Segredos Descobertos P2

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ALESSANDRO BARRY

Chego na delegacia em uma viatura escoltado por dois policiais como se eu fosse um verdadeiro marginal. Isso é totalmente desnecessário; Penso enquanto ambos os polícias tagarela com o delegado, mas ele a todo momento estava com seus olhos presos a mim, faltou muito pouco para eu perguntar se ele me achava atraente, pois já estava incomodado com toda aquela situação.

_ Bem-vindo novamente senhor Barry, é um prazer revê-lo. _ Diz o delegado debochando no nosso reencontro.

_ Não posso dizer o mesmo delegado. _ Falo e ele sorri.

_ É uma pena. _ Diz se levantando da poltrona e arrumando a sua gravata. _ O senhor sabe o por que esta aqui senhor Barry? _ Pergunta se aproximando de mim.

_ Não quer ir me adiantando nada ... Quem sabe a respeito da noite anterior? _ Diz se referindo certamente ao Luiz.

_ Falarei somente na presença do meu advogado. _ Falo friamente pondo um fim naquele falatório todo.

_ Eu sei o que você fez. _ Diz após uns minutos de silêncio tentando me intimidar.

_ Se o Senhor sabe, porque pede a minha opinião. _ Falo friamente.

Sempre fui o "intimidador", mas nesse caso sinto que o delegado quer me intimidar a todo momento e lentamente está conseguindo. Se fosse em outras circunstâncias eu não ligaria de estar ali, porém nesse momento penso na minha Baby e no meu filho, ambos sozinho e sem a minha proteção.

_ Posso dar um telefonema? A isso eu tenho direito. _ Falo ao delegado que me passa o telefone após me encarar durante alguns segundos.

Como eles me tiraram de casa tão rápido não tive a oportunidade de pegar o meu celular, então somente espero que a Baby consiga falar com o Carlos a tempo. Quando estou perto de ligar para o mesmo ele abre a porta da sala do delegado, e de certa forma me deixa mais aliviado.

_  Agora que o seu Advogado chegou podemos conversar, estou certo senhor Barry. _ Diz o delegado se sentando novamente em sua poltrona.

_ Como vai senhor Santos? Sente-se por favor... Então senhor Barry, por favor queria nos contar tudo sobre a noite anterior. _ Continua o delegado e o carlos senta-se ao meu lado.

_Em primeiro lugar eu vou bem, obrigado ... Em segundo, gostaria de saber qual o motivo desse interrogatório? O meu cliente tem a vida privada dele delegado, e isso não diz  respeito a ninguém. _ Rebate o Carlos.

_ Recebemos uma denúncia da Senhora Barry, madrasta do seu cliente... Ela estava muito abatida disse que esse senhor aqui presente entrou em sua casa e atirou contra o marido, que é o pai do mesmo... Então como o senhor já sabe esse caso é tentativa se assassinato. _ Diz o Delegado e o Carlos me olha disfarçadamente e encara o delegado novamente.

_ Tem alguma prova? Vocês investigaram?  _ Pergunta e o delgado balança a cabeça negativamente.

_ Pois bem se não há prova o meu cliente será liberado, o senhor delegado precisa de provas de tudo o que essa senhora falou. O Alessandro não tem uma boa vivência com o pai, isso todos sabemos, agora atentar contra a vida do mesmo já é demais... Um bom conselho delegado, primeiramente tenha provas e depois conversamos. _ Diz se levantando

_ Vamos Alessandro ele não pode ter manter aqui sem provas concretas. _ Diz o Carlos e me levanto arrumando a camisa.

_ Passar bem delegado. _ Falo em deboche e assim saimos da sala.

_ Não provoca Alessandro. _ Me repreende.

_ Desde quando você ficou tão sério? _ Pergunto irônico.

Um Homem Mais Velho✔ ( Concluída)Será Retirado Nesse MêsOnde histórias criam vida. Descubra agora