Ouvindo Liniker submergi

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Teu sopro de vida que corre pela boca e pela voz

escorre até os meus ouvidos.

Me sinto surfando no mar da ansiedade.

Essa pólvora que contamina o ar e me faz explodir eminente. 

Escorrego de vez pra dentro de uma crise.

E então mal consigo me ver refletido no espelho da vida 

Sou vampiro sem reflexo e alma.

Um ser para viver as margens dos textos e dos péssimos poemas.

Liniker tenta me salvar 

Como uma louca cheia de boias salva-vidas vermelho cor de meu sangue.

Mas o rio é corrente de ouro voluptuoso que corre a fio 

Pelo fio fino da minha falsa paz. 

Sou coberto de uma imensidão de sentimentos cujo 

Sou pobre demais para diferenciar quais são.

Meu coração queima mais que o inferno 

Minhas mãos tremem tímidas como dois furacões tímidos 

Sinto que vou morrer por este mesmo instante.

Mas não morro, estou vivo, pulsante e cheio de tempestades 

Guardados por de trás dos meus olhos. 

A Libertinagem Da Bicha Nortista Onde histórias criam vida. Descubra agora