Entrevista com Andy R.

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Andresa Rios, 19 anos, formada em Tecnologia da Informação e atuante na área. Essa é a Andresa - com uma letra S mesmo. Entretanto, no meio literário é bem mais conhecida pelo pseudônimo Andy R., adaptado do seu nome real. Ela se desafia a escrever livros de variados gêneros, como terror, ficção adolescente, aventura e ficção científica, mas prefere mesmo as histórias com mistérios.

Em 2016, Andy R. ficou entre os escritores vencedores do Prêmio Wattys. Não bastou uma conquista, a autora recebeu duas por suas criações literárias. O livro "29 Andares e Alguns Zumbis" ganhou na categoria Inovação, enquanto "Quem Matou Sofia?" se destacou na Preferida dos Funcionários. Com essas e outras histórias, Andy R. cativa mais ainda seus leitores.

Apesar de ser apaixonada pela escrita, Andy R. também compartilha o sentimento com outras atividades. "Sou profissional em maratonar séries, editar vídeos e fazer capas de livros! Tenho uma paixão quase preocupante por design gráfico, além de gastar quase todo o meu tempo livre em aulas de dança mesmo sem ter o menor talento pra isso", revela a escritora.

É hora da nossa entrevista com Andy R.!


W: Você sempre quis ser escritora?

A: Sempre, não, mas foi uma daquelas coisas que você quase não acredita que demorou tanto para descobrir!

Como a maior parte dos autores desse site, sempre fui viciada em livros. Isso tornou impossível fugir daquele clichê de criar histórias que uma hora não se contentariam em ficar apenas no imaginário. Eu tive que descobrir que queria escrever!


W: Você lembra do exato momento em que despertou o seu amor pela escrita?

A: Sei que foi lendo histórias pela internet. Até perceber que eu também podia compartilhar ideias, o sonho de escrever estava adormecido, como se eu nunca fosse ser capaz de alcançar isso. Antes das histórias online eu acreditava que o único modo de alguém ler palavras minhas seria através da publicação de um livro. Quando vi que não era bem assim, comecei a escrever com todo o meu coração.


W: Como você descobriu o Wattpad?

A: Através de autoras que eu acompanhava em sites de histórias interativas. Quando elas migraram para o Wattpad, eu as acompanhei.


W: Através do Wattpad você fez o seu nome e conquistou o seu público. Você imaginou que isso aconteceria?

A: Meu sonho era que acontecesse, mas nunca imaginei que, de fato, aconteceria. Até hoje é um tanto surreal.


W: Conte-nos um pouco sobre seus livros.

A: É difícil descrever todos os meus livros em conjunto porque eles são bem diferentes uns dos outros. Pulo entre detetives rabugentos, patricinhas viciadas em maquiagem, zumbis, psicopatas, demônios e robôs muito facilmente, estragando totalmente as chances de ser conhecida por escrever um único gênero.

Mas em geral, gosto de histórias com mistérios. Sempre fui apaixonada por detetives e enigmas, então uma coisa que você pode ter certeza de que vai encontrar nas minhas obras - independente do gênero delas - é algo com o que se intrigar.


W: Existe algo que você mudaria nos seus livros?

A: Eu gostaria de planejar tudo com mais antecedência. Ser uma daquelas autoras organizadas que desenham roteiros e calculam cenas, sabe?

Até hoje isso nunca afetou nenhuma das minhas histórias, muito menos o desempenho que eu esperava para elas, mas, se eu pudesse, organizaria melhor todos os meus livros para satisfação pessoal.


W: O que você fez para ter suas obras lidas por milhares de pessoas?

A: Até hoje, não sei! Mas estou tentando descobrir para passar o segredo adiante. Sempre falo que a única coisa que fiz e faço até hoje é ser completamente apaixonada pela escrita.


W: Qual o seu autor do Wattpad preferido?

A: A Emme, autora de 1995 e Emma e os Monstros, sempre foi minha autora online favorita. Ela é a razão de eu ter escrito qualquer coisa pela primeira vez. Foi com uma história dela que rabisquei meus primeiros rascunhos.

Acho tudo o que essa mulher toca mágico!


W: Quais conselhos você daria para os escritores que estão começando agora (especialmente aqueles que estão no Wattpad)?

A: Não desista. Não ligue para números.

Sei que é difícil pensar que ninguém escuta o que diz, que ninguém lê o que escreve, mas o processo é demorado e difícil. Não escreva por números ou feedback, escreva por amor, como se estivesse fazendo isso apenas para si mesmo.


Quem já conhecia a Andy R.? Confira suas histórias no perfil triadrios.

Quer ver seu autor favorito por aqui? Só deixar nos comentários.

Até o próximo bate-papo, pessoal!

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