Em direção à paz.

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  Capítulo 63

      Toya- Ei, se já vamos embora, como vamos passar por todos os soldados? E para que lado vamos?
      Thely- Para mim ta quase óbvio que não existe espada alguma aqui.
      Eu- Também acho, não deve ter nada aqui...
      Tink- Você viu a quantidade de Soldados que a Thely consegue derrubar né? Saíremos daqui tranquilos, só não nos encontramos com algum dos números que tudo vai ir bem.
      Toya- Ufa...
      Tink- Bem... Você nos guiou até agora e estamos vivos... Ahahah, então me parece justo você continuar decidindo para onde iremos.
      Eu- Todos estão de acordo?
      Blíui- SIM!
      Toya- De acordo.
      Thely- Sem objeções
      Sui- Só vamos ahaha
      Tink- Por que estão me olhando? Sim, né?
    Decididos saímos para fora e vamos em direção a Praia.  Em quanto andamos na rua de pedra branca Thely olha atenciosamente para Blíui.
                         ...
                         ...
     Blíui percebe e começa a ficar incomodada com a atenção que está ganhando, ela acredita que Thely está percebendo a falta do braço dela.
       Blíui- O que foi Thely? Por que está me olhando tanto?
[Blíui tenta falar da maneira mais delicadamente possível para não ser grosseira e reparar em sua indignação, pois ela odeia que reparem na falta de seu braço]
     Thely se aproxima e bate na onde deveria estar o braço dela com objetivo de "comprimenta-la"
      Thely- ora... Mais o que aconteceu com seu braço?
[Diz ela com uma voz de afeto]
       Blíui-...
       Blíui*- fala por mim Dre...
     Blíui põe a mão em seu ombro e fica olhando para o outro lado evitando contato visual com Thely.
       Eu- Desde quando nos separamos passamos por muitas lutas... Quando chegamos no Laboratório ou Centro de pesquisas se preferir... Fomos capturados lá e fizeram muitas experiências conosco lá.... Blíui teve o azar de Perder o Braço....
      Thely fica chocada....
        Thely- Deve estar sendo difícil para você.... Olha, eu posso conseguir para você um braço de plantiun
        Blíui- Plantiun?
        Thely- Sim, é um material muito bom que dá para fazer várias instalações.
        Blíui- Vou querer um...
        Thely- Rápido assim?
        Blíui- Para ter um braço de volta vale o esforço...
      Conforme vamos andando em direção ao monte de terra que sobe e leva para o mar, vamos se encontrando com vários soldados, é bem simples de acabar com eles e temos uma grande facilidade de avançar sem ter que parar a cada confronto.
        Quando finalmente chegamos no grande paredão de terra que leva para o mar, temos de subir uma espécie de escadaria de pedra com musgo verde que acompanha o paredão, nesta escadaria está cheio de soldados e cidadãos de Torte acorrentados, a subida é realmente grande e nos vai fazer levar um bom tempo até chegar lá. Parte de nós vai matando os soldados que vem nos impedir de subir e vamos cortando as correntes dos prisioneiros que saem correndo de imediato.
           Toya- Ei, vocês não se sentem mal tirando vidas? Não tem um jeito mais fácil?
           Eu- olhe bem para a cara deles e o que eles fazem e então me diga. Quem vai tirar a vida de quem?
           Toya- já entendi. É eles ou nós.
      Com um tempo de subida finalmente chegamos ao topo das escadarias, antes de realmente chegar na praia ainda é preciso passar uma pequena vegetação. Na passagem pela pequena mata esbarramos nossos pés em vários restos de peixe, o cheiro podre dos peixes em decomposição preenche nossos pulmões.
          Toya- Uugh, credo esse lugar tá podre.
          Tink- Ava.
          Sui- Os pescadores joga todas as tripas e restos de peixes aqui, as pessoas costumavam comprar os peixes já limpo.
       Saímos do outro lado da matinha e chegamos na praia.
          Eu*- Uau.... É bem melhor do que quando vi de longe.
       Toda a areia da praia é laranja como uma cenoura, os grãos da areia são idênticos aos de meu mundo somente com mudança de cor mesmo.
          Blíui- nossa.... Assim que é a praia então....
          Toya- tão imenso...
          Sui- o porto é logo ali.
        No porto não à mais ninguém além de dois soldados fazendo uma escolta ao arredor do navio.
           Toya- Como vão matar aqueles dois pobres coitados?
           Tink- não sei... Mas pelo visto tem vários escravos lá dentro pronto para zapar para Gorte.
