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Desde o advento do gênero literário do terror, os vampiros estão à espreita. Ganharam vida no cinema, diferentes formas nos quadrinhos, se tornaram protagonistas e vilões em jogos de videogame e RPGs. O próprio Conde Drácula teve inúmeras releituras e deu origem a uma prole de criaturas com sede de sangue incessante cada vez mais diversificada. Mas diferente dos vampiros modernos, o escritor Abel Cavira traz uma visão raiz e abrasileirada dos vampiros para o Wattpad.
Pseudônimo de Abel Henrique Cavalcante de Oliveira, englobando partes de ambas as famílias para não deixar ninguém de fora, Abel Cavira é formando em Direto e servidor público municipal, mas sempre dedicado ao estudo da escrita e sua série vampiresca, Memórias Rubras.
Além do sangue derramado pelos dedos, o escritor de 33 anos pratica judô com tanto afinco quanto o estudo da escrita, além da paixão pela esposa, com a qual adora passar um tempo junto.
Confiram abaixo o que rolou na nossa conversa com o autor Abel Cavira.
Wattpad: Você sempre quis ser escritor?
Abel: Na verdade, essa vontade veio tardia. Eu tinha preguiça de ler, porque os paradidáticos do colégio eram um saco (na época em que eu tinha 10 anos, Machado era um saco, convenhamos, hehehehe). Lembro que li o Vampiro Lestat, da Anne Rice, já adulto, e me apaixonei. A partir daí a paixão por ler aflorou e a vontade de escrever nasceu.
W: Você lembra do exato momento em que despertou o seu amor pela escrita?
Abel: Eita, acho que respondi na resposta 1, hehe. Mas vamos de novo: Lembro que li o Vampiro Lestat, da Anne Rice, já adulto, e me apaixonei. A partir daí a paixão por ler aflorou e a vontade de escrever nasceu.
W: Como você descobriu o Wattpad?
Abel: Uma prima era leitora da plataforma, sabia que eu estava escrevendo e me indicou.
W: O Wattpad tem superado suas expectativas? De que forma?
Abel: Bem, sim e não. Eu entendo que administrar uma plataforma destas deve ser um trabalho e tanto, mas tem algumas coisas, por exemplo, o sistema de ranking, que acho meio injusto, porém, no geral, é uma plataforma que agrada bastante pelo fato de podermos interagir com autores e leitores e distribuir nosso material de forma gratuita.
W: Conte-nos um pouco sobre seus livros.
Abel: Então, tenho um projeto chamado Memórias Rubras. São histórias de um vampiro bem badass, cheio de humor negro e antipatias. George, este protagonista, também conta com poderes ilusionistas e o usa de forma bem inteligente pra se livrar de situações complicadas. A ideia é que a obra seja dividida em 4 episódios, cada um deles é uma memória marcante do protagonista e todos tem início e fim definidos, porém, as histórias se interligam (afinal é um diário de lembranças de uma criatura só, não? Hehehehe).
Também tenho em aberto um projeto meio diferente que se chama —Dialocontos. Uma série de microcontos aleatórios e de todos os gêneros, onde as histórias são contadas apenas pelos diálogos dos personagens. Sim, isso mesmo, apenas as vozes deles transmitem cenários, emoções e expressões físicas e corporais, nada de verbos dicendis nem sentiendes e nada de descrições externas pelo narrador.
W: Existe algo que você mudaria nos seus livros?
Abel: Sim. Sempre há o que mudar. A escrita é uma escada sem fim. Cabe ao autor parar ou continuar subindo. Sempre que leio vejo uma ou outra coisa a melhorar. Mas, em se tratando de história, não, não mudaria. Acho que em um mundo infestado de Crepúsculos, manter um vampiro raiz é maravilhoso. Também gosto da ideia de inovar com os Dialocontos.
W: O que você faz para atrair e construir seu público leitor?
Abel: Sempre estou correndo atrás de concursos literários, mando mensagens via Facebook nos grupos de Wattpad e sempre busco ler algo dos outros(já consegui muito retorno com esta última maneira de atrair).
W: Qual o seu autor ou autora do Wattpad preferido(a)?
W: Quais conselhos você daria para os escritores que estão começando agora (especialmente aqueles que estão no Wattpad)?
Abel: Gente, pelo amor de Deus, revisem seus textos, reescrevam uma, duas, trinta vezes. Respeitem o leitor, prezem por seus nomes. Já vi inúmeros erros gramaticais e de digitação. Não, não sou perfeito, mas, por exemplo, revisei minha obra vinte vezes e ainda hoje, vejo coisas a mudar. Isso é trabalhar para a felicidade dos leitores.
Não escrevemos para nós, escrevemos para o mundo. Então sejam insistentes em revisar, isso é crucial. Mais uma coisa, parabéns a todos os que escrevem. Transcrever ideias para as letras, e assim compartilhar com o próximo, é uma tarefa linda!
Esperamos que tenham gostado da entrevista com o vampiresco AbelCavira e fiquem ligados no Memórias Rubras!
Quer ler uma entrevista com seu escritor favorito? Deixem sugestões nos comentários.
Até o próximo bate-papo e um grande abraço a todos os wattpadders!