Poemas sem destinatário

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Quando eu olho pra você, tão bonito, minha cabeça dá um nó, e eu fico como, todo confuso com tudo isso que tá virando um redemoinho. Eu tenho um redemoinho no peito e isso queima, arde demais. Parece que tu és o álcool que limpa, mas arde e eu vicio, eu sou alcoólatra. Eu queria ser todo teu, todo momento. Eu quero ser teu, deitar e ser teu, mas eu não serei e isso é uma lâmina gelada, nossa eu sou um poeta, como você pode desaguar tanto carinho assim pra um poeta que nunca foi amado? a culpa não é sua de eu estar mergulhado nesse mel que são os teus detalhes, mas também a culpa não é minha por estar viciado nesse teu jeito todo doce, e nesse corpo gostoso, nessa voz ardente, nesse olhar estranhamente articulado, nesse papo que me envolve, nessa sedução que te escapa, porra até teus erros me atraem. Eu tô todo caidinho por você. Eu tô extremamente fodido e não é como eu queria.

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⏰ Última atualização: Jul 19, 2019 ⏰

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