Que se foda os poemas

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Quando eu penso em você, meu coração acelera

Minhas palavras serão simples

Porque esse amor é

É só meu, sempre foi sozinho

E eu não entendo nada dessa merda

Porque deus fez eu gostar de você?

Maldito sejam os anjos que me embriagaram desse amor que mais tem gosto de veneno

Um líquido maldito filho da puta

Eu te odeio com todas as minhas forças, porque eu te amo.

E não sei lidar

Eu me vejo caindo em um vão

E ele não tem fim

[Porque eu também não tenho]

Estou como um louco, digitando minhas palavras como bombas.

Seguro bem nas bordas dos olhos a lágrima

Única e tímida

Eu odeio sentir, isso.

Eu realmente odeio

Porque me mata, segundo por segundo.

Ah!!! Sou morte lenta e dolorosa

Meu peito arde, arde, arde. Pareço estar correndo sem parar e sem direção

Nunca fui tão honesto em minha escrita

Quero desaparecer, quero virar pó, quero me engolir.

Queria poder vomitar o veneno que bebi assim que vi teus olhos

O que você fez comigo? O que? O que? Me diz!

Que se foda os poemas, que se foda o amor

Contemple o nascer de uma nova fera, com olhar fulminante

Asas rasantes, corpo delirante e veneno mais mortífero que antes

Que se foda, esta merda que parece as fezes de um nojento

Que se foda você e o seu jeito que me encanta, seu corpo cor de dois dias de praia

Que se foda teu sorriso de cor cristalina e teus olhos de rio Tapajós

Que se foda todas as histórias que eu acreditei, que eu inventei

Que se foda toda esta merda de amar alguém, eu quero carne viva agora

Quero sangue cru, quero gozada na fuça e uma bala no meio do crânio

Magnânimo, que se foda o mundo inteiro, que se foda eu, o mais infeliz demônio do inferno celestial.

A Libertinagem Da Bicha Nortista Onde histórias criam vida. Descubra agora