Eu tenho me sentido constantemente querendo dar um tempo das coisas.
Eu tenho sentido um arder nos olhos durante dias inteiros.
Eu tenho me sentido um inteiro universo sem som.
Minhas estrelas estão explodindo em cadeia.
Eu, às vezes, nem sei quem sou e nem por quê estou aqui.
É tão raro eu me abraçar e me sentir verdadeiro e importante que, às vezes, eu só quero retornar aos braços de quem me enviou.
Acho que erraram o remetente
O destino foi alterado
O embrulho foi danificado
O interior desordenado.
Me sinto um rio inteiro em cascata de fogo descendo as corredeiras da minha garganta e carbonizando meu coração.
Às vezes, eu entendo os poetas que se mataram.
Às vezes, eu entendo todos que sentiram mais do que queriam ou puderam aguentar sentir.
Às vezes, queria estar com eles abraçando-os, olhando em seus olhos e dizendo o quanto eles foram maravilhosos.
Às vezes, eu quero morrer como eles
Mas sempre, em todas, às vezes eu quero ficar e escrever à alguém que talvez sinta o mesmo que eu
E pense que está sozinho nesse mundo enorme.
Não, você não está, estamos nós.
Respirando infinitamente o ar desse universo.
E eu amo você com todas as fibras do meu corpo e todas as cicatrizes da minha alma. Eu amo você.
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A Libertinagem Da Bicha Nortista
PoetryPoemas que eu escrevo porque não sei lidar com o caos de existir e sentir. Em três vãos sentimentais: silêncio, Libertinagem e Fúria. Sobre meus encontros, desencontros, paixões. Sobre dias bons e ruins. Um diário poético de uma vida poética. A L...