Que bom que está melhor, espero que agora você sempre use essas espadas com moderação dentro do possível. Assim como seus treinos... Não é sempre que minha vitalidade vai conseguir ser o suficiente para te ajudar a recuperar dos treinamentos.
    Eu- sim eu sei... Eu vou ter mais controle daqui em diante.

            /(Fim do capítulo 69)\   
                

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