Capítulo 46
Faltando uns 10 metros para o batalhão chegar em nós Tink faz seu cabelo ficar Brilhando porém dessa vez a algo de diferente... Não só como seu cabelo com o seus olhos ficaram um vermelho Brilhoso intenso como sua Lâmina também agora está mais reluzente, isso nunca aconteceu antes...
Tink- Dre aqui vai uma dica para quando você for enfrentar alguém! Sempre que você for enfrentar algo que você não conhece, use toda a força que você puder!
Eu- an... Certo..
Tink saí correndo e assim que chega perto dos primeiros ela acerta a lâmina no chão com toda a sua força, como esperado de Tink, isso faz uma explosão e uma clatera no chão, o impacto da explosão estrasalha os corpos de 30 homens aproximadamente.
Os que resram ficam apavorado e arremessam aquelas barras vermelhas em Tink, como são muitas ela não consegue desviar de todas e algumas acertam o corpo dela. Ao acertar aquilo nela ela cai no chão e começa a gritar.
Eu- EI EI isso machucou assim?
Eu corro para perto dela e não vejo nenhum ferimento nela.
Tink- Isso não me machucou fisicamente, é como se tivesse cortado algo dentro de mim, arde muito!
Eu- O QUE ESSAS PORCARIA FAZ?
O comandante aparece dentre os homens olhando para nós com deboche.
Comandante- já ouviram falar em corte de alma?
Tink- almas de verdade não existe!
Comandante- mas o nosso fleimin faz como se fosse... E uma vez que cortamos o fleimin usando essas barras esse é o resultado.
Tink- Fleimin?? Do que você está falando? O que é isso?
Comandante- Ran! Eu não perco o meu tempo explicando coisas pra mortos ... Apenas saiba que... Fleimin é o que faz essas suas coisas de Classe acontecer. Tropas ataquem logo!
Eu tomo a frente e saio cortando a maior parte deles e apodrecendo lentamente alguns e fazendo eles agonizar de desespero, isso em quanto Tink e Toya vão derrubando outros homens com seus arcos.
São tantos homens que vários deles enfincam aquele ferro vermelho em meu corpo. Eu sinto aquilo arder dentro de mim, mas não é como se fosse por causa do ferimento, é mais do que isso... É o tipo de ardência que meche com meus sentidos e me faz entrar em pânico.
Eu- isso não vai me parar!
Blíui*- o que esses ferrinhos tem? Essa coisa arde muito mesmo com nós dois partilhando 50% das dores.
Em um ato de fúria repentino que tenho eu começo a decepar a cabeça de todos que estão perto de mim, vários homens começam a segurar meu corpo, porém eles tem um físico bem mais fraco que o meu e eu consigo jogar alguns para longe de mim e outros eu apodreço seus membros até não conseguirem mais sair do lugar.
Cerca dos 20 homens que sobraram pega Tink e a leva embora, eu tento impedir mas o Comandante faz algo estranho com sua bola de cristal e faz um campo elétrico que não permite eu chegar perto e nem flexa nenhuma de Blíui ou Toya passar.
Eu- Traga ela de volta! Ou vamos fazer vocês se arrepender por levá-la.
Comandante- Cala a boca, já estou enjoado de ouvir você.
Eu estou todo ensanguentado, estou com uma capa preta cheio de furos dos ferros vermelhos, um braço meu balança ao ar em quanto o outro segura a espada com a ponta no chão, eu me seguro mais em uma perna do que na outra, dando impressão que só metade do meu corpo se sustenta.
Eu*- Blí, você consegue fazer uma flexa de impacto igual da sua mãe?
Blíui*- Consigo, mas vai gastar muita energia ou... Fleimin se preferir agora. E como uma flexa vai atravessar um campo elétrico?
Eu*- Já ouviu falar o que acontece quando uma eletricidade apodrece?
Blíui*- Isso é possível!? Anhanh [com um riso nervoso]
Eu*- Claro que é, só não é simples de se acontecer.
Blíiui*- como você planeja fazer isso!? Colocando a lâmina no campo elétrico? Não acho que isso de certo.
Eu*- Tudo tem seu fim, isso é fato, então tudo o que preciso fazer é; acelerar o processo de produção de eletricidade do fornecedor até com que acabe.
Blíui*- ainda não estou entendendo...
Eu*- colocar só a lâmina lá não deve de adiantar de muita coisa, porém... Uma parede de podridão deve funcionar.
Blíui*- Seu corpo mal está aguentando derrubar uns soldadinhos, nossos corpos nem está mais recuperando Fleimin direito!