           Blíui-vamos entrar naquele navio?
           Eu- não vejo outra maneira de entrar lá se não tomando conta do navio. Sui você sabe se em Gorte tem alguma coisa especial que eles protege?
           Sui- além da propria capital não tem mais nada que eu conheça que eles proteja lá, quanto a pegar o navio eu acho melhor deixar ele lá, provavelmente deve estar lotado de soldados lá dentro e só iremos perder tempo e derramar sangue atoa se formos para Gorte.
           Toya- espera... Você está querendo me dizer que vamos deixar aquelas pessoas lá serem levadas para ser escravos?
           Sui- quase isso... Aquelas pessoas fazem parte da potencia econômica de Torte, tenho certeza que darão um jeito de libertar o povo que está alí. Torte não tem nada a ganhar entregando seu gado para eles.
           Eu- precisamos combinar melhor para que lado pode estar a próxima espada.
           Thely- Não só isso como também temos que nos preocupar com os assassinos e rastreadores atrás de nós.
           Sui- Unf... Quando estava somente Dre, Blíui, Toya e Tink realmente esse problema era mais preocupante, mas com nós duas aqui agora iremos ter mais facilidade de acabar com todos!
            Eu*- nossa... Ela comfia de mais no poder dela e de Thely...
            Blíui*- eu ainda estou preocupada com aquele bebê...
            Eu*- é eu me preocupo também... Mas ela deve ter alguma garantia...
        Formamos uma roda e passamos um tempo trocando ideias e pensando aonde poderia estar a próxima lâmina.
           Eu- certo... Então vamos seguir a praia e pegar o vale para chenber-sig
           Thely- é bem mais provável que nós ache alguma coisa em territórios pacifico como chanber-sig.
            Sui- Sim, ir para a bagunça que está Gorte vai ser uma grande perda de tempo.
            Eu- bem, então vamos!
         Durante este dia passamos boa parte do caminho a beira da praia andando entre a água das ondas e a areia, sem nossos sapatos andar naquela areia molhada é quase uma terapia. Passamos 1 dia inteiro andando na beira da praia e mais um pouco do seguinte, quando finalmente chegamos em uma cadeia de morros com vales que seguiam um caminho unico e claro.
            Sui- este é o caminho para Chanber-sig, estamos muito! Londe de chagar lá ainda, mas um dia chegamos...
            Blíui- Até aonde Torte se estende?
            Sui- assim que entrarmos no vale já iremos estar devolta em Flampos.
            Tink- O que!? Mas isso já é alí, então estamos perto da fronteira?
            Sui- Sempre estivemos próximos, tudo o que vocês fizeram foi entrar no lado de Torte e foram acompanhando a fronteira até a Capital.
          Toya- fico feliz de já estar voltando para Flampos, nunca vi tanta gente se matando por causa de territórios e recursos.
       Assim deixamos a areia laranja da praia e vamos descendo em direção ao campo.
          Blíui- É bom ver que aqui é verde e bonito.. já estava enjoada de ver tanta terra seca e amarelada.
      Assim fomos por vários dias andando por aquele simpático vale, independente de qual planta fosse sempre era verdinha e clara dando um aspecto de vida para todo o ambiente, assim como o lugar tem muitos bichos para caçar e frutas para catar, graças a isso podemos reservar nossas barras e usá-las para quando estivermos em lugares áridos. As frutas nesse mundo são bem mais apetitosas e águadas. Já faz 3 dias de caminhada pelo vale e já nem é mais possível ver a vegetação de Torte.
       Eu- Quanto tempo será que vamos levar para chegar em Chanber-sig?
       Blíui- não sei... Acho que talvez nós leve uns 62 dias...
       Eu*- Wow, isso em meu mundo é mais que 2 mêses!
       Blíui*- isso é muito tempo lá?
       Eu*- depende... Mas para mim é.
       Blíui*- por que começamos conversar pelo pensamento?
       Eu*- não era minha intenção... Mas foi o que pensei antes mesmo de conseguir falar...
     Em quanto eu e Blíui andamos com os braços entrelaçados um ao outro Toya e Tink andam a nossa frente lado a lado conversando, Sui e Thely estão mais a frente andando juntas conversando aparentemente animadas... Não esperaríamos nada além disso vindo das duas presenças mais experientes e velha do grupo, para nós 4 é realmente um conforto e alívio ter as duas conosco.
                  
                        [Thufff]

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