| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte III

- capítulo 13

G u s t a v o

Sabe, eu nunca me senti tão feliz assim, posso falar que até parece que é tudo mentira.

A festa de casamento durou bastante, nosso vôo era de madrugada, saímos de lá e fomos arrumar o resto das coisas que faltava.

- Gustavo: - isso é verdade mesmo? - disse alisando a sua mão e olhando pra aliança.

- Letícia: - eu também me pergunto isso a cada 5 minutos. - ela sorriu. - daqui pra frente a tendência é só melhorar. - ela me olhou e eu sorri.

- Gustavo: - você é a melhor mulher do mundo. - apertei ela nos meus braços.

Aquela sensação era ótima, a sensação da verdadeira felicidade.

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L e t í c i a

- Letícia: - olha só, se você entrar aqui vamos perder o vôo.  - eu disse pela décima vez.

Eu estava apenas de toalha e Gustavo estava tentando me agarrar, eu estava escondida no banheiro.

- Gustavo: - amor, eu só quero um beijo.

- Letícia: - beijo, aham sei. - ele gargalhou.

- Gustavo: - tá bom, você ganhou. - sorri. - eu quero tomar um banho, será que posso?

- Letícia: - pode. - destranquei a porta com cuidado.

O procurei pelo quarto a fui andando de fininho, minha intensão era correr pro closet e me trancar lá, pelo menos era isso antes de eu olhar pra um Gustavo sem sapatos, calça aberta, uma camisa totalmente aberta e a toalha no ombro.

Ta calor aqui, não?

Fechei a boca e olhei para seu rosto, seus lábios entregaram que ele reparou no meu olhar pelo seu corpo e abriu um sorrisinho.

- Gustavo: - só mais tarde amor. - ele chegou perto de mim e cochichou.

Ele depositou um beijo no meu pescoço e entrou pro banheiro.

- Letícia: - desgraçado. - sorri e entrei pro closet.

Não tinha muita peça de roupa, quase todas estavam na mala, então peguei uma saia preta, uma blusa marrom, e vesti minha bota até os joelhos, afinal, Nova York não é uma cidade que andamos de chinelo e short.

- Gustavo: - linda. - meu marido falou.

Olhei pra trás e o mesmo estava em pé na porta, me olhando pelo espelho e sorrindo.

- Letícia: - tudo pronto?

- Gustavo: - só falta chamar o táxi.

- Letícia: - então chama, eu vou pegar minha bolsa. - ele concordou e foi até o telefone.

A viagem seria bem longa, mas aposto que íamos dormir quase todo o caminho.

- Gustavo: - o táxi tá lá em baixo, vamos? - concordei. - você tranca tudo?

- Letícia: - pode descer, eu já vou.

- Gustavo: - te espero no carro.

Gustavo desceu com as nossas malas e eu fiquei pra trancar tudo.

Assim que terminei de trancar a porta da frente, meu celular apitou. Era Gustavo, sorri e bloqueei o mesmo.

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