Não sei escrever o que sinto
Então o que faço aqui?
Não sei o que devo fazer!
Sou incapaz de saber
É isso, é um poema de desistência
As vezes é preciso desistir
Não é grave desistir
Grave é lutar uma batalha que já foi perdida
É um poema do adeus mesmo que eu não vá embora
Vou deixar-me ficar e respirar sobre este adeus
Pois talvez meu espírito neste segundo atravesse meu corpo
E encontre toda a minha carne em chamas
Pois não sou ninguém
Olha o meu tamanho, um cheiro de podridão exala dos meus poros
Sou todo ruim
E não sei porque de um segundo para outro me senti assim
Pobre e sem força de lutar
Não tenho força pra lutar nem por mim
Então este poema é meu adeus
É um adeus à desistência
Pois desisto de tentar desistir
Lutarei até meus ossos quebrarem e meus músculos virarem pó
Desculpe -me este é o meu fim.
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A Libertinagem Da Bicha Nortista
ПоэзияPoemas que eu escrevo porque não sei lidar com o caos de existir e sentir. Em três vãos sentimentais: silêncio, Libertinagem e Fúria. Sobre meus encontros, desencontros, paixões. Sobre dias bons e ruins. Um diário poético de uma vida poética. A L...