Ao seu encontro

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ALESSANDRO BARRY

Após conversar com a Nay sobre a safira, ela me explicou que a minha Baby esta muito triste e que não queria conversar com ninguém, não se alimentou e só fazia chorar, com tudo isso que fiquei sabendo partir a noite mesmo, para ir ao encontro da minha Baby. Ela esta sofrendo e precisa de mim nesse momento.

Chamei um jatinho particular e decidir ir para o Brasil. A minha prioridade nesse momento é ela, e não posso decepciona-la. A caminho do Brasil passo uma mensagem ao Lucas, para qualquer assunto relacionado a Empresa Barry ele resolver ou simplesmente remarcar o compromisso.

Ligo para a Nay que me passa o local do sepultamento, pois certamente só chegarei no horário do enterro do meu velho amigo Túlio. Basicamente não dormir nada, pois pensava apenas nela, na minha Baby, mas quando me dei conta já estava em solo brasileiro, bem distante e diferente de onde vim.

Por sorte a Nay deixou um dos seus sobrinho vir me buscar no aeroporto, ela me passou a foto do garoto e de longe eu o reconheci. Trocamos algumas palavras graças as aulas de português que resolvi fazer e partimos em direção ao local do sepultamento do Túlio.

Quando chego observo o olhar atento de todos, mas de longe eu a vi, sua cabeleira cacheada não me deixa me enganar. Me a próximo as pressas e logo percebo que ela não se encontrava sozinha, o embuste o Hélio estava ao seu lado e a abraçou no momento em que me viu.

Minha raiva é grande, isso não posso negar, mas perceber que ela retribuiu aquele abraço acabou comigo. Ela recua em seguida e aquele era o meu momento de agir. Assim que tive com ela em meus braços percebi a sua fraqueza, ela não queria me preocupar, mas mesmo assim eu me preocupo, pois quando amamos alguém os problemas dessa pessoa se tornam nossos também.

Ver o enterro do Túlio mexeu muito comigo, eu me vi no lugar da minha Baby, sei o quanto dói. Afinal eu vi a minha mãe ser enterrada e aquilo era demais para a cabeça de um garoto ou de qualquer um, independente da idade. A perda é a pior dor existente, saber que a pessoa nunca voltará, é algo extremamente difícil de aceitar.

A safira ainda é nova e vai aprender a lidar com essa dor, assim espero, pois não suportaria vê-lá sofrer dias após dias. Assim que ela percebeu que o seu pai seria enterrado ela não conseguiu se segurar mais. Tira-la daquele lugar foi difícil, ela não queria sair e quanto mais eu a puxasse, ela lutava mais e não desistia.

Mas aconteceu o inesperado, ela desmaiou em meus braços. Lhe pego no colo com facilidade e a Nay correu para nós preocupada, atraindo a atenção de todos. Alguns a olhava com preocupação e outros com pena, mas todos não sentia tanta dor como ela estava sentindo naquele momento.

_  Ela desmaiou, precisamos leva-la para casa. _ Falo para Nay que assente

_ vou ligar para o doutor Fonte. _ Diz e saímos caminhando em direção ao carro do sobrinho da Nay

_ Leve-os para casa do túlio Dom, eu vou ver se encontro do doutor Fonte. _ Diz para o seu sobrinho após abre a porta do carro para mim.

Sentei no banco de trás e coloquei a safira em meu colo, no caminho afastei algumas mechas de cabelo do seu belo rosto desacordado e percebo o olhar curioso do Dom pelo retrovisor. Mesmo assim não liguei e coloquei o meu queixo em sua cabeça e a abracei, lhe passando segurança.

_ Você a conhece a muito tempo? _ Pergunto para o rapaz

_  Sim, a muito tempo, eu sempre quis namora-la, mas o velho não deixava. _ Diz se referindo ao Túlio, mas sinto lhe informar que vai ficar apenas querendo

_ E ela... queria algo com você? _ Pergunto com uma pontada de ciúmes

_ Infelizmente não, quando ela ficou de maior se mudou para madrid e nunca mais nos falamos. _ Diz o Dom e fico aliviado ao escutar as suas palavras

Um Homem Mais Velho✔ ( Concluída)Será Retirado Nesse MêsOnde histórias criam vida. Descubra agora