Eu*- Aí é que você entra!
Blíui*- Em?????
Toya- Tink, NÃOOOO, AONDE VOCÊS ESTÃO LEVANDO ELAA!!??
Toya sai correndo desesperadamente e bate com o seu arco no campo elétrico dando um choque nele forte o suficiente para arremessa-lo para trás.
Eu- Blí tem algo que eu quero tentar desde o dia da explosão.
Blíui- e o que é?
Eu venho para trás e chego até Blíui.
Comandante- Vão desistir? Que Chatice, achei que iriam valer o meu tempo.
Eu encosto em Blíui e coloco uma mão em sua Sintura.
Blíui- Mais o que?
Com meias pálpebras fechadas olho para Blíui...
[Eu cochicho]
Eu- espero que isso de certo...
Blíui- Espera... Entendi o que você quer.
Eu começo a beija ela.
Comandante- Ou vocês tem certeza que é hora para isso?
Depois de 1 minuto.
Eu*- está faltando algo....
Blíui*- Minha língua já está cansada, eu acho que já sei o que está faltando.
Eu sinto algo encravando em minhas costas... É a lâmina da faquinha de Blíui.
Eu*- AAAAH o que você está fazendo???
Blíui*- não se desconcentre, continue me beijando, se eu estiver certa temos que manter uma armonia entre Prazer&Dor. Rápido pega a sua espada e começe a cortar minha costela.
Eu*- O QUE!!??
Blíui*- temos pouco tempo, temos que tentar logo!!! Aquele dia quando eles tava fazendo isso eu vi que eles escondia algo além do beijo, com nosso pânico de fugir não pude ver direito.
Eu começo a enfincar a lâmina aos poucos na costela dela....
Sem o uso de nada, fagulhas de podridão começa a sair da lâmina, conforme eu enfinco mais a katana quebrada na costela dela e a beijo mais intensamente, mais fagulhas saem da lâmina, o Comandante fica de olhos arregalados.
Comandante- Incrível... vocês usaram a euforia para ter adrenalina e triplicar a produção de Fleimin, mesmo com este ambiente tendo tão pouco.... Vocês são loucos!!!
Eu- acho que isso já deve ser o suficiente.
Com o controle das fagulhas começo erguer uma parede de fagulhas negras até formar um paredão e ir contra o campo elétrico, quando aquela parede negra encosta no campo ela faz a eletricidade sumir.
Comandante- Que truque sujo...
O comandante ergue o braço com a bola de cristal na mão e começa fazer algo com que faz que ela brilhe.
Blíui- eu não vou deixar!
Ela ativa sua habilidade e destrói a bola com uma flexa, após isso ela cai no chão.
Eu- BLÍUI! O que aconteceu???
Seguro a mão dela e reparo que ela está tremendo.
Blíui- depois que fizemos aquilo senti como se toda as minhas forças tivesse sido absorvido.
Eu- acho que isso explica minha facilidade de usar a espada...
Eu olho para frente e tudo está vazio...
Eu- o comandante se foi...
Com Blíui se apoiando em um dos meus braços eu começo a andar pela cidade vazia.
Blíui- E o Toya?
Eu- ele vai levar um tempo para acordar, agora quem está em maior problema é a Tink.
Blíui- me deixe aqui, assim vou só atrapalhar.
Eu- Consegue usar a sua classe usando um olho?
Blíui- Sim mas---
Eu- Ótimo! Vamos precisar de sua visão para acha-la
Blíui-....
Continuamos cidade a dentro, parece que quanto mais nos aproximamos do centro, mais escuro e velho vai ficando, com a habilidade de Blíui somos guiados até uma espécie de ponte de madeira.
Blíui- uma ponte de madeira.... Não achei que fosse ver esse tipo de coisa aqui.
Do outro lado da ponte se encontra uma cidade velha e escura feito de madeira, no lugar onde era para passar de baixo da ponte um rio, se encontra um precipício onde não dá para ver o fundo e tudo o que se encontra no lugar da onde era para ter "água" é um profundo escuro desencorajador.
Blíui- é difícil acreditar que em uma cidade bonita como essa tem um lugar como esse no meio...
Eu- tem certeza que levaram a Tink aí?
Blíui- o amontoado de homens que levou Tink veio para cá, pelomenos é o que eu vi com um olho ativado.
Eu*- deve estar sendo custoso usar o restinho de energia que você tem para fazer isso...
Blíui- sem isso não teríamos como ver para o de ela está indo... Afinal... Por que você queria que eu desse um tiro de impacto como o de minha mãe?
