Sobre a corda bamba que segura meu universo

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A-corda-do, trançado por cordas cor de meu sangue
Que lamacento é bombeado pelo pobre coração
Ele que degusta o gosto de imaginar tua saliva
Como combustível de atração, aceleração, combustão
Me perco facilmente em teus densos olhos
E teus doces sorrisos
E quase escapa de meus lábios um "eu preciso dos seus"
Dos seus ecos corporais em que de bom agrado estudaria até entender curva por curva
O poeta tem essa mania de parecer louco por suas inspirações
De querer tomar gota por gota de seus líquidos
Não foi você quem ficou preso para sempre
Foi eu.

A Libertinagem Da Bicha Nortista Onde histórias criam vida. Descubra agora