O futuro que avisa, amigo é

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Desejo aos beijos que nunca te dei
Que voltem as bocas sedentas
Desejo aos músculos tesos
cheios de força que se toquem devagar
Desejo aos teus olhos que nunca vi
Ver um ao outro
A vista turva
Aquela vontade dura de sorrir
pelo toque da tua voz sonolenta
A mão trêmula deixa escapar o nevorsismo de querer tua digital me sujando
Pensei em você por um segundo e eu nem sei quem é você
Que coisa mais linda é essa dor que vou sentir ao entender
Que conversas o vento leva
e pessoas que nunca vieram não tem a obrigação de ficar
A dor vai estalar como madeira velha na madrugada
Meu olho reverbera algum sentimento incompreendido
Estou devastado, falo eu, um eu do futuro.

A Libertinagem Da Bicha Nortista Onde histórias criam vida. Descubra agora