Passou uma semana e — não que eu tenha procurado. —, nenhuma vez vi o Shawn.
Mas do que isso importa? Hoje saiu os resultados de quem fará parte da esquipe do jornal, e adivinha?
Isso mesmo, selecionada e esperando mais que tudo pela segunda-feira de novo.
— Relaxa, Ali. Tu já passou, então hoje a gente pode sair pra comemorar. — diz fazendo uma breve dancinha com os ombros.
— O QUÊ? Será mesmo que eu estou ouvindo a pequena Tiny — olha a redundância aí. —, me convidando pra ingerir álcool? — pulo da minha cadeira e voo para meu LED, iluminando o quarto com o laranja mais vivo que consegui colocar.
— Primeiro, não me chame assim. E segundo, sabe aquele cara que eu... saí sexta passada?
— Com sair tu quer dizer transar loucamente até as paredes tremerem tanto que tu acabou quebrando o abajur?
— Não foi assim que aconteceu...
— Ah, mas o abajur tá quebrado e eu não quero nem imaginar como foi. — ela ameaça falar. — Ei, shiu. Perdesse todo o teu crédito por ter deixado essa merda aí três dias e eu nem ter percebido que tinha uma rachadura enorme. — digo autoritária e ela ri.
— Tá, Alison. Eu já pedi desculpas — assinto, com os braços cruzados e um olhar ameaçadoramente irônico. — Mas o que eu tava dizendo é que... ele me comentou de um bar que super libere menores de idade ingerirem álcool.
— Ah, então vocês fazem mais do que quebrar abajures, vocês também conversam, e ainda sobre ilegalidades. É, Tiffany Portman, tu é um caso perdido.
— Cala a boca. — ela me joga uma almofada. — Tu vai querer ir ou não?
— Quando é que eu recuso álcool?
***
Admito que o que eu to vestindo é mais provocante do que costumo usar. Sou do tipo mostrar menos em público e mais a sós, sabe? Mas essa regata de veludo preta tem um ótimo caimento em meus peitos.
Faço duas pequenas tranças em cada lado de meu cabelo e as prendo atrás, deixando alguns cachos para frente. Então, enquanto do pescoço pra baixo eu sou uma completa vadia, do pescoço pra cima eu estou mais angelical impossível. Só rímel, gloss e um pouco de blush.
— Oh, wow. — o lugar é lindo, pouco iluminado e bem rústico. — É, eu vou me acostumar com isso. — me sento em um dos bancos de couro.
— O que desejam? — uma ruiva aparece em nossa frente.
— Saber quando termina o teu expediente. — dou uma piscadela e ela ri.
— Calma lá, Alison. Tu nem tá bêbada ainda pra ficar lésbica.
— Ah, verdade. — dou de embora. — Então, pode ser um gim-tônica.
— Dois, na verdade. — Tina interrompe.
— Pode deixar.
Menos de cinco minutos depois ela aparece com nossas bebidas.
— Vocês devem ser calouras, certo?
— Isso mesmo, desculpa pelo assédio de antes. Meu nome é Alison e o dela é Tina. — sorrio, simpática.
— Tudo bem, acontece toda hora. — ela ri e joga os cabelos pra trás. — O meu é Louis, mas pra terem certeza que eu sou mulher, prefiro que me chamem de Lou. Quem indicou o lugar pra vocês chegarem todas confiantes pra pedir álcool?
— O namorado dessa aqui. — aponto pra Tina, que saboreia seu drink, mal prestando atenção à conversa.
— O-o quê? Ele não é meu namorado! — rio do quão vermelha ela fica. — O nome dele é Jack.
— Jackson Van der Helst?
— Ah, na verdade eu não sei o sobren...
— Alto pra cacete, cabelo quase no ombro e sotaque britânico. — esperai, o quê? Por acaso é o mesmo Jack?
— Esse mesmo. — Tina diz atenciosa e Lou muda sua expressão.
— TINA! — puta merda, puta merda. — Tu é a morena alta que ele... puta... — percebo que elas não estão me olhando, e sim para a porta.
Ah, não. AH, NÃO!
Aquele definitivamente é o Jack, e o cara fechando a porta atrás dele é... mas que porra do caralho, cacete. É O SHAWN. É o gostoso daquele moreno alto, com abdômen trincado, cabelo mais sedoso que o meu, sorriso que me derrete — e a qualquer uma. — só ao ameaçar aparecer, mãos que te esquentam por completo só com um toque, o qual eu jurei a mim mesma que nunca mais sentiria. Calma, Alison. Mantém o controle. É só um cara, só mais um cara. Mantenha-se plena.
Escondo meu rosto atrás de uma das vigas, permanecendo em meu lugar, enquanto eles se aproximavam.
— Cacete garota, não faz isso. — digo pra Tina quando ela vira sua bebida goela a baixo.
— Eu vou me divertir hoje. Traz mais um Lou. — e ela o faz.
Parece óbvio que a Lou conhece eles e parece óbvio que eles serão atendidos por ela.
— Hey, Louisa. — Jack se aproxima do balcão ao meu lado com um sotaque que se eu não soubesse que ele transou com Tina, provavelmente já estaria molhada.
Ele está aqui, mas cadê o Shawn? Eu nem me atrevo a olhar em volta e ser percebida. Eu preciso de um plano.
— Louis, Jack. Louis, tipo a Lane, sabe? De Super-Homem? — ela diz sem paciência, enquanto limpa o balcão.
— Ah, tu é tão nerd. — sorri pra ela, apoiando-se na madeira. — Mas pra tua informação, o nome dela é Lois, não Louis. Me vê o de sempre. — ela revira os olhos e faz o que ele pede. — Tina! — seus olhar se encontra ao da morena ao meu lado.
— Jack! — Tiffany diz, talvez entusiasmada demais. Deus, como ela é fraca pra bebida.
— Tina? — ouço outra voz masculina, dessa vez atrás de mim, mas não estava falando com minha amiga, e sim com o loiro de olhos azuis, então acabo me virando.
— Shawn! — merda, por que eu disse isso? Por que eu não fugi no segundo que o vi entrando na merda desse bar.
— Oh, Shawn. — Tina diz em um sussurro, e então o olha. — Oooh, Shawn!
Sim, eu sei. Ele é bonito.
— Grace! — seus olhos se arregalam e eu praticamente salto do bando.
— Grace? — Jack e Tina dizem em um uníssono.
Puta merda. Puta merda.
— Louis! — a ruiva aparece atrás de mim, entregando a cerveja para Jack e todos nós a olhamos, enquanto ela ri. — É, parece que todo mundo se conhece.
Isso poderia ficar mais esquisito?
*****
Oioi genteeee
Só vim fazer uma breve observação: sempre que chamarem a Tina de "Tiny", considerem a tradução do inglês para pequeno/minúsculo, okkk???Espero que estejam gostando dessa confusão toda kskskkk
Amo vocês e até a próxima!!!!
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Where Were You In The Morning ❀ Shawn Mendes ❀
Fiksi PenggemarShawn Mendes tem a chance de manter sua rotina totalmente diferente durante seus quatro anos de faculdade. Seu pai lhe deu essa oportunidade e ele pretende aproveitar ao máximo tranquilamente. O único problema é conseguir enfrentar da mesma forma ap...