Eu me sinto inútil
Não sei dizer, tenho vontade de correr tão rápido
Como se fosse perder a minha vida se parasse
Eu tenho recém dezenove anos
Eu deveria estar sentindo tudo isso?
Deveria estar navegando em um barco sem colete salva-vidas ?
E eu sei que irei afundar como quando jogamos uma pedra no rio para ela bater três vezes sobre a fina linha da água e ela afunda sem pestanejar
A pedra sou eu, assim como o rio e quem joga. Eu me jogo em mim mesmo, sabendo que afundarei sem medidas exatas de profundidade, só irei afundar
Sei que estou perdido, gritando socorro em todas as línguas que conheço
E todas elas estão me matando silenciosamente com sua armas brancas de dezenove mil gumes.
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A Libertinagem Da Bicha Nortista
PoetryPoemas que eu escrevo porque não sei lidar com o caos de existir e sentir. Em três vãos sentimentais: silêncio, Libertinagem e Fúria. Sobre meus encontros, desencontros, paixões. Sobre dias bons e ruins. Um diário poético de uma vida poética. A L...