Meu coração pula cordas de arame farpado
Chora dores do presente e do passado
Me lembro como sou fraco
Um desistente que fica na ponta da faca de persistir
É como ser a única gota chamada de lágrima que quer cair
Mas é puro suco gástrico, doloroso, famoso em corroer e ferir
Hoje me peguei pensando que sou horrível
Parece que as nuvens tomaram tons de pura escuridão novamente
Pareço estar dentro dessa nuvem maldita
A chuva não passa de minhas lágrimas
Que antes de chegarem ao chão
Secam e viram sal do mundo
Assim me torno todo imundo
E me afundo em mim mesmo
Em tudo que já senti, em tudo que agora sinto
Tenho medo de danificar o teclado com meus líquidos
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Libertinagem Da Bicha Nortista
PuisiPoemas que eu escrevo porque não sei lidar com o caos de existir e sentir. Em três vãos sentimentais: silêncio, Libertinagem e Fúria. Sobre meus encontros, desencontros, paixões. Sobre dias bons e ruins. Um diário poético de uma vida poética. A L...