Eu- era para depois que o campo elétrico fosse rompido e o Comandante não tivesse chance de revidar.
Passamos pela ponte e chagamos no que parece ser o centro da cidade, a ponte até que estava em bom estado, já as casas, não se podia se dizer o mesmo....
Blíui- Por que será que aqui é tão abandonado?
Eu- talvez seja o lugar mais pobre daqui?
Blíui- mas cadê todo mundo??
Eu*- vamos falar telepaticamente para não chamar alguma possível indesejada atenção. Bem... Na cidade alí atrás estava tudo vazio...
Blíui*- mas lá dava para ver que tinha gente dentro das casas, já aqui...
Eu*- vamos entrar em uma?
Blíui*- tem certeza???
Eu*-Tink pode estar em qualquer uma delas... E aqui tem centenas dessas casas... Vai ser difícil encontrar ela agora...
Entramos em uma casa... A casa que nos dirigimos tem uma porta de madeira, ao por a mão na porta ela estava aberta, assim que a abro, sinto um cheio podre.
Neste lugar ao invés de paredes com brilho dourado que dá luz para a cidade, as casas são cheio de lampiões com uma pedra brilhante dentro.
Blíui- aqui concerteza é mais escuro, mas pelomenos em questão de escuridão total aqui não está em abandono completo.
Eu volto para fora e pego um daquele negócio que se parece com um lampião, agora com o lampião podemos entrar no cômodo escuro da casa, vemos inúmeros cadáveres dependurados...
Blíui- A não.... Isso de novo...
Eu- eu não estaria muito preocupado com isso se não fosse por saber que a Tink pode acabar ficando como um deles.
O lugar é cheio de membros espalhado pelo chão, saímos de lá e pela estrada de terra vamos andando mais para o centro da cidade. Depois de alguns minutos naquele munquifo escutamos um grito, eu e ela vamos correndo em direção ao grito, um o qual aparenta ser de Tink.
Quando finalmente chegamos de onde os gritos vieram chegamos em um casarão, assim que abrimos a porta desse casarão e a luz do lampião iluminou a escuridão daquele lugar agonizante vemos.... Centenas de corpos de ponta cabeça com uma corda no pé enrroscado por um gancho que fica no teto, pelo o que vemos todos os corpos são de pessoas do mundo externo dali e nenhum do povo daquela cidade, ali nenhum corpo tinha roupa, alguns já estavam apodrecidos e outros encharcados de sangue, sem dúvida um lugar aonde o cheiro não lhe permite dar outra definição além de 'cheiro da morte'
Eu-TIINKK?
Blíui- TTINNK??
Tink- GGGGHHHRRR
Em meio aos corpos estava Tink, quando eu e Blíui chegamos em Tink esbarrando naqueles cadáveres e nos sujando ainda mais com sangue vemos Tink, ela está assim como os outros corpos de ponta cabeça e pelada, sua boca tem uma mordaça com uma bola de ferro feito de espinhos fazendo com que o sangue escorra de sua boca e entre em seu nariz e olhos, seu corpo está cheio de arranhões profundos.
Blíui- Eu... Eu... Não acredito que fizeram tudo isso...
Eu pego Blíui pelas pernas e ergo ela até o gancho, com sua faquinha ela corta a corda e Tink cai no chão gemendo, depois de arrasta-la para onde os corpos dependurados não atrapalha-se, começamos a tirar a mordaça, o mais difícil para ela foi tirar aqueles espinho encravados na boca dela, depois de muita dor e tirar a mordaça ela tenta falar, mas tudo o que ela conseguem é um breve resmungo seguido muito sangue escorrendo, Blíui abraça ela, eu coloco minha capa preta nela.
Blíui- desculpe por ter demorado tanto....
Eu- Me perdoe...
Tink-[resmungos]
Tink se apoia em um lado de meu ombro e saímos de lá, Blíui tenta ajudar, mas ainda mal se aguenta andando sozinha...
Blíui- onde será que levaram as coisas dela??
Eu- mais tarde vamos procurar...
Blíui- Vamos para onde deixamos Toya?
Eu- Parece o melhor lugar para ir...
Eu*- que droga... Somos tão fracos assim ainda?
Blíui-.../(Fim do capítulo 46)\
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Fleimin
AdventureBem vindo ao novo (ou talvez velho) planeta Ssaítê. Depois de um garoto apelidado de Dre ter enfrentado um conflito em sua vida, de alguma forma ele acaba por terminar em um mundo desconhecido e hostil, sozinho e perdido lá, ele passa pelas mais adv...