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Tassia

Jonhjohn: Vou levar a Aruna aqui, vê se adianta pô. Mó demora pra se arrumar, cara!

Tassia: Viu. - ainda estava em poucas com ele. Só estava respondendo mesmo porque quero ir.

Repassei a prancha no meu cabelo e depois coloquei no nero. Comecei minha make e abusei do iluminador mesmo. Gente, eu não sei vocês mas eu gosto de brilhar. Na outra eu fui uma estrela, né possível cara.

Vesti um cropped branco todo cheio de pedras e uma saia lápis preta, fiquei muito lindinha. Amo!

O outro voltou eu estava ajeitando o cabelo. Foi pro banho e na volta pediu pra eu passar uma blusa pra ele. Fiquei putona, mas por fim passei!

Dá uma raiva, cara... Passei a blusa no ódio. Na moral... Tem o tempo todo pra pedir pra passar roupa, mas na hora que a pessoa tá pronta acha de pedir, é só pra atrasar mesmo.

Tassia: Aqui ò. - entreguei a blusa pra ele.

Johnjonh: Tu tá com aquele short por baixo né? Se não tiver é melhor colocar logo, sem tú não vai. - me encarou fechadissimo.

Tassia: Tô, Jonas... Ih! - revirei os olhos.

(....)

Que saudades disso aqui, que saudades dos meus bailões da vida, gente. Minha época de solteira eu me amarrava mesmo. Nostalgia fodida, mas eu não perdia nenhum!

Encontrei umas colegas e me ajuntei com elas. Fiquei marcando na frente do Jonas, que estava mais atrás com os caras.

Meu copinho já em mais, mas tudo com moderação. Tava palmeando ali, visão de águia mesmo... Me fiz de boba, mas meu objetivo aqui não foi apenas me divertir não. Vim na intenção mesmo, vim no faro daquela lixuda!

Ja foi vista a ridícula, cachorra de quinta. Peguei olhando pra cá umas duas vezes e quando me viu virou na mesma hora.

Hoje ela ganha o dela, nem que depois eu tome o meu, mas hoje ela vai ganhar o dela sim ou eu não me chamo Tassia.

Não gosta de se amostrar postando foto do meu marido, não é legal comer ele, não quer sentar pra bandido e ainda mais casado? Então vai gostar de apanhar da fiel também, pois eu me garanto e hoje vou machucar ela sem dó!

(....)

Fiquei na moral... Tava bem lúcida mesmo, só observando. O outro parece até que estava advinhando pô, toda hora chegava por trás de mim me abraçando.

Como a piranha não passou por mim hora nenhuma, chamei minhas colegas e disse pro outro que ia no banheiro. Cismado, quem deve teme mesmo pô, queria ir comigo e tudo mais.

Tassia: Ih, tu vai ficar esperando em fila? Fica aí, amor. Já volto!

Fiz que ia pro lado do banheiro, mas dei uma desviada maneira passando por fora de tudo. Fui na reta dela que estava de costas pra mim e passei tombando na maldade.

Mailana: Porran... - se virou e quando me viu abriu maior olhão.

Tassia: Algum problema? - me fiz de doida, minha melhor especialidade.

Tú falou alguma coisa? Nem ela! Froxona a piranha, já percebi até. Dá até ódio de um depósito de porra dessas. Tem disposição pra nada... Derrotada! Horrorosa! Imunda!

Tassia: Já disse, hoje eu vou pegar ela. - disse enquanto me balançava.

Minhas colegas na fila pro banheiro e eu me balançando do lado. Eu sou assim, enquanto eu não fizer o que eu quero eu não me aguento, fico inquieta.

Não ia pegar ela lá no meio da multidão não, mas só estava esperando ela passar por aqui. Foi dito e feito, quando ela apontou com o galinheiro eu já fui com tudo!

Primeiro soco tomou distraída, mas eu coloquei uma sequência nela. Dois anos de boxe mais os quebra pau em casa me deixou arisca bb, quase professora.

Ela dava socos no ar tentando se defender e eu fui levando ela nos socos certeiro até encurralar na parede! Tava sangue no olho.

Tassia: Piranha desgraçada! Lixo! - gritei. - Escrota! Deposito de porra, toma vergonha na cara criatura.

Vagabunda me deu um chute na barriga que me fez tombear pra trás na mesma hora. Nessa ela agarrou no meu cabelo e começou a puxar o mesmo.

Só risos pra ela, pode puxar que não dá em nada. É meu, não é dos outros não! Não aguenta na mão, quer brigar nessa de cabelo, odeio.

Dei uma rasteira e a piranha caiu no chão ainda puxando meu muco. Sentei por cima dela enqhanto ela puxava meu cabelo pra baixo e larguei outra sequência de socos.

Tassia: Solta meu cabelo, vagabunda! Vem na mão, vem...

Era só retão com ódio, descarregava toda a minha raiva na cara dela enquanto ela tava com meu cabelo embolado em suas mãos. Minha cabeça tava latejando já.

Tassia: Vagabunda, cachorra! - puxei meu braço. A escrota mordeu!

Meti o dedo no olho dela mesmo, tava afim de cegar a desgraçada. Puta deu um berro na hora soltando meu cabelo. Levantei do chão concertando minhas roupas e meti vários chutões pelas pernas e na boca do estômago.

Tassia: Isso... É... Pra tu aprender... A nao pegar o marido dos outros. Tua piranha! Imunda! Lixenta! - dei um na cara dela que terminou de estourar a boca dela.

Carina: Já deu, Tatá. Já deu... Olha! - me puxou.

Tirei meu cabelo da cara e quando avistei a tropa vindo na direção, nem deu tempo correr cara. Jonas me puxou pelo braço na agressiva e saiu quase me arrastando!

3REALIDADES (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora