Teu sopro de vida que corre pela boca e pela voz
escorre até os meus ouvidos.
Me sinto surfando no mar da ansiedade.
Essa pólvora que contamina o ar e me faz explodir eminente.
Escorrego de vez pra dentro de uma crise.
E então mal consigo me ver refletido no espelho da vida
Sou vampiro sem reflexo e alma.
Um ser para viver as margens dos textos e dos péssimos poemas.
Liniker tenta me salvar
Como uma louca cheia de boias salva-vidas vermelho cor de meu sangue.
Mas o rio é corrente de ouro voluptuoso que corre a fio
Pelo fio fino da minha falsa paz.
Sou coberto de uma imensidão de sentimentos cujo
Sou pobre demais para diferenciar quais são.
Meu coração queima mais que o inferno
Minhas mãos tremem tímidas como dois furacões tímidos
Sinto que vou morrer por este mesmo instante.
Mas não morro, estou vivo, pulsante e cheio de tempestades
Guardados por de trás dos meus olhos.
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A Libertinagem Da Bicha Nortista
PoetryPoemas que eu escrevo porque não sei lidar com o caos de existir e sentir. Em três vãos sentimentais: silêncio, Libertinagem e Fúria. Sobre meus encontros, desencontros, paixões. Sobre dias bons e ruins. Um diário poético de uma vida poética. A L...