7 ❀ not today ❀ shawn

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Assim que dou por mim, resolvo ignorar sua ordem de não toca-la e levo minhas mãos diretamente para a sua bunda — infelizmente sobre o tecido de sua saída de banho. —, levantando-a, e como resposta ela envolve minha cintura com as suas pernas.

Sua boca é tão macia e tentadora quanto imaginei, mas toda essa ferocidade com certeza não é proporcional ao seu tamanho.

Eu a deito na cama, por que não aguento mais não toca-la, então ela puxa meu cabelo e enfia as unhas em minhas costas assim que a seguro pela cintura e pressiono meu quadril contra o seu.

Sua pele é tão macia, seu hálito é tão fresco e seu toque tem tanta ternura que nem parece a mesma garota de minutos atrás, prestes a me atacar de uma forma bem oposta à essa.

Começo a puxar sua saída de banho pelos seus braços enquanto levo minha boca até seu pescoço, ombro e peitos.

Eu a sugo e chupo deixando leves marcas por onde passo e ela reage a cada toque meu.

Sigo o caminho entre seus peitos até a parte de baixo de seu biquíni, lambendo algumas partículas de água que por algum motivo ainda permaneciam ali.

Então ela puxa meu rosto de volta ao seu, me beijando e mordendo meu lábio inferior. Assim que ela tenta nos mudar de posição, eu pego o recado e a ajudo.

Agora que ela está em cima de mim, eu entendo por que as pessoas não fecharam suas portas. As estratégias dos caras ao lado devem ter sido a mesma. Garota suja e desamparada que precisa de ajuda pra se limpar, até que... BOOM, sexo.

Eu costumo ser bem... reservado quanto a isso. Prezo até demais pela privacidade, mas com certeza, a última coisa que eu vou fazer vai ser me levantar pra girar aquela chave.

Sua boca se encaixa tão perfeitamente na minha e minha mão se encaixa tão perfeitamente em sua bunda que eu me sinto dopado. Talvez essa garota seja minha droga. Uma droga que eu nem sei o nome.

— Shawn... — ela geme meu nome e é estimulante pra caralho. — Caralho, Shawn. — ela aperta seu quadril contra o meu mais ainda e eu subo minhas mãos pelas suas costas. — Para. Para!

— O que? O que foi? Tá tudo bem? — ela se afasta de mim, colocando sua mão em meu peito.

— Tá tudo bem, eu só... — ela se senta sobre mim. Eu acho que ela não se liga que isso é pior ainda pra mim. — Eu não vou transar contigo.

— Tudo bem, a gente não precisa... — seguro seu rosto e a beijo novamente, mas ela se esforça para me afastar.

— Não, não. Tu pode achar que não, mas eu conheço caras do teu tipo. E eu sei muito bem que uma coisa leva outra e... eu me conheço, então...

— Tem certeza disso? — me sento e a puxo mais pra perto, cobrindo seu pescoço de beijos e ela se contorce sob mim.

— Absoluta. Eu não vou transar contigo aqui. — bom, temos um avanço com o "aqui".

— A gente pode ir pra outro lugar, então.

— Não, não. Eu não vou transar contigo hoje. — sorrio e olho meu relógio em meu pulso.

— Certo, faltam exatos... trinta e nove minutos pra meia noite. Bem, falta mais do que eu gostaria, mas...

— Shawn! Sério. — tenho quase certeza de que ela quase riu. — Aqui não, hoje não. Eu devia tá lá em baixo mostrando o quão gostosa eu sou pra essas vadias me aceitarem.

— Tu com certeza não terá problemas com isso. — beijo cada um de seus seios e envolvo sua cintura com meus braços. — Por que tu quer fazer parte disso?

— Eu já disse... experiência. É uma realidade extremamente diferente da minha. Eu quero ver como é.

— Tudo bem, mas fique sabendo que todo o processo de seleção tem passos e essas garotas podem ser bem malvadas.

— Pode deixar que eu sei lidar com elas. Não te preocupa, não. — ela começa a sair de cima de mim.

— Onde tu vai? — ela se direciona até sua bolsa.

— Eu tenho que descer, Shawn.

— Eu vou contigo. — ela tira alguma coisa da bolsa e começa a passar no cabelo. É um pente.

— Tu realmente não precisa. Pode procurar por outra que transe contigo. — ela guarda o pente e começa a colocar um short com quase o mesmo comprimento que sua calcinha. — Pode me alcançar a saída de banho?

— Eu não quero transar com outra garota.

— Desculpa, mas dessa daqui tu não vai conseguir nada. — ela ri e abotoa o short. — A saída.

Eu a atiro o tecido que estava em cima da cama e ela me atira minhas roupas.

— Tu não tem nenhuma blusa? — a observo. Mais especificamente, seu corpo.

— Não. Eu não preciso de uma blusa, preciso? — ela lentamente veste sua saída de banho e ajeita seu biquíni.

— Não, claro que não. Mas isso aí não tá molhado?

— É o que eu tenho, por que ele não deveria estar molhado, não é mesmo, Shawn?

— Isso é injusto. Eu não sei o seu nome. — ela suspira e faz uma pausa.

— Se tu quiser descobrir ainda essa noite, não fica fora de vista. — ela me olha, provavelmente querendo ver minha reação.

Então isso vai ser um jogo?

Visto minha calça, mas apenas prendo minha camisa na minha cintura e não me dou ao trabalho de colocá-la, já que o jeito que ela me olha é incentivo o suficiente pra eu pegar minha bebida e sair dali antes do que ela.

Where Were You In The Morning ❀ Shawn Mendes ❀ Onde histórias criam vida. Descubra agora