| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte III

- capítulo 6

L e t í c i a

Era lindo, tinha uma mesa a luz de velas, vinho e tudo mais que tinha direito.

Acho que me apaixonei ainda mais por esse homem.

Se é que isso é possível.

- Letícia: - está tudo lindo. - disse o olhando com lágrimas nos olhos.

- Gustavo: - aí meu amor. - ele sorriu e me abraçou. - eu te amo demais mulher, nunca duvide disso. - o apertei ainda mais. - quero que isso fique muito na sua cabeça.

Chorei? Talvez.

- Letícia: - eu também te amo demais, mesmo querendo te matar as vezes. - ele riu alto e me apertou.

- Gustavo: - você também não é perfeita. - o mordi. - aí. - rimos.

- Letícia: - eu sei e eu te agradeço demais por me amar tanto assim. - ele sorriu.

- Gustavo: - os defeitos faz parte do pacote.

- Letícia: - fazer o que né, seu santo bateu logo com a irmã do meu melhor amigo. - sorri.

- Gustavo: - bateu o santo, o coração, a cabeça, bateu foi tudo mesmo. - nós rimos. - madame. - ele disse puxando minha cadeira para sentar.

- Letícia: - obrigada. - disse sorrindo. - qual o prato de hoje?

- Gustavo: - minha melhor especialidade. - ele disse com mistério e tirou a grande tampa que cobria a comida. - pizzaaaa.

- Letícia: - hummm, adoro. - disse batendo palminhas.

- Gustavo: - mas só pra esclarecer, não fui eu que fiz. - ele me serviu com um pedaço da de calabresa.

- Letícia: - é mesmo, nem desconfiei. - ele riu.

- Gustavo: - ah cala a boca e come vai, sua chata. - ele disse rindo ainda mais.

- Letícia: - vou mesmo, porque isso tá com uma cara ótima. - disse comendo a pizza na mão mesmo.

- Gustavo: - o que eu gosto em você é que com você não tem essa de garfo e faca, você come com a mão mesmo.

- Letícia: - claro, o tempo que eu estaria cortando uma pizza eu já teria acabado uma e estaria comendo outra. - ele gargalhou.

- Gustavo: - minha gordinha. - o olhei com cara de brava.

- Letícia: - como assim gordinha?

- Gustavo: - é, minha gordinha.

- Letícia: - eu tô gorda? - disse comendo um pedaço de pizza.

- Gustavo: - ta, mais é só um pouquinho. - revirei os olhos.

Continuei comendo a pizza tranquilamente, ele ia ver só.

- Letícia: - então quando você quiser alguma coisa dessa gordinha aqui, vai se fuder.

- Gustavo: - isso só depois do jantar amor, que feio. - ele sorriu.

Babaca.

- Letícia: - sabe o que você vai fazer depois do jantar? - sussurei.

- Gustavo: - o que?

- Letícia: - vai ali na esquina e procura uma que queira de dar, porque a gordinha aqui, não vai querer. - voltei a comer minha pizza.

- Gustavo: - não, aí já é sacanagem.

- Letícia: - ué você que disse. - sorri vitoriosa e ele fechou a cara.

- Gustavo: - você não presta sabia?

- Letícia: - sabia. - mandei um beijo no ar e ele riu.

G u s t a v o

Eu amo tanto essa mulher, parece que o amor não cabe no peito mais.

Acabamos de comer e ela estava sentada no meu colo me fazendo carinho e eu sentindo seu cheiro. Eu não cansava de sentir esse cheiro, ela tinha um perfume inconfundível.

- Letícia: - em pensar que já passamos por algumas coisas até chegar aqui. - sorri, era realmente verdade.

- Gustavo: - quando uma pessoa nasce pra ser de outra não tem ninguém que possa separar eles. - a olhei.

A cada sorriso que ela dava um se abria em meus lábios também.

- Letícia: - eu te amo tanto Bennet, você não sabe o quanto, chega a doer as vezes. - coloquei minhas mãos em seu rosto.

- Gustavo: - eu sei amor, é a mesma coisa que eu sinto toda vez que te olho, meu coração fica querendo saltar pra fora. - ela sorriu.

- Letícia: - te amo. - ela disse com os olhos nos meus, a lua estava linda, mas minha total atenção era na mulher bem na minha frente.

- Gustavo: - eu te amo. - foi só eu dizer isso que eu senti seus lábios nos meus.

Era como se um fosse feito pro outro, a conexão perfeita, o encaixe perfeito.

Eu sou realmente louco por ela, se ela mandar eu pular de paraquedas pra faze- lá feliz, eu pulo. E olha que eu morro de medo de altura.

Acabamos o beijo com leves mordidas e sorrimos.

- Gustavo: - partiu dar um mergulho? - ela olhou pro mar e pra mim.

- Letícia: - eu tô sem biquíni.

- Gustavo: - vai sem mesmo, já vi tudo que tem aí mesmo. - ela gargalhou.

- Letícia: - seu ridículo. - ela saiu do meu colo e foi andando pra perto da água. - vamos então. - ela disse e tirou a blusa, mostrando seus seios ainda cobertos pelo sutiã.

Eu vou enlouquecer ainda mais com essa mulher.

- Gustavo: - só se for agora. - sai correndo.

Minha roupa foi deixada pelo meio do caminho mesmo, ficando só de cueca box e Letícia de calcinha e sutiã.

Ela foi até a berada da água e viu que estava fria e tentou voltar, só que não dava mais tempo, eu a puxei de volta e entramos na água.

Estávamos como duas crianças, jogando água um no outro e nos afogando. Era realmente cômica a cena, mas estávamos nos divertindo tanto, eu adorava nossos momentos de criança.

Essa mulher era meio maior ponto fraco. O amor da minha vida.

×××

Muito fofossss.

Beijos!! 💙