G u s t a v o
- Gustavo: - eu só quero saber quem entrou na minha casa, Gabriel.
- Gabriel: - eu sei que você quer resolver logo essa situação, mas não adianta nada ficar nervoso irmão.
- Gustavo: - você fala isso porque não é você.
- Gabriel: - assim você me ofende, Gustavo, você sabe que você e a Letícia são como minha família.
- Gustavo: - eu sei cara, desculpa. - respirei fundo. - eu estou muito preocupado, eu recebi isso ontem. - entreguei o envelope pra ele.
O envelope estava dentro do meu carro, nada parecia ser arrombado, ele estava no painel do carro, não foi feito a mão, foi impresso.
- Gabriel: - você tem uma vida perfeita, a esposa perfeita, um bebê a caminho, mas cuidado, tudo que é perfeito um dia acaba. - ele leu o bilhete em voz alta.
- Gustavo: - eu não durmi ontem, eu fiquei a noite toda preocupado com o que poderia acontecer se eu dormisse.
- Gabriel: - calma, precisamos pensar, isso apareceu do nada no seu carro? - concordei. - tem certeza que não foi ninguém que deixou cair, você deu carona pra alguém a pouco tempo?
- Gustavo: - eu não dou carona, só quem anda sou eu e a Letícia.
- Gabriel: - pensa cara, qualquer coisa ajuda, ninguém em mente?
- Gustavo: - bom, na semana passada eu não dei carona, mas eu emprestei minha chave, eu precisava buscar uma coisa no carro, aí a Olívia se ofereceu pra pegar.
- Gabriel: - ela pode muito bem ter feito uma cópia da chave.
- Gustavo: - eu não imagino a Olívia fazendo isso, ela parece tão, inofensiva, ele dava sim em cima de mim, mas eu nunca dei ideia.
- Gabriel: - já vi muitos casos de mulher maluca querendo se vingar, e isso? - ele levantou o envelope. - tem cara de ser um desses casos.
Respirei fundo, enquanto Gabriel começou a me aconselhar, ele tinha um plano em mente, eu só precisava seguir e ele daria o resto, e o pior de tudo, eu não podia contar nada disso pra Letícia. Odiava ter que esconder algo dela.
××
L e t í c i a
7 meses, eu estou de 7 meses, minha barriga já está muito maior, eu juro que parece que eu engoli uma bela e gigante melancia. Eu já não via nem meus próprios pés, muito menos colocar um sapato, Gustavo me ajudava bastante nisso.
- Letícia: - amor, o Gabe disse que era pra você ligar pra ele. - disse quando ele chegou.
- Gustavo: - ele esteve aqui? - ele disse beijando meus lábios e depois minha barriga.
- Letícia: - ele veio buscar a Cami, ela veio me entregar isso, olha que fofo. - apontei para o presentr aberto na mesa.
- Gustavo: - depois eu ligo pra ele. - sorri fraco. - por que todos insistem em mandar coisa do time errado, quem disse que meu filho vai torcer pro Palmeiras? - ele disse de cara feia. - esse povo acha que eu sou maluco? - eu ri.
- Letícia: - só porque é branco e verde, não quer dizer que seja de time, Gustavo. - peguei o macaquinho da mão dele. - seu chato.
- Gustavo: - sou mesmo, quando se trata de vocês dois eu sou muito chato.
- Letícia: - amor, nosso filho vai ter o direito de escolher qual time quer torcer. - ele revirou os olhos. - não é?
- Gustavo: - desde que ele escolha o Flamengo, não teremos problema algum. - eu ri.
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| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte III
Roman pour AdolescentsLetícia e Gustavo estão mais felizes que nunca, mas não se esqueçam que quem é muito feliz, acaba causando inveja nos outros. "TERCEIRO LIVRO, CASO NÃO TENHA LIDO O PRIMEIRO E O SEGUNDO, ELES ESTÃO DISPONÍVEIS NO MEU PERFIL"