Capítulo 17

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Quando te conheci no acampamento de verão, eu nunca te daria uma chance.
Você ainda me ama de qualquer maneira, você ainda me ama de qualquer maneira.
O outono chegou e dezembro se foi
Recusei você no baile do colégio, você ainda me ama de qualquer maneira e você ainda me ama de qualquer maneira.

Love Me Anyway – Chappell Roan


     NOVA YORK, ESTADOS UNIDOS
                       AGOSTO 2006

           Point of view Dulce María

Um mês e meio de férias afastada de todo o colégio, após toda a novela mexicana que se passou na minha vida pareceu o suficiente para fazer as pessoas esquecerem meu nome e todas as façanhas que me acompanharam. Após o baile de primavera e todo incidente com a briga, Christopher não me procurou mais, na verdade ele sequer olhou para mim em todas as vezes que nos esbarravamos durante a manhã. Quando eu tinha que levar o lixo para fora ou quando haviam momentos inusitados em que apareciamos na janela um do outro, ele simplesmente saía e evitava ficar muito tempo no mesmo local em que eu estivesse.

Neste período Matthew ainda insistia em ficar em contato comigo, investindo constantemente em mim e nem sempre fui forte o suficiente para evita-lo por tanto tempo, eu estava com raiva de Christopher por fugir de mim e com raiva de mim mesma por saber que aquilo seria o melhor, ele não foi bom para mim, ele me enganou e mentiu. Mas meu coração não entendia dessa forma e isso me causava medo.

      Medo de não esquecer a importância que Christopher teve em mim.

Então me forcei a sustentar as investidas de Matthew, estávamos saindo com mais frequência e sempre no final de algum encontro ficávamos em seu carro por alguns minutos, seus beijos eram quentes e era inevitável não sentir a temperatura do meu corpo subir juntamente e o calor entre minhas pernas intensificar, antes o que era apenas alguns beijos sem "intenções", começou a seguir um ritmo de chupões no pescoço e carícias por algumas partes do meu corpo. Eu nunca fui de ter experiências íntimas com nenhum garoto, Christopher havia sido o segundo garoto que eu havia beijado na minha vida e agora Matthew parece querer muito mais do que isso...

"Esse merdinha só quer a oportunidade para te comer, no final ele vai fingir que nada aconteceu e você vai se sentir um lixo."

Naquele dia a fala de Christopher ecoou na minha cabeça, enquanto Matthew descia os chupões de meu pescoço até o meu colo, lembro-me de ter fechado os olhos com força tentando tirar a voz de Christopher da minha mente, quase como um alerta incessante tentando me dizer que eu não deveria estar fazendo aquilo.
  Ofeguei quando Matthew deslizou a alça da minha blusa para baixo, revelando meu sutiã lilás, ainda assim eu não tive coragem de para-lo uma de suas mãos o alcançaram e começou a massagear por cima da roupa enquanto me roubava mais alguns beijos, eu não conseguia tirar o olhar de Christopher da minha cabeça, a frustração e decepção no dia do baile, seu julgamento me furando de dentro para fora.

Matthew escorregou os lábios até meu colo novamente e dessa vez ele abaixou o sutiã também, alcançando o meu mamilo e o abocanhou na mesma hora, dando um chupão tão forte que não consegui controlar um gemido baixo me escapar.
Isso de alguma forma o enlouqueceu, já que suas mãos correram para entre minha saia alcançando minha intimidade por cima da calcinha.

"Só quer a oportunidade de te comer"

Matthew largou o seio esquerdo e abocanhou o direito com mais vontade ainda, apertei os olhos com força, sentindo uma aflição subir por todo o meu corpo, os dedos frios de Matthew colocaram minha calcinha para o lado e ele alcançou meu clitóris, outro gemido escapou dos meus lábios.

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