| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte III

- capítulo 8

L e t i c í a

Eu não consigo a acreditar no que eu estou vestindo, é como se todos os meus sonhos estivessem em uma roupa só.

- Letícia: - mãe, como eu estou? - disse saindo do provador.

- Sara: - eu não. - minha mãe não conseguia falar. - eu estou sem palavras filha, está perfeito.

- Lucas: - você está muito linda. - ele abriu um largo sorriso.

- Sara: - pra mim é esse.

- Letícia: - então é esse, meu vestido de noiva.

- Lucas: - aleluia. - gargalhamos.

- Letícia: - eu queria que o papai estivesse aqui. - falei ao receber o abraço do meu irmão.

- Lucas: - ele está, acredite.

- Letícia: - você sabe de alguma coisa Lucas? - perguntei confusa.

- Lucas: - só que ele sempre está presente. - ele piscou pra mim e sorriu.

Mesmo não o vendo ali, eu já estava mais feliz em saber que ele sempre está por perto.

×××

Semanas depois..

- Gustavo: - sua mãe ligou, pediu pra você ligar pra ela quando puder.

- Letícia: - depois eu ligo pra ela. - disse sem tirar os olhos do computador que estava no meu colo.

- Gustavo: - o que você tá fazendo? - disse do banheiro.

- Letícia: - terminando de transferir o dinheiro do casamento. - assim que disse pude ler na tela "transferência feita com sucesso".

Meu casamento já estava pago, agora era só esperar menos de 24 horas e eu estaria entrando pela igreja de branco.

- Gustavo: - conseguiu? - ele apareceu de cueca na porta do banheiro e me olhou fixamente.

- Letícia: - sim, agora está tudo certo. - ele sorriu, o sorriso que eu mais amo no mundo.

- Gustavo: - então, agora vamos tomar um banho. - ele me pegou no colo, me tirando de baixo do cobertor.

- Letícia: - não, tá frio. - disse me encolhendo nos seus braços.

- Gustavo: - relaxa, já vai esquentar. - pude ver sua expressão de duplo sentido no rosto.

Esse homem é realmente um pedaço de mal caminho.

- Letícia: - eu te amo sabia?

- Gustavo: - sabia e eu sei que eu te amo ainda mais. - após essas palavras o espaço entre nossos lábios não existia mais.

Esse homem era como uma perdição pra mim, meu maior desejo era te- ló pra sempre ali. Pra sempre sendo meu.

Ele me colocou no chão e começou a subir minha blusa, a cada toque dele eu sentia um arrepio, não só pelo fato de suas mãos estarem geladas, mas sim, pelo fato de que podia passar quantos anos quisesse, era como se ainda fosse a primeira vez. Só que melhor.

Sem nem perceber, eu já estava com as pernas enroladas na sua cintura, ele me segurava pela bunda e a apertava ao mesmo tempo.