Não Estou Pluma, Estou Pedra.

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Eu me sinto inútil


Não sei dizer, tenho vontade de correr tão rápido


Como se fosse perder a minha vida se parasse


Eu tenho recém dezenove anos


Eu deveria estar sentindo tudo isso?


Deveria estar navegando em um barco sem colete salva-vidas ?


E eu sei que irei afundar como quando jogamos uma pedra no rio para ela bater três vezes sobre a fina linha da água e ela afunda sem pestanejar


A pedra sou eu, assim como o rio e quem joga. Eu me jogo em mim mesmo, sabendo que afundarei sem medidas exatas de profundidade, só irei afundar


Sei que estou perdido, gritando socorro em todas as línguas que conheço


E todas elas estão me matando silenciosamente com sua armas brancas de dezenove mil gumes.


A Libertinagem Da Bicha Nortista Onde histórias criam vida. Descubra agora