- capítulo 17

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L e t í c i a

Estava a maior bagunça, caixas espalhadas, o caminhão de mudança na calçada, móveis por todo o caminho e eu estou sentada no meu sofá. No quintal.

- Gustavo: - senhora preguiça. - ele se jogou em cima de mim. - vai dormir aqui fora hoje? - não o respondi. - ta olhando o que?

- Letícia: - tô admirando a vizinhança. - abri um sorriso cínico e olhei para o vizinho que estava no gramado logo em frente.

- Gustavo: - Letícia Menezes dos Santos Bennett Pinto. - gargalhei.

- Letícia: - esse definitivamente não é o meu nome. - o belisquei e ri da sua cara de dor.

- Gustavo: - ta loca? - ele esfregou o local da dor. - mulher loca.

- Letícia: - bem que você gosta dessa mulher loca né.

- Gustavo: - eu não, sei nem por que eu casei com você. - ele cruzou os braços.

- Letícia: - pode admitir, eu sou a mulher da sua vida. - ele sorriu.

- Gustavo: - então anda logo mulher da minha vida. - ele me beijou. - temos que colocar o sofá lá dentro. - neguei com a cabeça.

- Letícia: - não, não, eu quero ficar admirando a vizinhança.

- Gustavo: - então eu vou me sentar aqui pra admirar a vizinha do lado, ops a vizinhança também.

- Letícia: - tá bom, tá bom, eu te ajudo. - empurrei ele. - fracote, não consegue nem carregar um sofá sozinho. - ele riu.

- Gustavo: - ata, eu já levei todos os móveis e você tá reclamando, sério senhora Bennett? - sorri ao ouvir ele dizer esse nome.

- Letícia: - adoro quando você me chama assim. - ele fez uma cara engraçada e me imitou.

- Gustavo: - e eu adoro quando você me ajuda a carregar o sofá. - sorriu sarcástico.

- Letícia: - babaca. - revirei os olhos e finalmente o ajudei com o sofá.

Carregamos o sofá pra dentro, só nos enrolamos um pouco pra passar com ele na porta principal, mas depois deu tudo certo.

- Letícia: - acho que ali tá bom, perto da luminária. - ele concordou e colocamos lá.

- Gustavo: - no 3 a gente solta. - concordei. - 1, 2, 3, vai. - soltamos o sofá e ouvi um grito de Gustavo. - AHHHHH MEU PÉ.

Ele caiu no chão tampando o pé e gritando, acho que eu fiz merda.

- Letícia: - amor, tá tudo bem? - disse preocupada.

- Gustavo: - MEU PÉ, MEU PÉ. - ele só gritava isso. - BUUU. - ele veio pra cima de mim, me assustando e rindo.

- Letícia: - que merda Gustavo, você tá de sacanagem? Demônio. - disse com a mão no peito.

- Gustavo: - desculpa amor, love you. - ele estava gargalhando.

Idiota!

| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora