G u s t a v o
Eu não parava quieto desde o dia em que alguém entrou na nossa casa, eu procurei o Gabriel e ele me aconselhou a não contar pra Letícia, melhor evitar que aconteça alguma coisa com ele e o bebê.
Levei minha mãe e a Sara no centro, aproveitei pra conseguir sinal de celular e ficar por dentro de tudo, principalmente as câmeras que eu mandei estalar e o sistema de alarme. Pode ser exagerado, eu sei, mas é melhor prevenir. Aquele dia eu não tenho certeza absoluta sobre o que aconteceu, eu só lembro do Max trancado no armário e depois eu apaguei. Até pensei que fosse um ladrão, mas, tudo estava no seu devido lugar na casa, nada estava faltando, por isso descartei essa ideia. O que me preocupa é não saber quem era e nem o que queria, e se a Letícia estivesse sozinha em casa? Eu não gosto nem de pensar no que poderia ter acontecido.
- Luísa: - filho, vamos dar um pulinho na loja de bebês, quer ir?
- Gustavo: - não posso, tenho que fazer umas ligações primeiro.
- Sara: - quer que a gente escolha algo por você, querido?
- Gustavo: - não precisa, eu não vou demorar. - beijei a testa delas. - encontro vocês lá, aí vejo alguma coisa.
- Luísa: - tudo bem, toma cuidado com o celular aí fora em. - ri.
- Gustavo: - pode deixar, mãe. - elas concordaram e saíram.
Fiz algumas ligações e resolvi tudo que queria, aproveitei pra comprar o churros que a gordinha me pediu e depois fui até a loja que elas estavam. Assim que entrei avistei minha mãe com um carrinho cheio de coisas de bebê. Aí meu Deus.
- Gustavo: - Dona Luísa, pra que isso tudo? Que eu saiba só vou ter um bebê.
- Luísa: - exagerei?
- Gustavo: - aham, pra que dois pratos com divisória?
- Luísa: - ele pode jogar um no chão e quebrar, sempre bom ter um reserva. - ela disse como se fosse óbvio.
- Gustavo: - ele nem nasceu ainda, mãe, se controla por favor. - disse rindo.
- Sara: - ele brigou com você? - minha mãe balançou a cabeça. - eu te falei que tinha muita coisa desnecessária. - ela riu.
- Gustavo: - mãe, tira esse carrinho daqui em, pega coisa que ele vai usar quando nascer. - rimos. - vou procurar alguma coisa.
- Sara: - ah, eu separei três carrinhos, me ajudem a escolher um.
- Gustavo: - meu deus, a Letícia vai pirar. - sussurrei pra mim mesmo.
- Sara: - o que?
- Gustavo: - nada, vamos ver os carrinhos. - disse e sai na frente.
Letícia não comprou essas coisas ainda, mas eu sei que ela mesma queria comprar, ela já tinha uma ideia de como queria tudo, e se ela não gostar eu vou escutar até o bebê nascer, aquela mulher conseguia ser chata quando queria.
Por sorte eu sabia sobre as ideias que a Letícia tinha, por isso eu já descartei os três carrinhos que a mãe dela separou, expliquei tudo a moça da loja e ela me trouxe um do jeito que eu disse.- Sara: - gostei desse, vamos levar. Obrigada. - ela disse para a mulher da loja.
Eu acabei escolhendo um macacão azul, escrito sou o campeão do papai, minha mãe levou uma manta e um conjunto branco e verde, Sara levou o carrinho e um par de sapatos de time.
- Gustavo: - eu já disse que meu filho não vai usar isso, vou queimar no quintal.
- Sara: - aí de você.
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| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte III
Teen FictionLetícia e Gustavo estão mais felizes que nunca, mas não se esqueçam que quem é muito feliz, acaba causando inveja nos outros. "TERCEIRO LIVRO, CASO NÃO TENHA LIDO O PRIMEIRO E O SEGUNDO, ELES ESTÃO DISPONÍVEIS NO MEU PERFIL"